sábado, 30 de maio de 2009

Dúvidas

Gostaria, mesmo, de entender o que passa na cabeça dos mancheteiros.
Chamam assassinos confessos de supostos, mas nunca deixam de referir-se a projetos de lei do Executivo como favas contadas.
Fundo Soberano, mudança na poupança, etc, etc etc, dependem do Legislativo para serem efetivados. Mas não para a mídia.
Será que sou só eu que me incomodo com isso?

sexta-feira, 29 de maio de 2009

CQC e o esfoliante

Sérgio Moraes, o deputado que se lixa, não gosta do CQC.
Acha-o "um grupo que faz jornalismo barato, com perguntas ofensivas e debochadas, tentando desmoralizar os deputados e a Casa". A casa, no caso, é o Congresso, não aquele inferninho que era de propriedade de Moraes, que lhe valeu um processo por lenocínio.
O deputado até ensina como deveria ser o bom jornalismo: "O bom jornalismo não se faz dessa maneira, mas com perguntas inteligentes e respeitosas". Deve estar pensando na criação da Unimoraes, recheada de cursos de comunicação social.
Eu tenho outra visão a respeito do CQC. Gosto, no geral, das perguntas que o programa faz aos políticos. São muito inteligentes, pois destacam fatos verídicos de maneira bem-humorada. Já as respostas...
O deputado poderia gastar um pouco menos do seu tempo praticando a auto-esfoliação e mais com a opinião pública. Afinal, retirar programas de grande audiência de circulação e limitar a liberdade de expressão é coisa de gente autoritária, como o Chávez. Um deputado de um país democrático não deve ser, ou é?

Pior a emenda

Um parlamentar da oposição assinar um projeto de emenda parlamentar pelo terceiro mandato de Lula já é ruim, mas assinar um projeto de emenda sem ler resta pior.
Não há mais esperança para o Congresso.

E não fecharam a porta

É um disparate alguém da área de segurança nuclear dizer que os procedimentos poderão ser revistos após o acidente em Angra 2.
Se quatro pessoas foram contaminadas porque o faxineiro, ou qualquer outro cujo cargo inclui limpar a tal sala, não fechou a porta, é evidente que mudanças precisam ser feitas. Até o Big Brother Brasil tem um sistema de segurança que impede que uma porta seja aberta sem que a outra seja fechada, por que não Angra.
Não sou, em tese, contrário a construção de usinas nucleares. O país possui imensas reservas de urânio e, relativa, experiência no manuseio de material radiativo. Depois de Goiânia, não havia registro de outros problemas graves neste campo.
Há, entretanto, outras soluções para o Brasil. Contaminante por contaminante, podemos utilizar carvão e petróleo como todas as nações desenvolvidas do mundo, ao invés de nuclear, como poucas. e ainda temos todas as alternativas ditas verdes.
E existe, também, a desconfiança quanto a competência da Eletronuclear. Não é porque ela diz que lida com uma energia segura e barata que devemos acreditar. Só aqui as usinas nucleares funcionariam assim eficientemente. Posso estar enganado pela minha péssima memória, mas estatal era um feudo de Roberto Jefferson antes dos eventos conhecidos como "Escândalo do Mensalão". O que é de assustar, políticos lidando com material perigoso.
Resumo da ópera, talvez seja a hora de fechar as portas de vez, não só da sala de resíduos, mas de todas as usinas por aqui. Pelo menos até que tenhamos políticos, e, consequentemente, técnicos nomeados por eles, acima de qualquer suspeita.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Jogada de mestre

No distante começo de século, afirmei que a aquisição da Time Warner pela AOL era uma jogada de mestre, pois eles estavam, com a troca de ações, trocando uma marca forte e com faturamento consolidado, maior grupo mundial de mídia, por vento, ou as expectativas de que empresas deficitárias (a própria AOL tinha grande valor em bolsa pelas possibilidades de que a internet tivesse outras regras econômicas, no qual o lucro seria um detalhe).
Os especialistas, quando do fechamento do negócio, discordaram. As bolsas mostravam que o grande beneficiados da fusão era o grupo jornalístico, cujas as ações subiram forte imediatamente após a divulgação da notícia. O provedor de acesso, ao contrário, viu as suas cairem, como se a lucratividade futura de seu empreendimento estivesse ameaçado.
A notícia de que o grupo dividirá as empresas novamente é mais um indicativo de que estava certo à época.
Se a AOL ainda existe para ser dividida, a culpa é dos acionistas da Time Warner, que deixaram sua empresa ser adquirida por mercadores de ar. O modelo de negócio da provedora de acesso já se mostrava perdedor no início do século, quando a banda larga estava se consolidando. Sua sobreviência deveu-se à empresa de mídia.
Não só na política, mas também na economia, o novo é um fato muito raro. Quem acreditou que a nova economia ditaria mudanças fantásticas, como a abolição de balanços equilibrados, quebrou a cara. Quem apostou nas boas práticas do passado ganhou. A novidade do caso foi o fato de que os sinais foram trocados. Os geeks apostaram no concreto e os vetustos donos de jornais e TV, no ar.
Ao vigário, um "pai nosso" foi ensinado.

