quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Das liberdades de recepção

Fez muito bem o ministro Dias Toffoli ontem, liberdades políticas não podem ser separadas das liberdades de escolha mais prosaicas.
O mesmo governo que pretende retirar a legitimidade das pessoas para escolher os programas que assistem acredita que elas são boas em escolher governos. Isso não pode ser verdade, é uma questão de lógica básica.
Ou o governo aceita que os indivíduos têm discernimento ou pede,como diria Nascimento, pra sair, pois foram eles mesmos que o colocaram lá. O discernimento é o mesmo, assim como a legitimidade das escolhas.



O ator deixando de lado a pregação ecológica e fazendo o que sabe, atuar

Não à mídia encabrestada, tenha o nome de controle social ou outro qualquer.

sábado, 26 de novembro de 2011

E ainda se diz justiça

Olha a beleza da coisa. Senador eleito em 2006 pode vir a ser cassado por irregularidades na eleição. Só que estamos em 2011 e a definição da coisa pode ser postergada por tempo indeterminado.
E há juízes que reclamam dos que reclamam da justiça brasileira.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ponto muito importante

Levantado pelo professor Dalmo Dallari no Entre Aspas de ontem: República consiste, também, de responsabilização.
No reino do "Eu não sabia", chamar de república é cada vez mais pantomímico.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um outro mundo é possível

Afinal, nos vivemos nele.
Não é espantoso como os ditos mercados estão reagindo mal ao fato de os juros exigidos da Itália para a rolagem de sua dívida ter atingido o teto de 7%, o que, descontada a inflação européia, dá uns 5%, ao mesmo tempo que os especialistas indicam investir aqui, com juros reais ainda maiores?
Também acho, mas vai entender esses seres do mundo desenvolvido.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vá a merda, Lula

Estou, a cerca de cinco dias, sendo bombardeado com mensagens favoráveis ao ex-presidente do Brasil, via redes sociais e "grande mídia", o que muito me aborrece, pois, como sabem, não tenho nenhuma simpatia por essa figura. Se me perguntassem seis dias atrás o que eu desejava para Lula, eu responderia: que vá a merda. Que deveria responder hoje?

Mas antes algumas digressões sobre o que se anda falando e escrevendo por aí:

Devo lembrar aos idiotas baba-ovos que ficam agora vendo lutas de classes em todas as manifestações da internet são exatamente do mesmo extrato social daqueles a quem denunciam? E que essa demonstração de ojeriza ao contraditório, fundado ou não, é apenas mais uma demonstração de intolerância ao pensamento divergente de um grupelho que se acha dotado de superioridade moral?
Não há luta de classes (conceito com o qual, diga-se de passagem, não concordo) quando todos que se digladiam são representantes da mesma. É pura lógica.

Devo lembrar que aqueles que são acusados de torcer para que o ex-presidente cale-se estariam apenas mimetizando o comportamento do próprio?
Desejar que o adversário político recolha-se está na mente de todos, se falta humanidade ou cavalheirismo na forma como isso é expressado é uma discussão válida, mas que não venham fingir que um grande democrata está a ser vilipendiado por tiranetes em potencial.

Será que exigir coerência de alguém é um ato de direitismo "das elites"? Foram "as elites" que anunciaram que o SUS era um sistema quase perfeito? Ao não utilizar o SUS estaria Lula abrindo uma vaga para quem não pode pagar o Sírio-Libanês?
Como sistema perfeito, o SUS não deveria sujeitar ninguém à falta de vagas, como "quase", imagino que não também, mas o fato é que Lula afirmou isso durante uma campanha eleitoral, e, como todas as suas afirmações, isso só valia como libelo de suas capacidades como administrador. Se mentiu para o povo a quem queria governar, nada mais justo que esse mesmo povo cobre um pouco de coerência. Ou se trata no Sistema, ou diga a verdade, que mentiu descaradamente no passado.

É risível o que diz Paulo Moreira Leite. A CPMF existiu durante anos e arrecadou fábulas para o Governo Federal, mas nunca garantiu melhora sensível no atendimento do público usuário. Hipocrisia é dizer que lutar pela manutenção de um imposto é brigar por mais verbas para uma pasta. E nem é necessário falar que os desperdícios provocados por má gestão do patrimônio do Estado e das contribuições causam perdas muito maiores do que a da arrecadação daquele imposto. A título de comparação, só o custo fiscal das reservas cambiais é maior do que isso.

Há muito se tenta escrever uma hagiografia do homem Luís Inácio da Silva, esta é apenas mais uma realidade, a de paciente, que irão distorcer para aumentar o mito Lula.

Vou, no entanto, manter a minha coerência. Tratar-se de um moribundo não muda a natureza da afirmação. O que eu faria na sexta-feira, faço hoje, na quarta. Minha resposta ao questionamento seria: Lula, vá a merda.

sábado, 15 de outubro de 2011

Professores

Não vou mentir para vocês, não me lembro com saudades de nenhum professor que tenha tido, ao menos não de algum no exercício do cargo, embora houvesse os que fossem excelentes pessoas. Acho que nem era o profissional em si o problema, mas a condição de estudante, e tudo que a cercava, que me oprimia. Desta forma, não vou ficar fazendo loas a um ou a outro.
Para não ficar em branco, entretanto, o dia que lhes é dedicado pela sociedade, postarei uma cena de um filme que, coisa rara, realmente me emocionou quando assisti. E até hoje não sei o porquê. Freud deve explicar.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Coisas do Brasil

Ou melhor, de São Paulo.
Deputado diz que sabe quem cometeu um crime, mas não revela nem morto.
Prefeitura que é rápida no gatilho em fechar empreendimento comercial, não vê motivo para evacuar prédios com população carente em situação similar.
E a coerência, ô.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sexy ladies até a página 2

Não entendo, mesmo, mulheres, como a Wanessa Camargo, que ficam anos tentando vender uma imagem de objetos sexuais e quando um camarada diz que a comeria, ficam ofendidinhas.
Como diria Emilio: "Un poquito de por favor".




segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Suscitou dúvidas

Ontem, fingindo assistir à Bloomberg Television, ouvi a "revelantíssima" notícia de que Tiger Woods acaba de deixar a lista dos 50 primeiros no ranking mundial de golfe masculino.
O que isso quer dizer? Não sei, para mim muito pouco, mas é um indicativo da potência econômica que o Esporte, e não apenas o golfe, é hoje em dia. Afinal, em semana de aprofundamento da crise grega, não me parece que o ocaso de um atleta seria a notícia em que apostaria minhas fichas para aparecer no escasso tempo televisivo de uma empresa especializada em economia e finanças.
Apareceu, porém.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

É fantástico

Se não se pode usar um indício de uma organização do governo que serve apenas para descobrir possíveis ilegalidades para fundamentar pedidos, vejam bem, pedido, de quebra de sigilo, para que serviria essa organização então.
O STJ declarou que não pode usar as informações dessa instituição, dado que a PF amparou o pedido de escutas telefônicas em um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e isso motivou a anulação da investigação.
Como vemos, caseiros devem tremer, mas qualquer poderoso não.

Uol procurando sarna para se coçar

Afinal, manter uma página dessa não é brincadeira.
Imagina o tamanho da equipe necessária para mantê-la atualizada.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Divergindo até nisso

Como podem ver, não divirjo só na nas idéias discordantes, até na somatotipia estou fora da moda.
No vale de 74, estou muito fora do desvio padrão.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"A Missão" versão Facebook

Se já era impossível na vida comum, agora temos que ser também na virtual.




