terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Isso sim é rixa de torcida

Para quem ficou surpreso com as brigas entre os flamenguistas do Leblon após o título, olha o que os do Irã pedem para os vascaínos: simplesmente a morte.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Será?

Los chilenos no quieren un gobierno de caudillos, sino de instituciones guiadas por la meritocracia, y rechazan las aventuras radicales y los enfrentamientos clasistas, dado que la porosidad social y las oportunidades económicas permiten escalar posiciones mediante el trabajo honrado, dentro de los códigos del sistema. En suma, los chilenos no están enfermos de ``tercermundismo'', esa crónica enfermedad de la mente y el corazón que aniquila las neuronas e impide interpretar la realidad con un mínimo de sentido común. Lejos de odiar al primer mundo, desean formar parte de él.

Carlos Alberto Montaner, um dos autores do Manual do Perfeito Idiota Latino-americano, acredita que o Brasil está, com grandes dificuldades, afastando a possibilidade de degringolar para um bolivarianismo ao estilo, digamos, venezuelano.
Não sei não, devemos lembrar que o partido da situação está, declaradamente, querendo transformar a próxima eleição em uma batalha de personalidades entre Lula e FHC, ou, em outras palavras, quer transformar uma eleição em um confronto entre representações caudilhescas.
Um outro país da região, o Chile, aparentemente escapou desse mau augúrio, sorte deles, acho que demorará muito tempo até chegarmos ao mesmo nível do estreito país andino.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Se há algo mais perigoso que um doido

É um doido rico.
Apesar deste ter sido incompetente, alguns sauditas bem nascidos derrubaram as torres gêmeas de Nova Iorque.
Talvez seja o caso dos departamentos de imigração pararem de procurar sinais exteriores de pobreza e tentar fazer o seu serviço bem feito.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Vai entender

Nossa esquerda apoiava a volta do menino Elián para Cuba, mas era contra o retorno de Sean aos Estados Unidos.
Será que mudaram os valores nesta década?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Raiva injustificada

A respeito de todo o alvoroço causado pela COP-15, parece-me que, mais do que tudo, trata-se de perda de tempo.
Se considerarmos os combustíveis fósseis como os vilões planetários, podemos respirar aliviados. A era deles, embora não pareça na nossa sociedade cheia de carros, já passou. São uma tecnologia ultrapassada cujas maiores vantagens, quase ubiquidade e preços módicos, estão desaparecendo. Como a própria Agência Internacional de Energia previu, nesse ritmo o pico de produção de petróleo será por volta de 2020. A história já mostrou seguidas vezes, matéria-prima com estoques declinantes e, consequentemente, preços crescentes levam à substituição tecnológica ou ao colapso (by Jared Diamond), como as alternativas já existem, creio que a primeira se imporá.
Se somos céticos quanto à origem antropogênica do aquecimento global ou nem acreditamos nele, podemos apenas esperar o futuro. Nada precisa, e provavelmente nada poderá, ser feito. A natureza seguirá seu curso e nós a acompanharemos, como sempre fizemos.
Deste modo, o que se apresenta em Copenhagem é uma disputa quase tão velha quanto os países. Um jogo de empurra entre os ricos e os pobres sobre as "culpas" de eles serem o que são. Um debate, portanto, ocorrendo fora de lugar. A OMC ou a Unctad seriam os foros adequados.
Embaralhar as questões demonstra, algumas vezes, a complexidade do problema, mas na maioria dos casos é apenas um estratagema para tentar conquistar o que não se consegue por outros meios. É certamente o que ocorre no reino da Dinamarca, onde há, novamente, algo de podre.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É muito fino

E desta vez ele falou, literalmente, merda.
Como procurávamos demonstrar, aqui e em outros ocasiões, apenas seguiu a tendência apresentada nos muitos anos de vida pública.
E aquela entrevista à Playboy, que voltou à moda recentemente pelas mãos de Reinaldo Azevedo, mostra que não é de hoje que as palavras fluem fácil e as ideias não. Poucos anos atrás li a tal entrevista, estava em uma edição especial da revista chamada Grandes Entrevistas, ou algo assim. Envergonhei-me de tê-lo como presidente.
E o sentimento só piora.
Se o melhor do Brasil é o brasileiro, o pior também é, certamente.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