Palavras ao vento

É muito bom, na minha opinião, que os governistas ameacem os oposicionistas com revelações de mal feitos da Petrobrás nos idos de FHC.
Provará, definitivamente, que a gestão política deve ser afastada da empresa.
Ou qual seria a razão para um crime que teria acontecido 8 anos atrás não ter nem ao menos sofrido investigação.
Se houve indícios de crime na gestão da Petrobrás durante o governo passado, a ministra Dilma, como presidente do Conselho da empresa, é responsável, no mínimo, por ter acobertado isso nos últimos anos.
Quero como a situação vai explicar isso ao povo.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Belluzzo

Dia primeiro de abril, e não estava mentindo, declarei que Belluzzo, o presidente do Palmeiras, tinha visão um tanto anacrônica do mundo.
Começo a pensar que a distorção talvez seja mais séria do que pensava. Não só contratou o Obina, aquele melhor do que o Eto’o, como está declarando que este será um sucesso.
Preocupante.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Novo vídeo-game na praça


Mas desta vez pensado para os mercados emergentes.
Tudo que é pensado para mercados muito restritos, hoje em dia, tendem a não dar certo.
Espero que a empresa tenha sucesso, mais por saudosismo, afinal o único vídeo-game que tive na vida era da Tec Toy, do que por qualquer outro motivo.
Utilizar a rede 3G parece-me uma boa sacada. Ao mesmo tempo que diminui a pirataria, reduz o custo de distribuição.
A esperar os resultados.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Petrobrás: para que a queremos?





Os dois vídeos acima são o programa Globo News Painel de sábado. Discutem a Petrobrás e a justiça, ou não, de haver uma CPI sobre ela.
Com base no que vi no programa e nos noticiários passados, fiz o questionamento que está no título do artigo.
A pergunta não é apenas retórica, a semi-estatal é vista como uma importante fonte de recursos para investimentos e um orgulho nacional, mas ela nos traz o retorno que deveria; o esforço de gerações para construí-la está sendo recompensado? Queremos a Petrobrás para pagar as contas ou para ser um bonito cartão de visitas.
Está claro para a maioria dos analistas que os preços do petróleo serão mais altos no futuro do que são hoje. O FMI, por exemplo, soltou um novo relatório sobre o assunto. Ter reservas, mesmo que pela incapacidade de ter utilizado o petróleo que temos até o momento, é um bom presságio para os anos vindouros, então.
E agora, porém, a Petrobrás dá lucro financeiro para o país? E estratégico?
Financeiro eu posso garantir que não. A confiar nos dados fornecidos pelo engenheiro Ildo Sauer, ela forneceu dividendos aos acionistas na ordem de 30 bilhões de dólares no biênio 2006-2007. Como o Estado é dono de cerca de 40% do capital, embolsou por volta de 12 bilhões , ou 6 bi anuais.
Nada mal, não? Mas quanto deixaria de par em juros se vendesse as ações e pagasse um pouco de suas dívidas? O valor em bolsa varia muito, foi de 270 a 100 bilhões de dólares apenas no ano passado, então vamos utilizar uma cifra intermediária, 150 bi.
Convertendo a parte do Estado, por volta de 60 bi, em dinheiro e abatendo da dívida pública, teríamos deixado de pagar mais do que os 6 bi anuais que recebemos como dividendo, ou seja, o povo está subsidiando a posse das ações por parte do governo com impostos. É isso que queremos, pagar para ter o controle acionário da empresa?
Do modo como está estruturado o controle da Petrobrás atualmente, e creio que foi sempre assim, ela é mais um ônus do que um bônus para o cidadão comum. Se a queremos como uma fonte de lucratividade, tem que pagar mais dividendos para os acionistas. Se para difundir tecnologias e prosperidade, deveria ser mais aberta ao escrutínio público e não se cercar de patentes e segredos. Se para extrair petróleo, unicamente, deveríamos vendê-la e deixar que haja competição com todas as demais petrolíferas.
A função de um governo é produzir bem-estar, não petróleo, aviões ou salsichas. Enquanto está exercendo funções acessórias, não se preocupa com o principal, e perdemos todos.
Que o circo dos próximos meses sirva para a reflexão. Qual das funções está o governo exercendo?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Bravatas oleosas e negras