Assim não pode, assim não dá, pô.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Deu na Folha

Agora a ameaça é dupla, para tentar viabilizar Haddad na prefeitura de São Paulo, pensa-se em oferecer o Ministério da Educação para Chalita (assinantes cliquem aqui).
Equivale ao tombo, seguido de coice e todos rindo em volta. Escárnio puro.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Não contavam com a minha astúcia"

É o que deve ter pensado o Ministro da Fazenda.
Se há uma semana havia quem notasse sua discrição, hoje não existe quem não seja afetado pelo brutal aumento de carga tributária e protecionismo disfarçado de política industrial de benefício da indústria nacional.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um contra todos. Ou: Faltarão fiscais.

Andando pelas ruas hoje dou de cara com uma manchete, acho que do Diário de S. Paulo: "Proibição dos celulares em banco é só no papel". Ou algo assim.
Curiosamente, antes da caminhada, estava no Metrô lendo um texto curto chamado "O que torna as leis efetivas", que pregava que o sistema legal não deve ser uma luta do Estado contra a sociedade.
Lembrei-me de texto meu do passado, também curto, sobre o mesmo assunto.
Vamos, então, a uma citação,
"Não há prisões suficientes, policiais suficientes, tribunais suficientes para impor uma lei que não é apoiada pelo povo". Hubert Humphrey.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O modo brasileiro de fazer as coisas

Enquanto em locais menos do futuros e mais do presente planejam antes de fazer as compras governamentais, no Brasil acontece isso:
Esperam o aparelho chegar no hospital e ocupar espaço preciosos para depois efetuar reformas estruturais necessárias.
Deve ser para não errar nas medidas, não é mesmo?

E a respeito da postagem de ontem

Gostaria de postar um pequeno trecho do livro The Rise and Fall of the Great Powers, de Paul Kennedy, mostrando como mais dinheiro para governos resulta, geralmente, em mais desperdício,em um círculo vicioso. Isso foi o que fizeram com o Tesouro espanhol:

"Only by the desperate measure of confiscating the treasure from the Indies and seizing all specie in Spain could the monies be found to support the war against the Protestant princes. His 1552 campaign at Metz cost 2.5 million ducats alone—about ten times the emperor’s normal income from the Americas at that time. Not surprisingly, he was driven repeatedly to raise fresh loans, but always on worse terms: as the crown’s credit tumbled, the interest rates charged by the bankers spiraled upward, so that much of the ordinary revenue had to be used simply to pay the interest on past debts.24 When Charles abdicated, he bequeathed to Philip II an official Spanish debt of some 20 million ducats. Philip also inherited a state of war with France, but one which was so expensive that in 1557 the Spanish crown had to declare itself bankrupt. At this, great banking houses like the Fuggers were also brought to their knees. It was a poor consolation that France had been forced to admit its own bankruptcy in the same year—the major reason for each side agreeing to negotiate at Cateau-Cambresis in 1559—for Philip had then immediately to meet the powerful Turkish foe. The twenty-year Mediterranean war, the campaign against the Moriscos of Granada, and then the interconnected military effort in the Netherlands, northern France, and the English Channel drove the crown to search for all possible sources of income. Charles V’s revenues had tripled during his reign, but Philip II’s “doubled in the period 1556–73 alone, and more than redoubled by the end of the reign.”His outgoings, however, were far larger. In the Lepanto campaign (1571), it was reckoned that the maintenance of the Christian fleets and soldiers would cost over 4 million ducats annually, although a fair part of this burden was shared by Venice and the papacy. The payments to the Army of Flanders were already enormous by the 1570s, and nearly always overdue: this in turn provoking the revolts of the troops, particularly after Philip’s 1575 suspension of payments of interest to his Genoese bankers."

Será que podemos esperar melhor sorte dos Estados modernos na gestão do público?
Até o momento, nada me leva a crê-lo.

domingo, 28 de agosto de 2011

Mergulhemos no populismo ...

Ou usemos o pouco que nos resta de racionalidade?
Na Europa, principalmente, e nos Estados Unidos, forma-se no ar o espírito de que os ricos devem ser sobretaxados para que os Estados nacionais paguem suas dívidas.
Pergunto-me, devemos tirar patrimônio dos que comprovadamente gerem bem o seu para regar os cofres de quem, por razões políticas (populismo, no português claro), encalacrou-se em uma situação pré-falimentar?
Se os Estados nacionais soubessem usar bem o dinheiro do qual dispõem não estariam na situação na qual se encontram e as vidas de seus cidadãos seriam muito melhores.
Pode pegar bem com os eleitores esse onda redistributiva, mas está pra nascer uma situação entre "roubar" dos ricos para "dar" aos pobres realmente funciona. Robin Hood só é bom na ficção, e mesmo assim lá ele é contra o governo vigente.
Na vida real a "estorinha", e a história assim o demonstra, acaba sempre em pauperização de todos menos uma classe; a política.
Se Warren Buffet, porém, quiser doar toda a sua fortuna para o governo de seu país, que doe. Ele é livre para tal e deve saber o que está fazendo.

Como a coisa já não estava feia o bastante...

Com isso, aparece agora um desses na parada.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Coroação de uma personalidade

Em um mundo em que a pessoa vale pelo que produz, o bom e velho capitalismo, foi extremamente lisonjeira a reação que os mercados tiveram à decisão de Steve Jobs de afastar-se da presidência da Apple. Tanto as ações da companhia tiveram uma forte queda, mais de 5 %, quanto as das efetivas fabricantes de suas engenhocas. Demonstra que os acionistas acreditam que Jobs sozinho vale mais de 20 bilhões de dólares.
Justo. Se até a gigante Google resolveu mimetizar a Apple, e rumores afirmam que a Microsoft seguirá o mesmo passo, o estrategista por trás do avanço da companhia que há uma década e meia estava entre as perdedoras do mundo da tecnologia e hoje consegue figurar entre as Top 3 em valor de mercado deve mesmo ser celebrado.
Com o perdão do péssimo trocadilho, Good Jobs, Steve.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Das páginas da penúltima Foreign Affairs

A respeito da inovação em geração de energias alternativas:
"But overall, the picture is grim. This is true not only for the United States but also for the rest of the world, because the market for clean-energy technologies is global. Whether this shakeout will strengthen or weaken the clean-energy industry will depend on how policymakers, notably in the United States, prepare for it. The root cause of today's troubles is a boom-and-bust cycle of policies that have encouraged investors to flock to clean-energy projects that are quick and easy to build rather than invest in more innovative technologies that could stand a better chance of competing with conventional energy sources over the long haul. Indeed, nearly seven-eighths of all clean-energy investment worldwide now goes to deploying existing technologies, most of which are not competitive without the help of government subsidies. Only a tiny share of the investment focuses on innovation."
Como de costume, o governo não favorece a inovação neste caso, apesar da enorme propaganda em contrário.
Se você for depender do governo para grandes revoluções científicas, morrerá esperando. Ele é, razoavelmente, bom para fomentar mudanças incrementais. Para algo realmente inovador, sinto informar aos anti-mercado, têm que se contar com a iniciativa individual.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pode não ser ilegal

Mas certamente é imoral e engorda, pois não deixa que os ocupantes façam atividade física e atrapalha serviços essenciais de um dos estados mais pobres da União.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lobby da internet

Essa nova lei das Tvs a cabo só pode ser uma forma de obrigar os espectadores para o streming via web. Se os canais 100% têm aquela audiência que todos sabemos agora que geralmente são de graça na grade das operadoras, por que alguém ira pagar para ter que os engolir?

domingo, 7 de agosto de 2011

A que ponto chegamos?