E esse é nosso ministro

Parece ser compulsório ao cargo de ministro de estado desse governo falar asneiras por aí.
Tarso Genro vem agora distorcer a verdade, depois de distorcer a lei, para mostrar que estava certo ao conceder asilo político ao assassino condenado Battisti.
Primeiro porque o processo de extradição foi interrompido e retomado após a decisão trapalhona do ministro ter cito cassada e segundo porque não é um juízo político do Executivo cumprir um acordo sancionado pelo Legislativo, e, portanto, dentro de nosso corpo legal, mas um imperativo legal.
Se discorda de um tratado, que o presidente Lula o denuncie. Não cumprir enquanto é vigente é malcaratismo.

sábado, 14 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Aproveitando a deixa

Dada pelo InfoMoney, comentando a tese de descolamento das economias mundiais, vou fazer propaganda de textos meus, um tanto quanto velhinhos.
Meu entendimento de globalização consegue ser mais simplista do que o de Thomas Friedman e, portanto, para mim o mundo não é plano. Entretanto há uma aceleração do que entendo como seus efeitos (primeiro aqui e depois aqui), que, de tão evidentes, até os Chairmen dos Bancos Centrais mundo afora começam a perceber.
Então é capaz de eu ter dado uma dentro. Sendo fato raro, convém anunciar. Quem sabe quando terei outra oportunidade de fazê-lo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Para quem tinha dúvidas

Sobre a existência ou não de um apagão no governo anterior, agora pode comparar.
Não dá para dizer nunca na história desse país, mas a mostra diz tudo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ex-presidente bom...

...é, para a grande parte dos governistas do turno, igual cerveja e sogra: gelado e em cima da mesa.
Só isso poderia justificar a reação ao artigo de Fernando Henrique Cardoso no Estadão. Idiotices como as de Emir Sader são apenas as mais vistosas de uma ampla gama de pessoas que querem cassar a legitimidade da liberdade de expressão daqueles com mais capacidade, ao menos em teoria, para se pronunciar a respeito dos assuntos que concernem à nação. Vai do atual presidente ao jornalista do tempo do onça.
Quando comentarista esportivo, Mário Sérgio Pontes de Paiva era anunciado como aquele que conhece porque esteve lá. Já para os ex-mandatários a coisa parece, aos olhos desses que os querem calados, funcionar à maneira inversa, não conhecem porque estiveram lá.
Por minha parte, quero mais é que eles falem. Nosso país seria muito melhor caso esse policiamento não ocorresse. Apesar de não respeitar muitos dos aptos a falar, sou defensor incondicional da liberdade de expressão.
Democracias são fundadas nas discordâncias pacíficas. Enquanto todos estiverem apenas falando, nosso regime não corre perigo e a sociedade pode se depurar, muitas vezes apesar dos políticos.
Se os que estiverem se expressando conseguirem concatenar ideias, melhor.

domingo, 8 de novembro de 2009

O absurdo apenas aumenta

A loira da Uniban foi expulsa. Alguns de seus algozes suspensos.
E a universidade? Nada tem a ver com a história?
Se o comportamento era inadequado e recorrente, por que não foi coibido anteriormente? Se a roupa era claramente inadequada, por que foi permitida a entrada no recinto de quem a portava?
Fora nos Estados Unidos, essa moça poderia se considerar uma nova milionária, pois o processo que moveria contra a empresa de ensino seria favas contadas. Aqui vai ser apenas mais uma presa na lentidão judicial, com indenizações retidas pelas manobras dos advogados da Uniban.
Assim caminha a humanidade. Diz-se que a escola foi a única instituição criada na idade média que continua com suas características básicas imutáveis. Parece que na unidade São Bernardo da prestigiosa instituição de ensino superior nem os alunos evoluíram. A caça as bruxas segue modelo corrente.
Salém não faria melhor.