Este bigodudo que aí em cima está é o senador Mercadante.
Esta patética argumentação que promoveu para dizer que é contra a investigação da Petrobrás pela CPI- ou era, ou seria, ou sei lá -, incluindo ilações sobre as "reais intenções da oposição", é só mais uma prova do meu maior erro em todos os sufrágios dos quais participei.
Sim, um dos votos que elegeram Mercadante ao Senado foi meu. O único voto que o PT logrou entre os que eu dei na vida resultou nisso. E ainda há quem pegunte porque não gosto do partido.
Nem vou tentar explicar o que se passava na minha cabeça quando cometi a improbidade eletiva. O dano foi causado e não há desculpas.
O chefe do Bigode relatou, certa vez, que na oposição "dizemos bravatas". Completo, na situação eles também dizem. Primeiro o senador tentou imputar ao PSDB a intenção oculta de privatizar a Petrobrás - o que, infelizmente, não é verdade; ninguém quer assumir este ônus perante a opinião pública, embora seja uma idéia muito boa a venda - e, diante da falta de provas para sustentar o que falava, mudou o discurso, dizendo ser contra para deter um desejo oposicionista de impedir mudanças na lei.
Fora isso, seria louvável da oposição. Com pouco mais de uma década, a legislação petrolífera brasileira conseguiu fazer a indústria sair da quase paralisia para a que mais investe no país. E trouxe capital e tecnologia do mundo inteiro. Agora se vem com essa idiotia de mudar o regime, pois os grandes produtores do planeta utilizam outro. Querem que nos espelhemos em Venezuela, Arábia Saudita e Irã? Fala sério.
Pelo jeito, haverá CPI e ela será um circo. O mestre bigodudo da argumentação pretende estar lá. Espero que apareça muito. Quanto mais mostra a cara, menores as chances de retornar na eleição de 2010.
Se só para isso, a investigação já terá valido. Se, como efeito colateral, não mudarem a legislação e venderem a imprensa, mudo minha orientação religiosa. Gritarei todos os dias: Deus seja louvado.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A minha pode ser bem purinha

O preconceito anda diminuindo hoje em dia, graças a propaganda positiva de apreciadores do outro lado do Atlântico - na Europa até a Velho Barreiro é querida e a 51 tem preço de Red Label.
Então um brinde a todos, pelo dia da cachaça, e desce mais uma.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Nada mais natural

O ministro das Comunicações pediu para os jovens largarem a web e voltarem ao rádio e tv.
Típico do autoritário a dica.
Quanto mais controlada e de mão única é mídia, melhor para os políticos, principalmente aqueles que se lixam para a opinião pública.
Não sou político, e prezo a internet porque não é unidirecional, mas indicarei um programa de tv, como o ministro. Mas sugiro que o assistam aqui.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sem comando

O sono e a preguiça impedem-me de escrever muito hoje.
Fica a pergunta, aquela que não é candidata, segundo o TSE, e não pretende fazer uso político da doença, apesar de ter marcado uma entrevista com apresentadora da rede Globo, não deveria pedir licença de suas funções?
Temos um presidente que não gosta de governar, um vice adoentado e uma ministra da Casa Civil, a capitã do time, idem.
Quem está botando ordem na bodega?
Será que está havendo batuque na cozinha?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Família feliz

Então tá, houve uma inversão.
Mas fica a dúvida, por que os Gomes gostam tanto de levar familiares em viagens oficiais?
Ou será que o senhor Ciro foi a Nova Iorque a passeio com passagens pagas pela Câmara?

Um natal sem fim

Em 18 de maio de 2007, dois anos atrás, portanto, o economista Luiz Gustavo Medina perguntava-se se os deuses não estariam loucos (ouça aqui). A Bolsa - e cá está demonstrada a imutabilidade dos índices, em uma coincidência incrível - chegava a 52 mil pontos, o dólar valia menos do 2 reais, após ter chegado a quase 4, e vivíamos o "conundrum" mundial de Greenspan.
Nada disso era o motivo de espanto de Medina. O que o intrigava era o fato de um ás do mercado financeiro ter afirmado que era hora de investir na economia real. Armínio Fraga, o ás em questão, teve um bocado de contratempos de lá para cá, mas o fato de causar tal comoção investir nas empresas brasileiras é sintomático. E nada de muito substancial mudou desde lá.
Os impostos continuam escorchantes, leis trabalhistas malucas e risco maior do que o do mercado de capitais. Por que investir na economia real então?
É, os deuses poderiam não estar locucos, mas talvez Armínio estivesse.

Observação: Na seqüencia do áudio há uma entrevista do diretor de Tropa de Elite, José Padilha, antes da finalização do filme.

domingo, 17 de maio de 2009

La verdad está lá fuera

Beira o mistério o caso da Argentina, que involuiu durante o século passado, e parece que segue o mesmo ritmo neste.
A explicação, como quase sempre, está na política.
Como mostra uma pesquisa à qual o Estadão faz referência hoje, os argentinos admiram os políticos brasileiros. Se isso não bastasse para dar o tom da tragédia, perguntados a dizer quais políticos estrangeiros votariam para presidente argentino, acham que as melhores opções entre as disponíveis são Lula, com 25% das preferências, e Chávez, com 23%.
Ainda há alguma dúvida de porquê eles estão indo de mão a pior, Balu.

sábado, 16 de maio de 2009

Agora temos uma CPI

O histórico recente da instituição, porém, não nos permite antever que as mazelas da maior empresa brasileira serão exportas e sanadas.
Muita mídia e pouco trabalho vem sendo a máxima dos trabalhos que vieram a público neste ano.
Ouvi falar das CPIs das escutas telefônicas, da pedofilia, etc, etc, etc.
Resultados práticos? Nenhum.
Resta-nos, aqueles que pagam a conta da investigação, torcer que esta seja diferente.
A esperança é a última que morre.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Petrobrás e a responsabilidade