Quando um veículo sabidamente, para ser brando, lambe-botas do petismo publica uma carta como esta, é porque as besteiras cometidas foram grandes demais.
Em breve haverá quem peça por controle da mídia internacional e denunciará uma seção internacional do PIG.

sábado, 6 de agosto de 2011

Pra variar

Uma vez que digo o mesmo faz algum tempo, não posso deixar de recomendar o artigo do Depósito de ... .
Vejam que há, algumas vezes, coisas com a qual concordo mesmo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sobre a microrreorganização tributária

Sobre as medidas de desoneração da folha de algumas indústrias escolhidas, devo dizer que sou favorável a não ser por um importante detalhe, de ter sido feita em apenas algumas indústrias escolhidas.
Sou favorável à tese de que somente nos desenvolveremos de fato quando os consumidores tiverem ampla liberdade de escolha em como usufruírem do produto de seu trabalho. Onerações da folha, sejam por qual motivo forem, suprimem esse direito do trabalhador e minam o livre mercado, inclusive incentivando os empresários a gerar menos empregos.
Como não foi generalizada e seguiu-se à um aumento dos impostos sobre o faturamento das empresas beneficiadas, essa microrreorganização tributária leva um 6,5 na minha avaliação. Nada genial, mas para a média do governo é uma melhora marcante.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

É time no Nacional

Onde o governo vai mal.
Então imaginem como vão as coisas na Argentina.

Lá, como cá, utiliza-se o futebol como uma maneira de favorecer o governo autoritário da vez. E não pense que com a Copa e seus estádios é diferente.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Será que haverá algum avanço?

Lendo essa postagem do Ordem Livre, lembrei-me desta postagem minha.
Nos seis anos entre um e outro ganhamos o fim da exigência de diploma para jornalistas. Podemos, em breve, ser agraciados com o fim da exigência de OAB para advogados.
Será que tomamos tenência dessa vida?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pausa nas reuniões

Bem, como estou em uma fase de fazer reuniões para marcar reuniões, está bastante difícil escrever por aqui, mas passei para comentar uma notícia que foi exposta com pompa pela imprensa mas mostra que há algo de podre no reino dos ministérios do Brasil.
Enquanto o da Fazenda diz estar combatendo a inflação, por meio do Banco Central, o da Justiça promove a indexação das multas do Código de Defesa do Consumidor.
É caso clássico de dupla personalidade? Não sei dizer, mas desconfio que nos velhos tempos, quando a institucionalização ainda era recomendada, esse governo já estaria no Juqueri a muito.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Por que não pensaram nisso antes?

Vou te contar, os olhos já não podem ver, coisas que só o coração pode entender. Só assim mesmo para tentar entender nossos políticos.
Paulo Passos declarou ontem, e está nos jornais, que irá proibir os aditivos em obras. Se sendo secretário executivo do ministério acreditava que tais recursos deveriam ser proibidos, por que não fez isso antes? Será que era impossível ser feliz sozinho?
Pelo menos este mal ele não está passando, imagino que não há insônia que resista à bela voz da esposa Rosa a declamar:


sexta-feira, 8 de julho de 2011

O ex-presidente crê ser uma farsa

Já os procuradores-gerais da República, o anterior e o atual, acreditam ser crime mesmo.
Como Lula já declarou diversas vezes não saber de nada, sou obrigado por convicção e bom senso a concordar com os procuradores, ainda que um deles não tenha visto nada de errado no caso Palocci.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

E na Guerra dos Sexos

Culpado ou não do estupro, DSK serviu para uma coisa, a imposição de uma mulher no FMI.
Para as feministas que o atacaram a priori é uma vitória e tanto, afinal ele é errado por gênero, não só por postura.

E, por falar no diabo, o rabo aparece

Os problemas venezuelanos de sucessão aparentemente chegarão mais cedo do que pensava.
Minha aposta pessoal é que, infelizmente, haverá um golpe militar em um futuro muito próximo.




E não é que para dizer eustou doente ele levou mais de 13 minutos e muitas loas a si próprio e outros comas andantes.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Efeito colateral da tirania

Não é apenas durante o período de vida de um tirano que ele causa problemas para o seu país. Sendo, via de regra, personalistas e paranóicos, não permitem a formação de outros líderes que poderiam levar a mudança ou lhes suceder de forma ordenada.
A Venezuela certamente viverá um quadro de crise aguda quando Chávez deixar o poder, seja pela via rápida da morte que se aproxima, segundo uns e outros, ou pela via de golpe, já que reinteradamente demonstra que não sairá por bem e voto.
Como sói acontecer com os povos que se deixar dominar por personalidades fortes de um "dirigente máximo", depois da queda virá o coice.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Onda do bafômetro

Depois do Aécio e do Índio, talvez seja a hora de outra figura da política carioca tomar cuidado com as blitzes:



Resta saber se a Corporação terá coragem de interpelá-lo.

De legados

Já que será inevitável, talvez seja o caso de começar a pensar nos legados que teremos dos nossos faraônicos jogos que chegarão em breve.
Londres está preocupado com o que Atenas fez; Estocolmo conseguiu lucrar apenas da idéia de ter Olimpíadas e o Brasil nem pensa nisso. Ou acha conveniente não pensar, para o lucro de poucos e prejuízo de muitos.
O certo é que teremos estádios onde não há times e refaremos palcos esportivos em uma cidade que, comprovadamente, usa mal os que já tem. Mas, em compensação, algumas ações estão sendo feitas em nome do esporte, mesmo que discutíveis.
Parece-me que os legados serão negativos, porém ainda há tempo para que as coisas entrem nos eixos. Torçamos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Eu sei que ele acredita no regime cubano, mas ...

... não pode ser tão ruim assim para agredir a dignidade da família pernambucana ter um caso com Chico Buarque, como deu a entender Ana Arraes.
Levar uma ofensa que pode ser, no máximo, pessoal como um atentado à família pernambucana é típico de pessoas que pensam ser entidades, algo como a realeza da "Veneza brasileira".
Só podemos ter dó de quem acha que isso é realidade.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Se você pode fazer 6 mil....

..., por que fazer 9 mil?

Não sei, mas a reportagem (ou aqui) acima mostra que foi essa a opção brasileira nos anos 80.
Pode ser que agora isso se reverta. Só não dá para afirmar, pois se trata de Brasil, terra das pororocas e da jabuticaba (no mal sentido).

sábado, 18 de junho de 2011

Xiii, São Paulo em maus lençois

Há rumores de que Chalita quer, agora Haddad também. Que São Paulo fez para merecer isso?

Cartas de reclamação deverão ser mandadas para São Bernardo

Todos aqueles que tiverem seus carros confiscados por foras-da-lei poderão mandar suas reclamações para o ex-presidente Lula e, caso não haja reação imediata, para o Palácio do Planalto. Afinal Evo Morales sempre foi apoiado e financiado pelos nosso bolsos por via do "cumpanhero" Barba.