sábado, 7 de novembro de 2009

Vale dar uma olhada

Se você ainda não sabe o que incoerência significa, aprenda aqui, tentando entender o discurso de nosso presidente.
Quando alguém acostumado a discursar sem parar diz, em tom acusatório, que quem fala o que quer ouve o que não quer, está apenas justificando a quem quer denegrir.
Quem diz, orgulhosamente, ter feito uma vez e meia o que os demais não fizeram ou está querendo enganar o povo com a retórica (fiz muito mais nada que eles) ou se orgulhando de nada fazer. No primeiro caso é apenas mais um político safado, no segundo apenas mais um vagabundo. Sendo o segundo caso, merece minha admiração, pois poucos assumem a condição, mas em qualquer das hipóteses mostra sua inadequação ao cargo que gostaria de ocupar para sempre.
Como diria o Metallica: Sad but true.

domingo, 1 de novembro de 2009

Vergonha nacional

Voltando para casa na quinta-feira, ouvi relatos de colegas que estudaram no interior sobre os trotes extremamente pesados a que eram submetidos os estudantes naquelas paragens. Coisa de gente completamente sem noção.
Não vou aqui bancar o hipócrita e dizer que sou contra os trotes, sejam quais forem. Já participei de muitos, nos dois lados da moeda, e sei que há sempre um componente de humilhação embutido. Tenta-se provar uma suposta superioridade dos mais experientes de curso sobre os novatos. Mas, e talvez mais importante, há o componente de manada, meus amigos estão fazendo, e de tradição burra. Fazem porque sempre foi feito, e esperam que continuem fazendo os que aqui permanecerem quando não estiverem mais presentes.
Na sexta, ouvi por cima comentários sobre a loira da Uniban, sem saber muito bem do que se tratava. Só sabia de uma confusão em uma faculdade. E no sábado vim me interar, aqui na internet, dos fatos. Não consegui. Eles ainda não fazem sentido para mim.
Já trabalhei naquela unidade da Uniban, na academia, de ginástica, que existia no primeiro andar, quando não havia nem biblioteca no prédio. Passada quase uma década, não sei o quanto as coisas mudaram, mais isso informa um pouco sobre as prioridades da instituição naquele tempo. E também algo sobre a suposta motivação dos alunos para o ataque. Estar vestindo algo inadequado não é, nem de longe, razão, pois, mesmo que fosse válida - o que não é -, os alunos estão acostumadas a ver naquele mesmo recinto pessoas muito mais despidas do que aquele vestidinho vermelho permite antever, como em toda a academia ou faculdade paulistana, diga-se de passagem.
Há, portanto, algo muito mal contado nessa história. Os responsáveis pela incitação contra a garota devem ter outras motivações, ainda mais sórdidas do que a defesa de uma moral e bons costumes de meados do século passado, provavelmente uma vingança ou recalque mal dissimulado, e utilizaram uma turba de mentecaptos como massa de manobra. Deram-se mal, transformaram a vítima em uma mártir, com todas as benesses que a mídia traz para esse tipo de celebridade momentânea. Caso estivéssemos nos EUA, certamente a garota seria eleita a rainha do baile e, se for esperta, pode até realmente acabar fazendo programas, de TV. Derrota completa dos acusadores, que, apesar de tudo, não dão o braço a torcer.
O importante de tudo, porém, é que os episódios de trote exacerbado, recorrentes pelo Brasil, e do vestidinho da moça da Uniban demonstram que é muito fácil angariar mentecaptos na nossa juventude universitária. No ambiente no qual deveria prevalecer a racionalidade, a barbárie impera. Se já havia perdido a fé no Brasil, agora se acabaram as esperanças de recuperá-la. Se, acidentalmente, o país der certo, será apesar do povo, não por causa dele. O melhor do Brasil não é, definitivamente, o brasileiro.
Quanto à estudante da Uniban que foi constrangida, está certa em querer retomar sua vida, porém está errada em achar-se culpada pelo incidente. Mostrar as pernas não é razão para ser ameaçada de estupro. Aos que acham o contrário, há várias maneiras de alcançar o paraíso na Terra. O Oriente Médio está sempre precisando de trabalhadores qualificados e empreendedores. E, ao contrário de Cuba e Coréia do Norte, é facultado a todo brasileiro sair do país, a hora em que bem entender.
A vergonha nacional não é o vestido curto, é quem se incomoda com ele.

sábado, 31 de outubro de 2009

Sou só eu...