É um tanto quanto difícil fazer textos longos sobre o nada, portanto me absterei desta tarefa.
Farei um curto comentário sobre a, possível, CPI da Petrobrás.
O governo está tratando a tentativa de instaurar essa comissão como um crime de lesa-pátria - ou lesa-majestade, o que preferirem -, mas não vejo momento mais adequado para que se faça uma investigação sobre a empresa.
A despeito das denúncias de improbidade administrativa, das mudanças fiscais suspeitas e qualquer outra mazela que possa ser encontrada, devemos lembrar que o governo pretende mudar o marco legal da exploração petrolífera no país.
Algo grandioso como isso não pode ser levado a cabo com suspeitas de o principal ator, que seria beneficiado pelas alterações no roteiro, ser um canastrão incompetente.
Se a Petrobrás é uma empresa que não resiste ao escrutínio de suas práticas administrativas, como diz Gabrielli, a CPI não é apenas um desejo da oposição; é uma necessidade de seus acionistas, e, como a grande parte das ações pertence à União, do país, conseqüentemente.
Irresponsabilidade é, ao contrário do que diz Lula, não fazer as averiguações cabíveis.

Amostra do que vem por aí



O vídeo acima demonstra o crime que as "autoridades" racistas estão promovendo no país.
Querem obrigar parcelas da população a viver conforme seu fenótipo, patrulhando-as ideologicamente, obrigando que grupos raciais - já, devidamente, negados pela ciência- formem-se.
Se há a legitimidade dos grupos de pressão em uma democracia, há também o reverso da moeda, o rent seeking, exemplificado pelas medidas que Carlos Santana defende. Grupos conseguirão vantagens injustificadas.
Ao afirmarmos que, hoje, os afrodescendentes (e como já afirmei neste blog, a categoria é ampla, pois nossa espécie gerou-se na África) devem ser compensados pela escravidão em época anterior a de nossos bisavôs, devemos considerar todas as realizações do Estado, desde aquela época, ilegítimas, revogando-as, portanto.
Racializando problemas que não são raciais, mas sociais, consiguiremos apenas dar a luz a distorções. A justiça não será feita, a injustiça, porém, encontrará campo fértil para prosperar.
Obrigar um indivíduo a agir conforme um modelo é a cartilha dos movimentos totalitários. Estamos os vendo prosperar e nos calamos. Chegará a hora em que não haverá mais a possibilidade de gritar contra a injustiça, e os injustiçados seremos nós.

Trabalho animal

Do jeito que anda a crise, vai fazer fila na Globo para concorrer a vaga de chimpanzé.
Parece que os daquela espécie estão sendo melhor tratados do que os da nossa.
Há, entretanto, algo de pobre na Dinamarca, de tanto ver Monkey Business na NatGeo, não sou favorável à utilização destes animais para filmagens.
Por que colocar animais irracionais se podemos ter o mesmo efeito com os racionais?
Basta achar os adequados, capazes de agir como chimpanzés. É só fazer o teste:


















































Caso tenha passado, procure o recursos humanos da Globo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Pena de morte

Já declarei que sou contrário à pena de morte inúmeras vezes, aqui uma delas.
Algumas notícias, entretanto, fortalecem ainda mais minha convicção. Esta é uma.
Mesmo não acreditando na existência de Deus, tenho certeza que os humanos não podem assumir a função.
A injustiça será quase uma certeza.

Não temos, mais, marechais


Diz o Estadão: Morreu hoje no Rio de Janeiro, aos 108 anos, o marechal Waldemar Levy Cardoso, o último marechal vivo no País.
O que podemos extrair da notícia? Duas coisas: a ruim, o último marechal vivo não o está mais, ou seja, para morrer basta vivo estar. A boa, não nos envolvemos em guerras a tanto tempo que ninguém mais foi alçado ao macheralato.
Espero que as coisas fiquem assim mesmo. Feliz do país que não possui marechais.
Mais feliz ainda aquele que possui bons políticos, mas aí é outra fase.

Ps: Outra coisa que se apura do texto é que o homem era meio chegado ao golpismo, mas como dizem que todo morto é santo, não nos aprofundaremos nisso.

Economia do Kindle DX


Pensemos um pouco; como é possível, em uma sociedade cada vez mais letrada e na qual a informação é essencial, os jornais estarem passando por uma crise financeira nunca vista?
A resposta está na inadequação da mídia à proposta do veículo, ser um meio de informação.
Há muito, os jornais deixaram de ser fonte primária de informação. Eles são utilizados, atualmente, como passatempo dos anciãos e como suporte de colunistas opinativos. Ao grande público, todas as notícias "frescas" chegam por meios eletrônicos.
Neste cenário, não é de admirar-se que as receitas estejam declinando e o número de assinantes, cadentes. A maioria dos jovens não conseguem encontrar valor nos jornais.
É aí que entra o Kindle DX, anunciado para o terceiro trimestre, que une as vantagens da velocidade de transmissão de informações da mídia eletrônica com a comodidade de leitura do papel eletrônico (explicação de como funciona, em inglês), em uma tela de 9,7 polegadas. Podendo agradar aos jovens e aos anciãos, no lado do consumidor.
Para os produtores de conteúdo, abrem-se uma enorme oportunidade. Jornais têm um monopólio natural, daí a pouco quantidade de empresas que cada localidade pode conter, devido ao gigantesco custo de entrada. O maquinário é investimentos pesadíssimo, e os lucros, quando vêm, demoram anos para chegar. E os custos de manutenção do parque fabril e da distribuição do produto final também são muito altos.
É visando se livrar desse último que três dos principais jornais dos Estados Unidos oferecerão, segundo Kenneth Li, do Financial Times (em reportagem reproduzida pelo Valor Econômico), com desconto, os leitores eletrônicos como parte da estratégia para ampliar as receitas digitais.
The New York Times, Boston Globe e The Washington Post utilizarão, em escala experimental, o Kindle DX em regiões onde a entrega em domicílio está indisponível. Podendo ampliar a base de clientes, sem ampliar os custos de distribuição na mesma proporção, pois ela é feita através das redes operadas pelas empresas de telecomunicações que já suprem de serviços a Amazon, distribuidora do aparelho.
Este pode ser o último sopro de esperança para os grandes grupos de mídia, hoje, baseados na impressão de tinta em papel. Se funcionar, beneficiará a muitos, se não, muitos outros blogs estarão concorrendo com o meu em um futuro não tão distante.
Veremos o que ocorrerá.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Para os pombos tudo ou, ao menos, milho