Dois e dois são cinco em algumas altas esferas

Vendo que dois e dois são quatro, ao menos fora das cartilhas do MEC, o WSJ demonstra que o crescimento no Brasil tem um que de excesso de vontade política.
Só assim mesmo para haver investimentos neste país; com altas cargas de subsídio.

Só complementando

Ao comemorar isso, ele esquece-se que somos um dos maiores detentores de títulos daquele país?Link

sábado, 11 de junho de 2011

Corroborando comigo

Certa vez, sobre os ombros de grandões, afirmei que a pecuária era a solução para evitar a extinção de espécies.
A revista Time datada de 13 de junho traz uma reportagem que mostra que é assim mesmo:
Diz ela: "African game ranchers, safari guides and wildlife officials--precisely those who should be protecting the beasts--have been caught dabbling in the trade. At the same time, Asian criminals posing as big-game hunters are spending tens of thousands of dollars on licenses that allow them to legally shoot rhinos in South Africa, adding a respectable veneer to a nasty pursuit. A continent away, Chinese business interests are investing lavishly in a shadowy rhino-farming scheme that threatens to contravene international law."
E mais: "By 2008, suspicious South African officials began limiting each hunter to just one rhino kill per year. Rhino poaching increased almost immediately, as did the number of Vietnamese applying for trophy-hunting permits. Vietnamese keep getting arrested trying to smuggle horns out of South Africa. In January a Vietnamese man and woman were detained at the Pretoria airport trying to sneak out four unlicensed horns from animals they shot during a trophy hunt just days earlier."
Como vemos, razões morais impediram os caçadores de utilizar os meios oficiais para conseguir os seus troféus, o cifre de rinoceronte que vale seu peso em platina na China e no Vietnã. Os meios criminosos explodiram.
Há durante todo o texto da Time um indisfarçado tom de repulsa ao uso de chifre com fins medicinais - que, diga-se de passagem, eu compartilho com a revista -, mas a repulsa ocidental não vai fazer a procura pelo produto diminuir, assim como a Guerra às drogas não fez com que cocaína e heroína deixassem de ser consumidas.
Criar um fornecimento regular e legal de chifres, seja pela pecuária, como é o intento dos chineses, ou pela caça controlada, como vinham fazendo os vietinamitas na África do Sul, é a única forma de evitar que esses grandes animais deixem de ser nossos co-habitantes do planeta Terra. Outras podem ser tentadas, mas duvido que funcionem.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Todos os méritos para o Dallas, mas...

Se o Miami perder ficará como um dos maiores fiascos de todos os tempos. Principalmente para o Lebron James, já com fama de amarelão. Já vejo as manchetes, caso o Heat não reverta a situação: James é um foco de febre amarela.
Costumo torcer para os times da Oeste normalmente, porém este ano, em particular, o sentimento está mais forte. É difícil não antipatizar com tanta mascara junta, como é esse Miami.
Nowitzness neles.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Apenas a confirmação

Com o que aconteceu ontem no STF, confirma-se que não apenas aos políticos brasileiros falta palavra, ao Estado brasileiro também.
Países sérios do mundo é oficial. Não assinem tratados, contratos ou qualquer coisa semelhante com o Brasil.
E Battisti está livre, enquanto as suas vítimas, pois lembremos que a justiça de um pais democrático o considera um homicida, permanecem um alerta para contar nossa vergonha.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Gleisi que se cuide

Não tenho elementos para afirmar, como no caso do último ocupante, que ela está no posto ideal, mas parece ser prerrogativa exclusiva do cargo provocar crises políticas.
Não tenho, vocês sabem, nenhuma simpatia pelo PT e suas peripécias, porém não é possível ou desejável que um ministério central como a Casa Civil passe por essa humilhação reinterada, ano após ano. Desejo, então, muita sorte e competência à nova ocupante, que a sua atuação faça-nos esquecer esses anos terríveis.
Gleisi, vá pela sombra (no bom sentido).

É um começo

Desonerar os bens de capital é uma notícia boa, mas o ideal seria desonerar a própria energia gerada. Ter uma tarifa entre as mais caras do mundo não é, afinal, o ideal para quem quer ser potência econômica. Ou é?

Demorou, mas...

...estou de posse do meu Kindle DX, então o sonho de consumo pode ser mudado.
O problema é que, no momento, não tenho nenhum que possa ser comprado.
Infelizmente nem tudo é fácil na vida.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Será que percebeu apenas agora?

Ao dizer que a decisão sobre Palocci é senha para impunidade, a OAB finge pensar que só agora houve indícios para essa conclusão.
Não foi uma senha tudo que ocorreu até o momento?
Na verdade eles devem estar pensando que a fila da impunidade está tão grande que é preciso retirar senha. É a única explicação, pois caracterizar esse último ato como algo além do normal não dá.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cadê a Melancia

Instada a aparecer, a cidade de Grand Rapids fez um belíssimo clipe com a belíssima música, mas uma coisa preocupou-se ao ver os créditos. Se é uma produção associada com a Creo Productions, cadê a Mulher-Melancia?

Bem, não é falta de aviso

Na década de 1980, Walter Williams já instruía, em rede nacional americana, que as licenças obstruem o mercado de taxistas, em particular o dos mais pobres (vejam o vídeo abaixo principalmente ao redor do 4º minuto).



Em 1996, Maluf simplesmente ignorou tudo isso e congelou o número de alvarás. Agora a prefeitura, ao invés de flexibilizar completamente o processo, resolveu criar uma loteria de licenças.
É um caso típico. Sabendo que a coisa vai mal, após a secção de uma artéria importante por imperícia médica, coloca-se um band aid e manda-se o paciente para casa. É capaz que morra, mas ninguém poderá alegar que foi por falta de socorro. Que tenha sido por erro médico é só um detalhe.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Padrão

Para não variar, a entrega do facínora homicida é feita apenas quando este está prestes a acertar suas contas, em uma perspectiva judaico-cristã, com o Criador.
É, como sempre, jogar para a torcida. Ou, no caso, para manter acessa a possibilidade de juntar-se à União Européia.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Além da saúde pública

Para além do problema de saúde pública, que deve ser citado não apenas pelo tratamento dos viciados, mas também pelos das vítimas da violência armada, há, na Guerra contra as Drogas, o problema da tomado do poder pelos grupos criminosos. Parece estar ocorrendo isso na Guatemala como um todo, e partes de países maiores, como Brasil (vide Complexo do Alemão), Afeganistão e Colômbia já foram conquistados por essas máfias.
Esse efeito colateral é, na minha opinião, a melhor razão para uma mudança do sistema de combate às drogas hoje vigente. Estamos dando combustível para bandidos ao torná-los os únicos fornecedores de algo para o qual há mercado comprovado. Não é necessário ser um Adam Smith para perceber que o processo leva ao fortalecimento do cartel fornecedor, e não o contrário.
Querer controlar a natureza humana não levou, ao menos até onde sei, a nenhum governo virtuoso na história de nossa espécie. Drogas foram utilizadas por todas as sociedades conhecidas, sendo, portanto, indissociáveis do Homem. Declará-las ilegais, imorais ou engordativas não vão fazer que desapareçam e a estratégia utilizada nas últimas décadas não levou a um declínio do uso. Não creio que será agora que levará.
Os principais beneficiários da política restritiva, se não os únicos, são os membros do aparato repressor e os chefes de quadrilhas correlatas (traficantes de drogas e armas, lavadores de dinheiro, etc). Insistir em algo que beneficia tão poucos e afeta tantos não me parece apenas burrice, toca as raias da loucura.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Injustiça

Apesar do percevejo parecer mal como um pica-pau, colocar os humanos apenas secundando a lista dos 10 animais "do mal" é muita injustiça.