... ou mais alguém pensa que esse desperdício de dinheiro público é uma palhaçada?
Seja para combater a entrada de armas ou para investigar as roupas íntimas das "mulas" de dólares, comprar aparelhos e deixá-los encaixotados por mais de 2 anos é algo ruim. Se por falta de treinamento dos futuros usuários, pior ainda.
E a pior parte é que nem vão utilizar a maior parte dos equipamentos, ficaram apenas guardando material por alguns aninhos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Esse Gian é mesmo neurótico

Quase me esqueço de assinalar aqui o aniversário de 50 anos de meus personagens preferidos no universo dos quadrinhos, Asterix e seus colegas.
A ocasião traz, como presente aos fãs, um novo álbum.
Preciso, agora, lembrar-me de ir à livraria o mais rápido possível.

Há controvérsias

Dizer que um país está mal porque a Turma do Ronald pulou do barco?
Eu diria que os conterrâneos da Bjork saíram ganhando.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Já disse aqui o que penso dos senadores de São Paulo

Agora vejam o que pensa o senador piauiense sobre um deles e o estado que o elegeu.
Seria caso de cantar:
Se os senadores daqui são assim, imaginem os d...?



(via Josias de Souza)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sobre o novo delírio de Mantega

Também chamado de imposto regulatório, há pouco a ser dito. Não funcionou no passado e não funcionará agora, como aliás, sói acontecer com as ideias que provém daquela cabeça privilegiada.
Pelo sim, pelo não, a revista Exame, representante do empresariado e, por conseguinte, dos únicos que podem se beneficiar com a subida do dólar, os exportadores, resolveu perguntar: e se o IOF não der certo?
Como sabemos que não dará, basta esperar sentado, ver o caixa do governo engordar um pouquinho, e esperar pela próxima frase que não se escreve deste que luta para provar ser o pior ministro do governo Lula. Disputa, convenhamos, acirradíssima.
Reinaldo Azevedo já colocou todas as suas fichas no Amorim, mas eu sigo firme com a aposta em Guido, o italianíssimo. Ambos vêem o inverso do que realmente ocorre, como na taxação dos capitais estrangeiros, porém o segundo parece realmente acreditar no que diz. E para crer nas palavras deste ministro, é preciso ser muito lesado.

domingo, 18 de outubro de 2009

Todos querem fazer coisas divertidas

É comercial, mas não deixa de ser divertido.
TheFunTheory.com



Vídeo visto no blog do Noblat.

Alguém faltou na aula

Esse diz que a concentração fundiária está diminuindo, este que está aumentando.
Já que estão falando da mesma estatística, apresentada pelo mesmo instituto, pergunto-me: em quem devo acreditar?
No brasileiro simpático à baderna semiorganizada no campo ou no estrangeiro simpático à desordem nas terras alheias?

sábado, 10 de outubro de 2009

Explicação

É necessária e parece ser por aqui.
Afinal o que Mantega diz não se escreve, mas a decisão deve ter alguma ponta de racionalidade, por mais espúria que essa seja.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Esperava mais do Nobel

Depois disso, só resta a premiação de Paulo Coelho no de Literatura.
E a explicação é, resumindo, que ele traz esperança para o mundo.
A Bobamamania potencializou-se.
Medo, acovardai-se.