Só para constar, dêem uma olhada nesta postagem do Reinaldo Azevedo e nesta minha.
Enquanto isso, nós, ou nossos representantes, a fazer loas aos programas de transferência de renda e ao emPACado, aqui e lá fora. Ou, como diz Zé Geraldo, dando milho aos pombos.


Amorim no Hard Talk

Com o início das atividades do canal MRE no Youtube, ontem, temos acesso a pérolas como esta entrevista de Amorim à BBC:



Como sempre, é muito mais difícil convencer os estrangeiros do que os nacionais dos "milagres" que a administração Lula está fazendo no país.
Amorim tentou; Jonathan Dimbleby não parece ter saído convencido. Ainda bem, pois, como de hábito, as "realizações" apontadas estão no campo das promessas. O ministro teve a coragem de apontar as obras de infraestrutura financiadas pelo governo como um fator de crescimento (faltou usar o termo PAC). Disse mais, que aqui não temos o preconceito ideológico que impede os países da Europa e América do Norte de interferir na economia.
Em que mundo vive o topetudinho? Será que ele está falando dos mesmos países que estão intervindo loucamente há muitos meses? Ou será que ele também Life on Mars?
Destaque para a saia justa ao tentar explicar se a afirmação de Lula - de que a crise tinha sido criada por gente branca de olhos azuis - era apenas boba ou racista. Resposta do entrevistado, nem uma nem outra, era uma metáfora.
Pergunto eu, então, a metáfora foi apenas boba ou foi racista?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Apesar de tudo e todos, a globalização segue

As reações furiosas contra a globalização seguem, mas segue também o objeto delas.
A Islândia, apontada como vítima da vez, principalmente seu governo passado, resolveu que há uma forma de proteger-se de problemas futuros, aprofundá-la.
Até mesmo os que a detestam, como fazia Milton Santos, admitem que há muito que ela poderia fazer para melhorar o mundo. Só que pensam em um "outro mundo possível", traduzindo, menos capitalista e livre.
Sou entusiasta da globalização. Cedo ou tarde ela acabará destruindo essa besteira que é a pátria. O problema é que esse avanço mede-se em gerações, e não em anos, tornando-me um mero resquício de pó, quando ela chegar ao ápice.
Mas, se houver vidas pós-essa, estarei me regozijando.

Relativismo cultural: pense bem antes de apoiá-lo

Muitos no Ocidente, que se dizem progressistas, apóiam o relativismo cultural a ferro e fogo. Para eles, não podemos interferir nas opções culturais. Teremos que conviver com isso, isso e isso; calados.
Em certas ocasiões, penso: Não seria o caso de condenar os relativistas a viver nestas sociedades tão avançadas?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cidade limpa,segura e bonita

Há três anos circulou a primeira notícia sobre o que viria a ser a lei Cidade Limpa; no momento, ninguém acreditava que isso pudesse ocorrer, incluindo eu, é claro. No dia seguinte estourava a rebelião do PCC, e a grande maioria acreditou que era o Julgamento Final; os que duvidaram confirmaram o Apocalipse na segunda-feira seguinte,. Por volta deste período, Chico Buarque dizia que São Paulo é detestável, arquitetural e urbanisticamente falando.
Como vemos, São Paulo era, 3 anos atrás, mais suja e violenta que hoje, e ao menos tão detestável quanto, mesmo com algumas mudanças como a ponte estaiada e a praça Victor Civita. Como vemos, as melhorias incrementais acontecem, mas não na velocidade que gostaríamos. Um problema é que talvez sejamos muito exigentes conosco.
Em 2000, inaugurou-se a Millenium Bridge com cobertura internacional e louros à genialidade dos autores. Em julho de 2005, ocorreram ataques terroristas que foram, por qualquer ângulo abordado, piores dos que nos assolaram. Em outubro de 2005, estive por lá. Fui furtado ao chegar, visitei a ponte (uma pinguela chique) e andei pela cidade, que exibe cacofonia na arquitetura também e poluição visual, cheia de placas para todo lado, com anúncios mil, e até comércio de rua; ofereceram-me uma coxinha em bom português brasileiro.
Como vemos, não é só no Natal frio que estamos nos aproximando do primeiro mundo, mas em muitos itens. São Paulo é tão detestável quanto qualquer metrópole de bom tamanho. Não chegamos ainda ao título do artigo, mas chegaremos lá. Isso, como diz Tutty Vasquez, o povo não vê.