Vai doer no bolso?

Essa é a possibilidade que se abre com os escândalos da Fifa cada vez mais escancarados na mídia. Os patrocinadores já estão acusando o golpe.
Veremos como serão os próximos capítulos, mas o fato é que, nesta onda mundial de pedidos por mais democracia nas tomadas de decisão, um dos símbolos mundiais de falta de governança pode estar prestes a perder (com todos os amantes da bola consequentemente ganhando) uma de suas principais características.

sábado, 28 de maio de 2011

É muita cara de pau

O Ministro dos Esportes teve a pachora de dar um sermão nas autoridades de São Paulo, estado e municícpio, porque não está entregando o que ele considera ideal para ter assento na festinha da Copa. É muita cara de pau.
Tudo que o Governo Federal deveria fazer está atrasado, a começar pelos aeroportos, que, levando-se em conta o que falava a então ministra Dilma Rousseff, já deveriam ser no número de três em São Paulo.
Disse também o Ministro que o problema do estádio é do Poder Público, não do Corinthians. Já me pronunciei com relação a qual estádio creio ser o ideal para o clube, e, só para lembrar, outro era o estádio defendido pelas autoridades públicas.
Chega a ser patético o sujeito vir arrotar competência agora, nos terrenos alheios. Parece que o cara só sabe mesmo comer tapioca.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Padrões metálicos

Ouvi hoje pessoa defendendo a compra de ouro para defender-se de uma provável, para ela, queda do capitalismo. Acho meio maluquice, mas tudo bem, no fundo, no fundo, tenho a idéia de que acabaremos com uma volta aos padrões metálicos cedo ou tarde, sendo, então, que sou maluco também.
A diferença é que, ao meu ver, esse padrão servirá para lastrear as moedas não nacionais. Já há, no momento, uma circulação monetária muito maior do que as moedas permitiriam caso fosse necessário ter posse da moeda. Muito das negociações é feita sobre bits e promessas de pagamento permitidas pela tecnologia de informação.
Creio que, em algum momento de um futuro próximo, poderemos comprar certificados de produtos de empresas como a Vale, por exemplo, e utilizá-los como moeda, com a cotação do dia no mercado de commodities.
Será a volta do padrão metálico, sendo padrão ouro, prata, bronze ou, quem sabe, soja, que se não é um metal, de tão horrível, deveria ser.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Para não esteriotipar às prostitutas...

...esteriotipa-se aos clientes.
É o que se vê na peça Cabaré das Donzelas Inocentes, que assisti recentemente na Bahia.
Apesar de ter gostado da obra, não há como deixar de notar que o homem comum, hetereossexual (ou heteronormativo, como é a moda agora) e não pedófilo ou violento, é o grande ausente do enredo. Causou-me uma certa estranheza.
Só me pergunto, será que é assim que as prostitutas realmente vêem o sexo oposto ou foi um recorte do autor da obra?

Reserva legal no ar

Fico sabendo hoje, via Agência Estado, que Romero Jucá afirmou a certeza de mudanças do novo Código Florestal no Senado e que, juntamente com os demais líderes na Casa, pedirá a prorrogação do decreto 6514, de 2008, de modo que não seja necessário o cumprimento imediato de regras relativas à averbação das parcelas de reserva legal ou o pagamento de multas.
Ele deve estar realmente preocupado com o caso, imaginem como ficará a sua situação se, ao imbróglio com o Basa, forem aplicadas as multas relativas à falta de cobertura vegetal em suas fazendas aéreas?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Especialista em Telecomunicações

É o que se apreende como expertise do Ministro da Casa Civil pela sua lista de clientes.
Estaria ele no lugar errado?

E onde estava a Caixa?

Para completar os questionamentos de segunda, onde estavam os advogados da Caixa na hora que a honradez do caseiro estava sendo questionada ou o político que eles hoje acusam estava para eleger-se?

terça-feira, 24 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sigilo da fonte?

Vem agora o ex-diretor da Globo fizer que espera um país melhor para as futuras gerações e não pode suportar um político venal em um cargo de poder. Mas onde estava esse ex-diretor quando este político venal estava disputando as eleições e tornando-se figura de proa de um governo. Naquele momento a venalidade não era ameaça ao futuro do país? E muito antes, quando se provou que havia um crime em curso no Ministério da Fazenda?
Há atos morais que chegam tarde demais. Aquela historinha de que melhor que nunca é apenas conto da carochinha.

domingo, 22 de maio de 2011

Melhor não divulgar, vai que dá certo

Voltando à idéia de redes inteligentes (tal qual na propaganda da IBM), notícia muito promissora que vem das páginas da The Economist, a possibilidade de lucrar com os veículos elétricos.
É uma passo importante para que não se necessite de uma redundância da geração tão alta e pode ajudar a reverter um pouco o mal negócio que é manter um carro nos grandes centros urbanos.
A coisa promete ser tão boa que é capaz de não dar certo. Logo, logo haverá um esperto querendo regulamentar o processo e captar os ganhos para o governo, para controlar a bagunça e tal e, como sempre, inviabilizará a inovação no Brasil.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Externalidade positiva da mudança demográfica: o déficit educacional tende a ser superado

Dêem uma olhadinha nesse vídeo:


Como vemos, há uma série de mudanLinkças no nosso país, marcadamente na forma da, ainda assim chamada, pirâmide demográfica. Apesar de haver um aumento absoluto na população, e as estimativas são de que assim permanecerá na primeira metade do século, o número de jovens e crianças até vinte anos já está menor agora do que era dez anos atrás. E foi uma diminuição acentuada, cerca de 10%.
Como já escrevi aqui, com uma pequena ressalva, não me preocupa o envelhecimento da população como fator de freio econômico (desde que não seja contra o Ceará) e um fator de melhoria da produtividade geral do país que, na minha opinião, fará com que tenhamos algumas alegrias é o financiamento da educação.
Se já "perdemos" cinco milhões de jovens em comparação ao censo passado (ver minuto 1o,30) e os fundos públicos não foram reduzidos para a área educacional, podemos deduzir que há cada vez mais dinheiro per capita para sustentar a aprendizagem de nossos alunos. Portanto o problema de financiamento da área está resolvido ou em vias de sê-lo.
Não esperemos que a choradeira dos responsáveis pela gestão da área diminua proximamente, mas devemos ter consciência de que, ao exigir qualidade na educação pública, não estamos clamando por milagres. O dinheiro há e em volumes crescentes para um número de alunos declinante. Se o problema é incompetência na gestão de recursos, como parece ser o caso geralmente, então temos que resolver a questão melhorando os gestores através de qualificação, sempre que possível, ou trocando-os por outros mais qualificados.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sobre o reconhecimento legal da união homoafetiva

Sou favorável ao reconhecimento da união homoafetiva, casamento gay ou como quer que se queira chamar, mas confesso que não fiquei muito feliz com o modo como a coisa foi feita.
Parece-me que CF é muito clara sobre a forma como a lei considera uma união, digamos, romântica, e ela não prevê que esta seja homoafetiva. Havendo um consenso tal que permita a mudança da forma jurídica, essa deveria seguir o trâmite normal, passando pelo Congresso como uma emenda constitucional.
Pegar um atalho para chegar ao resultado desejado pode ser favorável ao homossexuais que se beneficiarão do reconhecimento estatal no curto prazo, mas significa um passo a mais no triste caminho da desinstitucionalização dos Poderes da República, cada vez mais borrados em suas funções.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Lá como cá