sábado, 3 de outubro de 2009

Meu comentário

Três anos atrás, havia no Jornal de Debates uma pergunta: Pode haver Olimpíadas no Brasil?
Minha resposta foi tucana, fiquei em cima do muro. Afirmava que tínhamos condições técnicas, mas duvidava da oportunidade social do intento. E colocava nas mãos do povo a decisão final.
Embora não tenha ocorrido nenhum plebiscito, a sensação é de que a população é amplamente favorável ao evento, e isso é o suficiente para mim. Se é desejo dos interessados despejar um montante considerável de recursos para montar um festival, tudo bem. Façamos a coisa direito, então.
Até o momento, a conquista do direito de ser sede da mais importante celebração internacional foi baseada no oportunismo. Ganhamos mais pelas falhas alheias, resumidas na crise econômica pela qual passam as nações ricas que eram adversárias no intento, do que pelas qualidades do Rio de Janeiro. Como diria uma personagem muito destacada, a esperança, de ter uma cidade pronta em sete anos, venceu o medo, de que até lá ela permaneça exatamente do modo que hoje se encontra.
Espero sinceramente que o COI tenha razão. Os cidadãos do Rio de Janeiro merecem uma cidade capaz de sediar Jogos Olímpicos, assim como os de todas as grandes cidades do país, mas não a tem. Muita coisa ainda precisa ser feita, e o tempo urge, temos, ao menos, um século de atraso. Os próximos anos deverão ser "100 em 7". JK fez algo semelhante e lançou as sementes da inflação que demoramos quatro décadas para controlar. Mãos às obras e olhos aos custos, então.
Importantes também serão políticas de fomento ao esporte, principalmente em suas vertentes educação e participação. Austrália, China e Espanha transformaram-se em potências esportivas após sediarem Olimpíadas; a Grã-Bretanha, que sediará a próxima, já mostrou um grande aumento do números de medalhas em campeonatos mundiais. O Brasil não pode deixar a oportunidade passar, deve se espelhar nesses exemplos.

Observação importante: tal qual os militantes que torciam pela derrota do Brasil na Copa de 1970, não era favorável às Olimpíadas aqui neste momento. E tal qual as crônicas da época, minha torcida contrária não suportou a emoção da vitória. No momento do anúncio real, estava longe da cobertura, então consegui reagir racionalmente, mas ao ver a emoção do momento, no noticiosos de hoje, devo confessar que lágrimas acariciaram meu rosto.

Rio 2016

Eu estava errado, o sonho não havia acabado. E o dinheiro que torramos até agora é pinto perto da quantidade de recursos que escoarão pelo ralo até o inverno de 2016.
O negócio agora é relaxar e gozar. A festa vai ser grande.
TCU, fique esperto com o carnaval fora de época.
Da minha parte, a partir deste mês, começo a juntar uns trocados para gastar no evento. Estou na dúvida entre as partidas de badminton e de hóquei sobre a grama feminino.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Lula nunca criticou o Congresso

Pois é.
Eu nunca critiquei Lula e os Paralamas nunca escreveram ou cantaram essa música no vídeo abaixo.
Foi tudo um sonho, que, ao contrário dos Beatles, não acabou.

Acho má notícia

Mas fazer o quê?
Toffoli agora é do Supremo.
O mano pode até dizer, é nóis.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Não era apenas o Bush

Que pegava um limão e plantava um limoeiro.
Nosso presidente também tem o poder da multiplicação de problemas.
Pegou um Mané e agora tem um conflito internacional.
Posso até antever um rapper hondurenho cantando dentro de alguns anos:
Lula, Amorim e sua gangue vão nadar em uma piscina de sangue.

Talvez o mundo esteja por ele

Mas os hondurenhos parecem não estar.
Lula está ao lado de Zelaya em uma tentativa de golpe contra a vontade popular. Não é a primeira vez e creio que não será a última.

sábado, 26 de setembro de 2009

Não sei qual é pior

Em 2005, afirmava que não sabia qual seria mais deletério para o Brasil: o fato de Lula não saber de nada sobre o mensalão ou o de dele ser um partícipe ativo. Ter um governante néscio ou gangster.
Em 2009, aquele governante continua lá, mas a dúvida agora paira sobre todo o serviço diplomático deste país. É néscio ou golpista.
Caso tenho sido pego de surpresa pela entrada de Zelay na embaixada de Tegucigalpa, é formado por bocós despreparados. Caso tenham planejado tudo, está interferindo nos assuntos internos de um país soberano.
De qualquer forma, resta-nos chorar ´pela atuação do Itamaraty nessa presepada.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mais Toffoli