Ainda me candidato ao cargo

Falei isso a muito tempo, o a Doutrina Bush, e o seu Eixo do Mal, foram um tiro n'água.
Agora um especialista diz o mesmo.
Ser especialista está cada vez mais fácil, não é preciso dizer nada além do óbvio.
Outras dessas e candidatar-me-ei à função, parece haver uma carência.

sábado, 9 de maio de 2009

Montesquieu e Leal dizem o mesmo, com razão

Texto de Saul Tourinho Leal, que pode ser acessado pela internet, trata da maior visibilidade do Supremo Tribunal Federal, e de como ela levou à transformação de ministros em pop stars e figuras non gratas.
Há nele, no entanto, um trecho que quero destacar, pois está no cerne de muitos das mazelas nacionais. Diz o jurista:
"O Brasil, de pouca originalidade na criação dos próprios institutos jurídicos, é pródigo em importá-los, descaracterizando-os.
Os Estados Unidos tributam basicamente a renda. A Europa, o consumo. O Brasil tributa os dois. A Alemanha criou a cláusula de barreira que impedia a posse do candidato filiado a partido que não ultrapassasse-a. No Brasil, o instituto permitia a posse e todas as vantagens dela decorrentes, mas impedia o parlamentar de trabalhar. As affirmative actions, logo no Brasil, teve como critério a cor da pele. Nos Estados Unidos, quanto aos tipos de controle de constitucionalidade, vigora o controle difuso. Na Europa Continental, o concentrado. No Brasil, os dois. No caso da adoção da doutrina da "sociedade aberta dos intérpretes da Constituição", mais adiante tratada, seus defensores são adeptos da visão procedimentalista, que reduz a discricionariedade do Poder Judiciário no exercício da jurisdição constitucional. No Brasil, uma Corte substancialista o adota. Criatividade com institutos alheios, como se vê, não falta."
Montesquieu escreveu:
" A lei, em geral, é a razão humana, uma vez que governa todos os povos da terra; e as leis políticas e civis de cada nação não devem ser senão casos particulares em que se aplica essa razão humana. Elas devem ser tão adequadas ao povo para o qual são feitas que será um grande acaso se as leis de uma nação forem convenientes a uma outra. É preciso que elas se relacionem com a natureza e com o princípio de governo que é estabelecido ou que se quer estabelecer, quer elas o formem, como fazem as leis políticas, quer elas o mantenham, como fazem as leis civis. Devem se relacionar com o físico do país; com o clima gelado, tórrido ou temperado; com as qualidades do solo, com sua situação, sua extensão; com o gênero de vida dos povos, lavradores, caçadores ou pastores; devem se relacionar com o grau de liberdade que a constituição pode suportar; com a religião dos habitantes, com suas inclinações, com suas riquezas, com sua quantidade, com o seu comércio, com os seus costumes, com suas maneiras. Enfim, elas têm relações entre si, têm relações com sua origem, com o objeto do legislador, com a ordem das coisas sobre as quais são estabelecidas."
Na verdade, desde sempre, há um descasamento entre o desejo das elites, transplantar a civilização européia para os trópicos, em especial a francesa, e os costumes do brasileiro comum, mais identificado com o centralismo ibérico que via no seu dia-a-dia. Cada mudança que tentam introduzir na legislação amplia o fosso.
A Constituição Federal foi escrita no espírito do parlamentarismo, mas, sempre que chamada a opinar, a população reitera sua vontade de ser comandada por um presidente forte. Se queremos viver em uma democracia, não há de se combater a vontade do povo.
Não somos um país europeu, feliz ou infelizmente, temos que conviver com isso. Cabe-nos tentar fazer o melhor com o Brasil que possuímos, não importar soluções muito bonitas em outros cantos; ficariam deslocadas nestas paragens.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

De Grandis ficou louco ou terei sido eu?


Uma pessoa que é paga para, supostamente, "defender os direitos sociais e individuais indisponíveis dos cidadãos perante o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, os tribunais regionais federais, os juízes federais e juízes eleitorais. O MPF atua nos casos federais, regulamentados pela Constituição e pelas leis federais, sempre que a questão envolver interesse público, seja em virtude das partes ou do assunto tratado. Também cabe ao MPF fiscalizar o cumprimento das leis editadas no país e daquelas decorrentes de tratados internacionais assinados pelo Brasil. Além disso, o Ministério Público Federal atua como guardião da democracia, assegurando o respeito aos princípios e normas que garantem a participação popular" não pode dar uma declaração de há "apego excessivo" aos direitos fundamentais.
Se vocês acompanham-me faz um tempo, devem se lembrar que declarei ter perdido minha fé neste país, o Brasil, quando Lula reelegeu-se. A honestidade deixou, definitivamente, de ser um valor positivo para quem apoiou, e foi a maioria da população, um mentiroso contumaz para o cargo mais importante de nossa hierarquia política.
Devo declarar que agora estou vivendo nas raias do desespero, as coisas pioram a cada dia. Deputado que não se preocupa com a opinião pública, parlamento que não obedece a lei que ele mesmo cria e defensor dos direitos fundamentais que os acha excessivamente estimados.
Eu devo estar alucinando, será meu nome Sam Tyler?