Vejam o vídeo abaixo (em inglês):

O título já diz tudo: Quão estúpidos somos nós?
Nele o entrevistado diz que o funcionamento da democracia não pode ser correto quando a maioria da população não trabalha com dados verdadeiros, o que impossibilitaria uma a apreensão da realidade e, consequentemente, fazer as melhores escolhas. Nos Estados Unidos, seria responsável pelo apoio à invasão do Iraque.
Aqui, após menos de um semestre da nova administração, vemos que quase tudo que pregou durante a campanha eleitoral já foi jogado por terra. estuda-se, inclusive, a melhor maneira de se privatizar os aeroportos. Será que a culpa é do governo ou dos "estúpidos" que votaram nele acreditando em promessas irrealizáveis e pregação ideológica?
Ainda creio que seja verdadeira a célebre frase de Churchill, que a democracia é a pior forma de governo com exceção de todas as outras, mas não me espanta a suspeição com a qual ela foi vista pelos pensadores até o advento dos Federalistas e o início da democracia ocidental.
Ao dar armas nas mãos de pessoas vendadas, não podemos ficar irritados com algumas balas perdidas. Ou podemos?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Efeitos do casamento real

Pode até ser viagem minha, mas acho que Will and Kate estão influenciando até no tráfego do blog Discordâncias. De que outro modo explicar que uma uma postagem chamada Mal casadas e citando uma certa Camila tenha se tornado uma das postagens campeãs de audiência de uma hora para outra?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sensacional

Quanto mais eu leio a respeito de economia, mais Keynes parece-me errado e menos fico feliz com a interferência estatal, mas é fato que ele tem inúmeros admiradores.
Vejam o vídeo abaixo(extraído do blog do Mankiw), o final e revoltante de tão engraçado.

Espero coerência

As explicações parecem semelhantes, vejamos se a "imprensa golpista" acusará da mesma forma aos construtores que, de uma forma semelhante, "permitiram" que ruisse um túnel feito pelo governo federal.
Link

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Em caso de perda de popularidade ...

...arranje um inimigo externo. Persistindo os sintomas, tente destruir uma instituição que demorou 50 anos para ser construída.
Você continuará sendo um palhaço, mas um palhaço que acabou com o sonho europeu.

Será a hora da Síria?

Qualquer que fosse uma organização séria e coerente já estaria a essa hora clamando por uma intervenção "humanitária" na Síria depois do que foi feito na Líbia e na Costa do Marfim, mas Onu e Otan não são muito coerentes e parecem estar perdendo a seriedade.
É fato que o cachorro ali não está morto e brigaria ao menos um pouco, porém não se pode fazer uma ação em um local e menos de um trimestre depois não a fazer em outro sem correr o risco de demonstrar que houve casuísmo. Só que nenhum país ou organização pode ficar refém de dissidentes em outras nações, capazes de manipular a situação ao ponto de provocar distúrbios e massacres e, consequentemente, intervenções estrangeiras.
Para as forças externas a coisa sempre fica feia, entrando ou não entrando no conflito, a conta sangrenta acaba sendo dividida com elas. Mas agora Inês é morta, os intervencionistas que se virem.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sarney disse que foi nada

Mas eu definiria como roubo,e como foi ouvida a palavra apanhar no diálogo, mediante ameaça.
Até quando o comportamento indecoroso nessa casa que já foi chamada de "do povo" será suportada pelas lideranças políticas que deveriam o coibir?Link

sexta-feira, 22 de abril de 2011

É difícil de apurar? então deixa pra lá

Coisa do Brasil.

Vai contabilizando

Já declarei não ser, em tese, contrário à construção de usinas nucleares, mas vocês já devem ter notado que na prática o sou.
O custo final é muito alto para que se leve a sério quem deseja construí-las. Se em um primeiro momento parecem ser uma alternativa barata ao petróleo, os riscos envolvidos nos obrigam a te em mente que outras variáveis farão a conta ser muito mais salgada.
Francisco Costa, através de Cristiano Costa, aponta apenas mais um: construir repositório capaz de durar 100 mil anos, para o lixo atômico, e protegê-lo durante todo esse tempo. Será que as futuras gerações ficarão felizes ao ter que pagar por esse singelo tempo pelas más escolhas que fizemos hoje?
Desconfio que não. E vocês. que acham?

Triste madrugada foi aquela II

O bom das férias é que podemos por as leituras em dia.
O ruim é que lemos coisas como essa, ruim pelo fato dos dados retratados no texto existirem, no qual a criatividade na contabilidade fica explicitada.

Se esse é o argumento positivo, não me digam o negativo

"O argumento do governo tem sido o mesmo: mostrar que não há nenhum país combatendo a inflação e enfrentando a guerra cambial com os instrumentos que o Brasil está usando."
Será que isso é pelo fato de nenhum país seja estúpido ao ponto de tentá-lo?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Surpresa?

O fato de São Paulo ter conseguido diminuir a taxa de homicídios para abaixo do índice considerado endêmico pela ONU (10 por 100 mil habitantes) não é nenhuma surpresa.
Ocorre que aqui há uma taxa de resolução desse tipo de crimes muito maior do que no resto do país, mesmo que ainda indecentemente baixa, e uma boa parcela dos criminosos acaba passando uma temporada da cadeia, ainda que curta.
O que freia o crime é a certeza da punição, não o tamanho da pena. Os bandidos pensam, na maioria das vezes, estatisticamente.
Se queremos diminuir a criminalidade em São Paulo ou em qualquer outra parte do Brasil, a solução não é mágica e sim trabalho policial e jurídico para que, ao cometer um crime, o indivíduo cumpra uma penalidade.
Quando a máxima o crime não compensa valer, ele não será cometido.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Todos iguais

Venezuela, Equador, Argentina e Brasil: todos seguem o mesmo script.
Demonizam a mídia para silenciar os que têm visão distinta da dos governantes. A diferença é que alguns estão sendo mais competentes em solapar a democracia.
Já os que têm o mesmo filtro ideológico recebem dinheiro estatal para glorificar os governantes.
E não ficam nem vermelhos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Resposta errada

Muitos estão querendo ligar a ocorrência do massacre de Realengo a uma política pouco restritiva da posse e manuseio de armas de fogo, o que não é verdade.
Como foi provado recentemente na China, quem pretende realizar um ato insano o faz, portando pistolas, fuzis, facas de cozinha ou serras elétricas. Quem quer comprar uma arma e não possui licença para tal utiliza o mercado negro.
Não sou favorável a facilitar o acesso a armas de fogo, pois considero que elas podem potencializar o dano de discussões banais, mas ações planejadas como a de ontem não são limitadas pela lei mais ou menos restritivas.
Um bom meio de vencer um debate tendo razão é utilizar a verdade. Aos que querem vencer de qualquer maneira, o negócio é comprar o livro.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Para quem abomina o sexo

É pior isso:


Ou isso:



E o FDP, na carta com seus últimos desejos, dizia-se puro, jeito idiota de referir-se a virgem.

domingo, 3 de abril de 2011

Computando os custos

Coloque aí no cálculo de custos das usinas nucleares, um raio de 50 quilômetros de terrenos inservíveis para viver ou produzir.
É apenas um risco, mas tem que entrar no planejamento. Será que é devemos seguir buscando isso quando não necessitamos desesperadamente?

sábado, 2 de abril de 2011

Conta trágica

Parece que lá no Afeganistão uma vida humana está valendo um dezessete avos de Corão, e baixando.