Pelo que parece, o governo percebeu a besteira que fez, colocou outro mal candidato para disputar.
Agora tentam apelar. Se não vai por bem, tentam fazer na marra.
Democracia é só uma vaga idéia na cabeça dessa gente.

sábado, 19 de setembro de 2009

Toffoli

Bem, contra o provável futuro ministro do STF tinha, até agora, apenas a idade. Colocar nesse cargo um jovem de 41 anos significa que teremos condenado a Corte à um mandato possível de três décadas. É muito tempo para uma única pessoal ocupar tal cargo em um regime democrático.
Surgem, porém, novos indícios de que, mais uma vez, Lula errou na escolha. Pelo que parece, o rapaz escolhe mal as causas que defende e, segundo apurou a Veja, encontra formas criativas de receber pelos seus serviços.
Em um país sério, Toffoli ainda estaria esperando seu lugar na fila, e torcendo para que tudo se mostre um infundado delírio da imprensa, enquanto outros juristas de comprovado saber, e longa carreira, ocupassem as cadeiras do Supremo. Como estamos no Brasil, é capaz que sente nelas brevemente.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Gostaria de entender

Quais são os critérios usados pelo TSE para dizer como será a sucessão dos governadores cassados.
Houve mais um, desta feita Marcelo Miranda, do Tocantins, cuja Assembléia irá escolher o próximo governador.
Do jeito que está, parece que os critérios são apenas um, o modo que beneficiará mais ao grupo político que apóia o governo federal.
Quero quer que não seja esse. Se for, estamos pior do que imaginava no campo político.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Alí logo em frente...

...o futuro está.
As novidades estão chegando, mas continuamos a olhar para o passado.
Acho que conseguiremos passar de uma das matrizes energéticas mais limpas para uma das mais sujas.
É só dar mais alguns anos aos nossos "progressistas".

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Esopianas II

Era uma vez um senhor supercapacitado, com uma renda altíssima. Ele, porém, possuia um problema sério: descontrole de gastos.
Como sua renda era muito alta, ninguém se preocupava com sua capacidade de saldar suas dívidas, até que apareceu um negócio imperdível para que fechasse.
Aí surgiu o impasse, era a pessoa certa para possuir o negócio, mas não tinha como endividar-se mais, não havia mais crédito na praça.
Neste momento, apresenta-se o pai do senhor, ainda mais rico que ele, mas que havia desenvolvido o mesmo descontrole sobre os gastos, e, com ele, a solução genial, se o cartão de crédito estava estourado, que usasse o de débitos.

Moral da história: têm gente que não consegue ver seus limites.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Postagens rarefeitas

Devido às aulas, que começaram hoje, minhas postagens vão escassear ainda mais por um tempo.
Espero retornar ao ritmo meio-bomba de sempre dentro em breve.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Seus problemas acabaram?

Antônio Palocci, o médico que virou ministro da área econômica, não foi considerado réu no julgamento de ontem, mas seus problemas com a lei estão longe de acabar. Para começo de conversa, o ex-ministro está na depend~encia de que seu então subordinado, Jorge Matoso, não seja inocentado. Qualquer condenação desse constituirá em uma prova de crime de improbidade de Palocci.
Parece não haver dúvidas de que o ex-ministro foi informado de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. As dúvidas razoáveis são se ele pediu a ação e se passou a informação à imprensa. Condenando-se o subalterno, caracteriza-se a prevaricação, pois ao tomar conhecimento do ato criminoso, Palocci calou-se.
E não apenas deixou de comunicar a falha funcional, foi participante da pantomima que mobilizou recursos públicos para descobrir o autor da façanha, sobre o qual ele tinha completo conhecimento.
É no campo político, entretanto, que está mais encrencado. Tudo bem, ele é um profissional, destes que o presidente diz não ser um homem comum, com mais direitos do que a maioria, porém mesmo para esse há limites para o aceitável. Que pessoa em sã consciência votaria em tal figura? Talvez os mesmos que votam em Lula e Sarney, é verdade, mas Antônio Palocci sempre se apresentou como um político de outra estirpe. Posava de bom administrador e modernizante, justo o tipo que é votado por pessoas pouco propensas a dar seu voto àqueles que usam as prerrogativas do cargo para esmagar humildes empregados domésticos.
Eu não apostaria muitas fichas na volta de Antônio à ribalta política, acho que desse já nos livramos, ao menos dos cargos eletivos mais importantes.

