segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Culpa da privatização. Será?

Vi muita gente dizer que o desastre de Mariana está diretamente ligado à distante privatização da mineradora Vale do Rio Doce, hoje Vale.
Tudo seria fruto da ganância e da irresponsabilidade.
Pode até ser que estas tenham sido muito importantes na geração do desastre, mas convém lembrar que o governo não pode empurrar tudo na conta da iniciativa privada, mas é óbvio que não é assim. Além da participação direta na empresa, o Governo Federal dispõe das Golden Share e até de ingerências mais furtivas, de modo que continua detentora de poder de comando na empresa.
Teria também o dever de fiscalizar o que as empresas fazem nas lavras, o que parece não estar ocorrendo.
Como vemos, o uso político do desastre está em pleno uso, inclusive para culpar as privatizações indiscriminadamente, mas ninguém pode ligar um fato ocorrido há quase duas décadas sem levar em conta as ações do Estado nesse período estará apenas sendo hipócrita e desonesto.
Se a culpa é dos capitalistas malvados, não estão sozinhos na maldade. Muito estatista bonzinho mexeu nessa cumbuca. Para o bem ou para o mal.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Ainda mais elementos

Lembram daqueles posts?
Pois bem, ainda mais elementos para corroborá-los.

Faça sua escolha

Entre um e outros (outro um e outro dois - que foi estatizada e mudou de nome), quem lhe parece ter a visão de estadista, quem está campanha permanente e não conhece a diferença entre o público e o privado.

Credibilidade

Os advogados de Delcídio estão querendo macular a credibilidade do depoimento premiado de Cerveró - como se o indivíduo precisasse de mais máculas na imagem -, mas uma coisa é certa, as ações do senador conseguiram realizar justamente o contrário.
Pouco importa a verossimilhança do que esteja delatado, a informação vale quatro milhões e uma fuga no ato, além de prestações mensais de 50 mil.
Tanto dinheiro leva-me a acreditar piamente nas palavras de Cerveró.
Ele recebeu uma dose cavalar de credibilidade instantânea.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Conversa para boi não dormir

Tentando entender essa história do Bumlai, procurei, na internet, pelos valores aproximados do que representam.
O único valor de embrião que encontrei foi de 500 reais a "peça", o que geraria a necessidade de algo como 24 mil embriões para pagar o empréstimo do amigão do Lula, o que por si só faria do fazendeiro um dos maiores produtores de embriões do mundo.
O teríamos um montão de estressados. Vacas e bois do Bumlai não teriam tempo para dormir, ficariam dia e noite no mister de fazer futuros bebês e as vacas do Grupo Schahin teriam que ser prioritariamente barrigas de aluguel, e, portanto, não ter aquela genética toda de início.
Não sei quanto a vocês, mas algo não me cheira bem nessa estória. E, ao que parece, também para o Juiz Moro e a Polícia Federal.