A "farsa" continua rendendo reportagens

Como podemos conferir na Época, a PF não está sendo competente em desmontar aquilo que o chefe do chefe da quadrilha, nas palavras de um procurador geral da República, chama de "farsa".
O mais surpreendente para mim, no entanto, é ver um personagem que afirmou certa vez não se fazer política sem por a mão na merda, Paulo Betti, apontado como beneficiário do esquema.
Teria ele feito política?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Depois do Tempestade no Deserto...

Obama nos apresenta o Denorex no Deserto: parece uma guerra, cheira como uma, mata como uma, mas não é uma, é apenas uma intervenção humanitária.
Que beleza, né? A criatividade humana é muito poderosa para inovar na retórica.
Link

Previsões do Mankiw

Levam-nos a pensar que os EUA serão o Brasil ontem. E, se as coisas seguirem como estão, amanhã.
Espero que esteja errado, mas fica difícil de apostar nisso com os montes de indícios que vemos por aí.
E será seguido por outras economias grandes, como a da Inglaterra, onde houve protestos neste final de semana para impedir o corte de gastos do governo.

domingo, 27 de março de 2011

Patinho feio

Neste final de semana, tirei minhas horas para fazer o que faço melhor, nada. Dormi pra caramba, e ainda estou com sono, e assisti muita televisão. Por uma conjuntura de questões, foi quase uma overdose de Princesa Leia, ou melhor, da atriz que a interpretou, Carrie Fisher.
Assisti seu show autobiografico, Wishful Drinking, e suas entrevistas sobre uma de suas madrastas, a recém-falecida Elisabeth Taylor. Dado que Carrie foi uma sex symbol para um bocado de gente, isso pode soar estranho, mas deve ter sido difícil crescer naquela família sendo a patinho feio.
O pai da menina era tudo, menos bobo. Além de Taylor e da mãe de nossa personagem do dia, que para que não sabia, como eu até agora pouco, foi a estrela de Cantando na Chuva - musical que devo admitir que gostei, inclusive pela performance original de Sempre Rir, aquela mesma que foi cantado pelo Bozo durante muito tempo -, como pode ser visto no trailer abaixo, andou casando com misses e outras belas senhoras.
Os padrastos não eram menos espertos. Um deles serviu de inspiração para o personagem de Alec Baldiw em Uma Loira em Minha Vida e, consequentemente, a citada loira, cujo codinome na meca do cinema era "O Corpo" - no filme Kim Bassinger -, também rodeava Carrie.
Difícil não, quase impossível crescer sem a sensação de ser a feinha da família. Não que fosse um bagulho, mas concorrência era da pesada. Problemas psicológicos ela teve de monte, só não sei se se pode dizer que essa foi a causa. Apostaria que, se não foi a principal, já que não apenas a beleza a rodeava, mas todo um ambiente conturbado, algo teve a ver com suas internações durante a vida.
Resta-nos algumas imagens para comparar:





sábado, 19 de março de 2011

Para nós, eleitores paulistas, que infringimos Tiririca ao Brasil ...

... Chalita até que é um mal menor, mas cabe guardar na memória este texto. Pode ser que, dentro de alguns anos, ele passe a ser o político com o pai mais pobre e mais analfabeto da história desse pais.
Não seria a primeira plástica autobiográfica feita nestas paragens, não é mesmo?

De outros carnavais

Algumas semanas escrevendo macros, e um Carnaval no meio do caminho, fizeram que as leituras deste blogueiro, e postagens consequentemente, ficassem completamente defasadas. Aos poucos vou retomando o ritmo.
Eis que vejo no A Mão Visível uma crítica, que não coaduno, à Total Eclipse of the Heart. A música não é o importante, mas sim a performance do Hurra Torpedo. Lembrou-me um carnaval em Caconde quando, ao comprar algo na loja que ficava exatamente abaixo da cozinha da sobreloja que havíamos alugado como alojamento, perguntaram-me quem tocava bateria entre nós.
Pelo visto, era uma homenagem a uma banda que nem sabíamos existir.

sábado, 12 de março de 2011

Tecnologia? Melhor as contemporâneas às ultrapassadas

Como vemos, os meios de produção de energia mais baratos não são tão em conta assim. Imaginemos quanto custará a contenção de danos e as medidas paliativas para contenção de riscos à vida de pessoas e ao do meio ambiente.
Por isso, repito. Melhor seria se o Brasil seguisse utilizando as formas alternativas de energia que só utilizam as forças provenientes da radiação solar, mediada ou não, e esquecer esses sonhos nucleares no lugar de onde não deveriam ter saído, a gaveta dos projetistas de novas usinas.
Por que voltar ao uso de tecnologias que começaram a ser abandonadas pelos países ricos no terceiro quartil do século passado? Queremos, a todo custo, provar a alguém que somos mesmo atrasados?

(erro ortográfico corrigido em 22/07/2011)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Colocando as coisas em perspectiva

Segundo apontou Celso Ming, no Estadão de domingo, o mesmo valor, fictício, que o governo espera cortar do orçamento deste ano é o gasto feito para importar inflação, 50 bilhões.
E ainda há quem diga que é um governo pró-povo, pode?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aumentos no transporte

Está aqui uma das lutas que parecem justas, mas não estou nem um pouco a fim de lutar.
Tarifas de transporte são, no campo utópico, uma das coisas que não deveriam existir. Limitam o direito fundamental de ir e vir, aumentam o custo total da sociedade e impactam mais quanto mais pobre for o usuário. Só que, como quase tudo em que os sindicatos põem as mãos, a luta está completamente partidarizada, o que é muito diferente, e pior, do que politizada.
Dando nome aos bois, Luiz Marinho, o prefeito de São Bernardo e queridinho do PT paulista - que investiu mundos e fundos para que este capturasse a prefeitura -, reajustou os ônibus da minha cidade de 2,3 reais para 2,9, majoração maior, portanto, do que os da prefeitura (ônibus) e estado (metrô e trens metropolitanos) de São Paulo. Alguma palavra na mídia ou passeata nas ruas? Para encurtar, não.
Abro o jornalzinho Metrô News hoje e há uma convocação assinada por várias entidades para Ato Contra Aumento das Tarifas, alguma citação a Marinho? Para encurtar, não.
Então ficamos assim, quando a causa for política, e não querendo dividendos partidários, corre o risco de ter meu apoio. Caso contrário, prefiro ficar no conforto de meu sofá velho.

Se liga Brasil

Folha artificial, algo que poderia quebrar toda a cadeia de agroenergia naciaonal. E não tenho notícias de que ela está sendo pesquisada por aqui.
Será que deixaremos a cabo da sorte a manutenção de milhares de empregos?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E, finalmente ...

... os jornais explicam o que o governo anda fazendo. Estou comentando com um certo atraso, mas eles estão ainda mais retardatários do que eu.
E, voltando ainda mais ao passado e descontando todas as mudanças estruturais que ocorreram desde aquele tempo, continuo pensando que o prefiro valorizado.