Agora também pós-colombiana

Já falei aqui sobre a tecnologia que ajudava aos índios e ameaçava ajudar aos contemporâneos, encontrada na Amazônia brasileira. Agora vocês podem ver um update by The Economist.
E nós continuamos marcando toca, fazendo carvão vegetal com técnicas predatórias e sem nenhuma geração de valor.
Brasil, o país do futuro, sombrio.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mais uma vez, pega na mentira

Será que há uma competição rolando para saber quem é mais mentiroso?
O GSI dá sua contribuição ao Grande Torneio Pinóchio Dourado.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Algumas vezes, parece e realmente é

Como disse o Reinaldo Azevedo, Mantega nomeou Lina pensando que ela fosse outra coisa, como não era, desnomeou. Ele a acreditava uma petista estilo Salvatti, daquelas que fazem o que mandam sem muitos remorsos, e esta revelou-se mais uma estilo Suplicy, dada a arroubos extemporrâneos de altivez. E, a se acreditar nos fatos, como os mostrados no vídeo a seguir, também de incompetência e falta com a verdade.



Na saga de quem mente mais e produz menos, talvez as damas que estão tão em evidência este mês não sejam assim tão diferentes.
Agora Noblat pergunta-se por que a auditora não fala tudo que sabe. Posso lhe tirar essa dúvida.
O faz porque, acima de tudo, comporta-se como os de sua espécie. Não se é PT impunemente, tenha-se carteirinha ou não.

Nova disputa no Senado

Os paulistas têm muito do que se envergonhar, realmente.
Agora seus senadres ficam disputando para saber quem é mais ridículo, quem é o maior bobo da corte. Ouçam o que Roseann Kennedy tem a dizer.
Como dizem no interior, depois do tombo, o coice.
O que o Tuma vai fazer para tentar se igualar aos seus companheiros de representação, ir à próxima sessão vestido de cabrocha?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Apenas um comentário

O Lula tem motivos para não se preocupar com a segurança das instalações onde despacha.
Além de constituir prova de malfeitos, medidas de proteção são para aqueles que não dispõem de 80% de aprovação, como estes governadores.
Já Lula está tranquilo, só para furar a quase inespugnável muralha que lhe fornece o próprio ego, muitos dias de trabalho seriam necessários. Talvez a filmagem de aproximadamente trinta dias não conseguisse gravar todo o processo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Lá como cá

A censura não tem seu retorno apenas aqui, concentrando-se em jornais que possam ameaçar próceres detentores de segredos da República, no lado dos desenvolvidos também dá mostras de sua competência, mas com mais classe, interferindo nas manifestações artísticas.
O mundo dá voltas, mas o lixo autoritário acaba conseguindo retornar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Só para recordar

Meu post no Twitter sobre o Mercadante, de 3 de Julho:
Mercadante disse que dirá o que pensa no encontro com Lula. Não sei não, corre o risco de entrar mudo e sair calado.

Falando do que sabe

Prestem atenção nas seguintes palavras:
Uma oposição quando não tem argumento para fazer oposição, é pior do que doença que não tem cura...
Esse foi Lula, via Josias de Souza, fazendo algo raro, falando de algo no qual é especialista, bravatas de oposição.
Oposição sem argumento é doença sem cura, governo sem argumento é câncer terminal. Leva à morte e dói pra diabo.