Update: Leiam o texto do Reinaldo Azevedo sobre o comentário do procurador, mas um daqueles imperdíveis. Se ainda tivesse esperanças no futuro do Brasil, seria por haver espaço para que essas opiniões circulem, mais estamos no ramo do se...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Golpe a caminho


“Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege".
Sérgio Moraes (PTB-RS)


Guardem a face deste homem aí de cima. Ele é o autor da frase em negrito, na qual diz que não liga a mínima para nós.
Não verdade, ninguém tem a obrigação de ligar para nossa opinião, a não ser nossos funcionários, como é o caso dele. Recebe muito bem, para fazer a nossa opinião ser transformada em leis e para impedir que o Executivo e o Judiciário cometam desmandos com os recursos públicos, nossos então.
E o pior é que o rapaz aí, contra quem pesam sérias acusações na Justiça, era o presidente do Conselho de Ética da Câmara até o ano passado. Continua membro do Conselho, e acha que o deputado do castelo não fez nada demais. Relatou pela inocência do homem.

Isso tudo, porém, é fichinha perto do que ocorrerá caso o novo golpe urdido pela cúpula partidária no Congresso conseguir o seu intento de aprovar a reforma política que eles pretendem.
Querem enfiar goela abaixo do eleitor o voto em lista fechada e financiamento público de campanha. Em outras palavras, congelar o status quo atual para a eternidade como a representação política dos brasileiros.

Se hoje, tendo que disputar o voto dos brasileiros, o "nobre" deputado, em cuja casa moças de família não deveriam passar nem perto, age com tal desprezo pela opinião pública, imaginem quando estiver blindado da disputa eleitoral, devendo buscar, apenas, um lugar favorável nas listas no interior de seu partido.

E os partidos não terão sequer o trabalho de buscar financiamento externo. Bastará que esperem os recursos públicos pingarem nas suas contas, com o detalhe de que a maior parte dos recursos será destinado aos que já são representados no Parlamento.

Se, agora, temos a voz rouca das ruas, caso esta estrovenga passe, não teremos nada. Farão o que bem entenderem sem prestar contas a ninguém. O que já está ruim, piorará muito.

E o pior é que eles não precisam se preocupar, afinal eles reelegem-se.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nova experiência

Tentando aprender a usar o Wordpress.
Não sabia do que falar, então falemos de futebol.
Vejamos no que vai dar. Por enquanto, tudo que tento fazer não funciona.
Endereço: http://turmadoamendoim.wordpress.com/

Ética ou educação

Há inúmeras tentativas de explicar o porquê de a Europa mais ao norte, e seus filhotes, como os Estados Unidos da América, ser mais desenvolvida do que o resto do mundo. Martinho Lutero (o da ilustração) é considerado um diferencial importante. A mais famosa tese a enveredar por esse caminho, sem dúvida alguma, está expressa em A ética protestante e o espírito do capitalismo, de Max Weber, que imputa uma essência religiosa à maior capacidade econômica encontrada por aquelas paragens.
Existe, ao meu ver, entretanto, uma falha nesta visão. Muitos dos países luteranos foram extremamente pobres durante muitos anos após a massificação dos ensinamentos éticos do monge. Os tão celebrados países nórdicos são o melhor exemplo. A Suécia foi um emissor de imigrantes para o continente americano importante durante décadas, como provam os sobrenomes mais comuns do meio-oeste norte-americano.
De modo análogo, a Itália, ou o território que viria a sé-la, abrigou as potências econômicas comerciais do Iluminismo e a península ibérica dominou o mundo durante o período denominado das "Grandes Navegações", mesmo sobre o peso moral da Igreja Católica tradicional, ou, talvez, se formos ser deterministas com relação à tradição religiosa, por causa dele.
Na minha opinião o grande diferencial está, sim, em uma inovação de Lutero, mas no campo das políticas públicas associadas às necessidades de uma ligação direta com Deus, como ele pregava, sem a intermediação necessária dos pregadores, como a relatada neste exerto, retirado de um artigo sobre o monge:
Entre as renovações que propôs, Lutero advogou pela alfabetização maciça e indistinta: cabia aos pais levar os filhos – e as filhas, novidade radical – para as escolas, além de tratar também da alfabetização dos empregados. “Lutero propõe mudanças tanto na organização do sistema escolar, tratando de questões sobre currículo, métodos, formação de professores e financiamento, como defende novos princípios e fundamentos para essa educação”, diz Luciane Muniz Ribeiro Barbosa.
O fato de ter grande parte de sua população alfabetizada em um momento histórico em que educação passou a ser um diferencial deu o impulso inicial para aqueles países de religião dominante protestante. Foi a eles permitido um treinamento fabril mais rápido e eficaz e o desenvolvimento da indústria de serviços elaborados, como o setor de seguros e financeiros, que só agora, junto com a disseminação da educação formal, começam a espraiar-se mundialmente.
Creio que a prosperidade econômica foi uma externalidade positiva da educação propagandeada por Lutero, não de uma ética especial dos países que o ouviram. Um bom laboratório para testar minha tese é o nosso país. Continuamos tendo a "malévola" ética católica, mas os índices de analfabetismo estão caindo. Veremos se haverá, ou não, um aumento da riqueza geral.