Aos micareteiros

Preparem os passaportes.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Incentivos

Se colocassem uma dessas em cada central de atendimento ao público e retirassem 25 reais do bolso do atendente (acho que é essa a taxa de câmbio atual) para cada atendimento ruim, seríamos o paraíso dos clientes.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Brasil: potência exportadora

Ou seria importadora de idéias na contabilidade?
Só sei que a contabilidade criativa está prosperando muito nas vizinhanças.

Aquilo é um corno

Foi com essa expressão que um colega baiano respondeu-me a minha pergunta de como estava a administração Wagner.
Pensei cá comigo, será que está tão ruim assim. A resposta pode ser inferida da reportagem abaixo.




Há algum tempo, li que a expressão corno surgiu do fato de que, se descobrisse e nada fizesse, os maridos traídos eram punidos com chibatas no Pelourinho da cidade, usando um chapéu com chifres. Existem explicações mais poéticas, como essa, mas a raíz da coisa está na falta de atuação, por desconhecimento ou por omissão.
Nesse sentido, alguém que não está atuando na segurança ou, segundo o especialista ouvido na matéria, em qualquer outra área de interesse social bem que merece a alcunha.
Imagino que o colega baiano deva estar bradando agora:
-Aquilo é corno e meio.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cuidado com o que se pretende

"Anunciou que não deixará o cargo antes do fim do mandato e que não pretende sair do país, onde pretende morrer".
Na situação dele, preferiria não dar idéias.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Contabilidade criativa

Não poderia ser mais apropriado o nome do pode vir a ser o "livro" do Mantega: Manual da Contabilidade Criativa.
O oximoro é muito adequado aos métodos daqueles que cuidavam da contabilidade da Enron, do Panamericano e fizeram com que aparecem bilhões de reais de receita para o governo (se eu tiro de uma mão e passo para a outra de um mesmo dono trata-se de receita, não?).
Os dois primeiros casos foram considerados tão criativos que muitos chama de fraude. O terceiro não tenho certeza ainda, mas pode ser que uma olhadinha mais apurada diga o mesmo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

E depois não sabe porque estoura o orçamento

O presidente do COB, em entrevista que vi hoje (cito de cabeça):
"Para o Panamericano tivemos 4 anos e 10 meses para nos organizarmos, para as Olimpíadas teremos 6 anos e 9 meses, são quase três anos a mais para nos prepararmos".
São esses senhores que controlam os orçamentos de nossos mega-eventos, e, com aritméticos dessa magnitude, ainda nos surpreendemos quanto há superfaturamento e estouro das contas. Nós merecemos mesmo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tirando a beleza da solidariedade humana

Eu acho praticamente um acinte que se faça campanha para arrecadação de donativos para os atingidos por tragédias "naturais" quando os governos estão tendo recorde após recorde de arrecadação de impostos, ano após ano.

Corrigido em 27/01/2011,às 16:36hs

sábado, 22 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Talvez em 60 dias ...

... ,se a Procuradoria Geral da República liberar as motivações do MRE, caso, é claro, se ele cumprir as recomendações que fez, para a concessão de passaportes diplomáticos a pessoas que, a princípio não os mereceriam. Algumas razões cabalísticas serão então reveladas aos simples mortais.
As recomendações são as seguintes (integra do documento aqui):

O Ministério Público Federal RECOMENDA ao Ministro de Estado das Relações Exteriores, nos termos do artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que determine a adoção das seguintes providências, a serem concluídas no prazo de 60 (sessenta) dias:
a) identificação de todos os passaportes diplomáticos concedidos a pessoas não elencadas expressamente no art. 6º, incisos I a XII, do Recgulamento de Documentos de Viagem, no período de 2006 a 2010;
b) em relação aos passaportes diplomáticos concedidos com fulcro nos §§ 1º a 3º do art. 6º do Regulamento de Documentos de Viagem, verificação da regularidade da concessão, considerando-se:
b.1) a confirmação de que o beneficiário é cônjuge, companheiro ou companheira ou dependente de pessoa elencada nos incisos do mesmo artigo;
b.2) a existência de motivação idônea e adequada para a concessão, que tenha levado em conta as peculiaridades do país onde os beneficiários estejam a serviço, ou
b.3) a existência de motivação idônea e adequada para a concessão, levando-se em consideração a relação da atividade do beneficiário com o interesse do país;
c) no exercício do dever de autotutela da Administração Pública,determine a anulação dos atos de concessão e o cancelamento/recolhimento dos passaportes diplomáticos que tenham sido concedidos a pessoas não relacionadas nos limites objetivos do Regulamento, ou sem motivação idônea e adequada quanto à presença dos elementos condicionantes e balizadores do ato previstos nos §§ 2º e 3º do artigo 6º do Regulamento, em especial a relação do ato com o interesse do país;
d) ao final, determine seja apresentado a esta Procuradoria da República o resultado das verificações realizadas, informando-se a relação dos atos de concessão identificados na forma dos itens b) e c) acima e as providências adotadas.

Adoraria saber qual foi a razão do ato que motivou minha primeira pergunta na postagem desse link.

Para a galera visual

Uma demonstração excelente da força da especialização para o bem-estar humano.
Essa ideia do "cérebro coletivo" é realmente poderosa, e essa demonstração é indício, para mim prova, de sua veracidade.

PS: durante o vídeo fiquei muitas vezes com a aquela pergunta no ar, ao melhor estilo Esquadrilha Abutre. Não é o melhor dia para o meu entendimento do inglês.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Passaporte diplomático

Com quatro meses de idade.
Fico imaginando o importante que é, para o país, que ele nos represente no exterior.
Se o outro era o Ronaldinho, esse deve ser o Sly.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vintage está na moda

Ao menos no meu mundo virtual de hoje, com vídeo e texto.

Sobre como o novo fica velho mais cedo que o velho, leiam aqui.

E para ver crianças francesas espantadas com nossas velharias de última geração (de uma ou duas gerações atrás), vocês sabem como é, clique logo abaixo:



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sudão do Sul

Alguns veículos internacionais dão como favas contadas a secção do maior país da África, mas está aí algo que quero ver para crer.
Poucos ditadores veriam as reservas petrolíferas sobre as quais tem controle serem transferidas para outrem e não espernear, normalmente com uso de armamento pesado. Não vejo o porquê de Hassan Al-Bashir fazê-lo.
Se a idéia do plebiscito deve lhe ter parecido uma boa maneira de acabar com a hostilidade com a guerrilha do sul, a concretização da separação da área rebelde pode lhe tirar muito dinheiro.
Veremos o resultado, temo, porém, por mais derramamento de sangue proximamente.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dois pesos e nenhuma medida

"Quando o Supremo Tribunal Federal , que é a instância máxima do Judiciário, age de forma absolutamente ilegal e ditatorial como agora, cria-se a pior das situações, pois não há mais a quem recorrer"

Essas palavras foram pronunciadas por uma pessoa que distorceu a lei, a lógica e o parecer de uma
comissão que existe apenas para saber se uma pessoa é refugiada ou não
, Tarso Genro. Entende, pois, de decisões ditatoriais e, parece, não se entende muito bem com as leis, pois sua decisão foi prontamente revertida pelo STF.
Não é curioso?
Sorte dele que já não se recomenda internação nos casos em que se perde o pé com a realidade. Poucos anos atrás, os alienistas estariam chegando, tal qual os alquimistas.




"Evitam qualquer relação com pessoas de temperamento sórdido, de temperamento sórdido, êê, êê".
Ou não.