Das mais celebradas, por razões óbvias, contribuições nórdicas ao nosso continente

Será o mesmo? Ontem e hoje?

Nosso presidente é mesmo engraçado. Não sei se tem problemas cognitivos ou se é apenas cara-de-pau, mas o certo é que mandou esta, ontem, em reportagem do Estadão. Disse que não entende por que dois políticos de uma mesma região, por serem de partidos diferentes, não se entendem e evitam levar benefícios para o Estado. "Às vezes o que se vê é que um tenta sabotar o outro, de forma a impedir que o progresso avance", afirmou.
Ele não é a mesma pessoa que confessou ter feito bravatas quando estava na oposição?
Deve ter havido uma abdução alienígena no Planalto, onde, diga-se de passagem, o avistamento de ovnis só é menor do que em São Tomé das Letras. Ou então a CIA está envolvida. O certo é que alguém trocou nosso presidente.
A verdade está lá fora, mesmo. Tu-ru-ru.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Tranquilizador

Lula disse, certa vez, que o vendaval lá de fora chegaria aqui como uma "marolinha", logo depois de afirmar que o tsunami não atravessaria o Atlântico. Nós todos vimos como o mar quebrou muito mais forte do que o esperado pelo presidente.
Ao menos os cientistas descartam mais vendavais aqui. Imaginem a repercussão que eles teriam por lá. Era capaz de o mundo não suportar.
Como diz o Tutty Vásquez, isso o povo não vê.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Grego caiu

O presidente Grego, final e felizmente, deixou a Confederação.
Mas será que o país recuperar-se-á de sua administração algum dia?

Pré-sal: nova era?

Os ares de Brasília, definitivamente, não fazem bem ao Lula da Silva.
"Nova Era" devido ao início de operação do pré-sal, faça-me um favor.
Consultemos o Houaiss, para a palavra era:
1 período de tempo que serve de base a um sistema cronológico e que se inicia por uma data memorável
Ex.: e. cristã
2 período de tempo, ger. longo, que começa com um fato histórico novo, notável ou marcante, ou que origina uma ordem diferente no curso dos acontecimentos
Ex.: a e. espacial, a e. do cinema
3 época histórica com características próprias e intransferíveis
Ex.: a e. napoleônica, a e. dos imperadores romanos
4 numeração que indica um ano ou certo número de anos
Ex.: a e. de 1992, a e. dos anos 1960
5 qualquer período de tempo
Ex.: aquele indivíduo pertencia a outras e.
6 Rubrica: cronologia, geologia.
unidade geocronológica formal posicionada hierarquicamente abaixo de éon e acima de período [Cada era inclui dois ou mais períodos, durante cada um dos quais um sistema de rochas foi formado.]
7 Rubrica: cronologia, geologia.
tempo durante o qual as rochas do erátema correspondente foram formadas
8 Rubrica: cronologia, geologia.
intervalo de tempo geológico correspondente ao erátema



Poderia ser um marco deste porte, talvez, o início da exploração oceânica, boas três décadas atrás. Ou a conquista da autossuficiência, muito propagandeada, mas não efetivada. Mais do mesmo não consiste início de nada.
"Nunca na história deste país", entretanto, a gramática e o vocabulário foram tão mal empregados.

Hoje tem eleição

O basquetebol decide hoje quem será o comandante da confederação pelo próximo mandato.
O atual presidente, Gerasime Bozikis, chamado de O Grego, traz no currículo o seguinte desempenho, retirado da reportagem da Folha Online: "A seleção masculina não se classificou para Olimpíadas na gestão Grego. A equipe feminina, vice-campeã dos Jogos de Atlanta-96, o último antes de o dirigente ascender ao poder, amargou o penúltimo lugar em Pequim-08, ficando à frente só do Mali".
O competidor é um ex-aliado, e presidente da federação gaúcha, Carlos Nunes. Como esteve no grupo até bem pouco, divide os lauréis ganhos com o senhor vindo da terra dos filósofos. Com ambos, a modalidade que já foi a segunda em importância, no Brasil, só fez cair.
Resumindo: as perspectivas para o futuro são negras para a bola ao cesto.

domingo, 3 de maio de 2009

Constatação

Povo e Estado não estão preparados para eventos como a Virada Cultural.
Algum dia talvez cheguemos lá.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A revolta está fervilhando




A revolta está crescendo.
Como disse recentemente, o povo demora para mexer-se, mas, quando o faz, é em turba e com requintes de crueldade.
Os nossos políticos estão brincando com fogo, apenas porque sempre o fizeram. As situações mudam, as atitudes devem mudar junto.
O aviso já foi dado, aproveita-o quem quiser.