A gelatinica firmeza do ser

Não dá para entender esse Mercadante, depois de anunciar, em caráter irrevogável, a demissão do cargo, desfez o anúncio e discursou para dizer que fica.
A justificativa: apesar de tudo, não pode negar um pedido de Lula, Dirceu, Dilma, Palocci, Berzoini et alli.
Isso explica tudo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

E ela saiu

A saída anunciada concretizou-se, Marina deixou o PT. A despeito das ameaças e do chororô do antigo partido, a candidatura da ex-ministra está agora praticamente assegurada.
Ela é mais uma senadora e a Casa é o foco atual das batalhas políticas, então cabe uma breve reflexão sobre aquele recinto, e seus ocupantes, e seu papel para o país.
A Constituição Federal diz uma série de coisas, mas, para resumir, a função primordial é representar os Estados, garantindo o funcionamento do pacto federativo. Sua função é, deste modo, puxar a brasa para a sardinha do Estado para o qual foi eleito, sendo uma espécie de vereador federal, mesmo que a comparação seja um tanto quanto injusta e muitos a utilizem de modo pejorativo (um exemplo está aqui). Não necessariamente buscando verbas para obras, mas certamente evitando que proposições deletérias aos interesses estaduais prosperem na legislação e, vez por outra, colocando nela algo que favoreça seu Estado.
Dito isso, faz-se necessária a pergunta: que andam fazendo os senadores pelos Estados? Respondendo em relação aos que acompanho, os do estado de São Paulo, posso afirmar um categórico nada. Não há uma única lei de interesse paulista que pode ser imputada aos excelentíssimos senhores Suplicy, Mercadante e Tuma. Há mais de uma década na Casa, o primeira destacou-se como um, mal, cantor de folk music setentista. O segundo foi seguidamente humilhado (sendo essa a mais recente) e declarou seguir o que o presidente Lula deseja, mesmo que não sendo o que a sua consciência manda. E o terceiro submergiu entre os pares, aparecendo por vezes para comentar alguma suspeita de crime, é Corregedor do Senado, relembrando sua velha vida de delegado. Para São Paulo, abusoluta inefetividade.
Marina é da mesma escola. Não fez nada para o Acre. Deve achar algo menor dedicar-se ao ofício para o qual foi eleita. Prefere salvar o mundo, ou como dizem Lula e Reinaldo Azevedo, candidatar-se a santa. Lembremos que sua primeira ação no atual mandato foi deixar o cargo, por mais da metade do mandato, e lá empossar o sem-votos Sibá Machado.
Como vemos, os detentores da função não a estão exercendo. São muito bons de falatório e muito ruins de serviço. Resta saber se merecem nosso voto de confiança para continuarem a não fazer o que deviam.
Em postagens anteriores, já declarei que não votarei em Marina Silva e em Aloizio Mercadante. Alargo meus não votos à Eduardo Suplicy e Romeu Tuma.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Palavra contra palavra

Os governistas deram como barato que houve o encontro, mas não um pedido claro de encerramento dos processos contra Fernando Sarney.
Lina, convenhamos, estava lá não porque fosse da oposição, e não acredito que seja agora. Então não se poderia esperar que tivesse feito um dossiê contra a candidata do Planalto à presidência da República, mas o que fez já está de bom tamanho.
Ficará a palavra dela conta a do governo inteiro, e com o último tendo meios para provar que ela está mentindo. Como não o fez, está mais do que claro que ela esteve no Palácio do Planalto, tanto é assim que, durante o depoimento, próceres do lulismo tentaram descaracterizar os registros como prova.
Ao forçar a mão no confronto de biografias, tendo a ministra uma que não lhe favorece, fica claro que as coisas estão mal lá pelas bandas da defesa.
Sérgio Guerra tem razão, Dilma está a cada dia mais inviável. A teimosia de Lula está saindo caro e a conta só aumentará. Sorte do PMDB, que vive desse tipo de crise institucional.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Recesso terminado

A pausa no rol de escândalos dos Sarney já se encerrou. Voltaram a marca de um por dia.
Fica a expectativa para saber o que há de tão importante nos escaninhos do Estadão para justificar censura nestes tempos de dita democracia liberal. O juíz que não conhece a lei do impedimento não deve ter sido acionado por pouca coisa.
Felizmente José Sarney é um zumbi eleitoral, com força política declinante, e, com a sucessão de malfeitorias aparecendo, levará o resto de sua família para o túmulo. Com um pouco de sorte, não tenho fé nisso,leva os sindicalistas junto para o buraco antes que eles percebam que não ganharão nada o escoltando.
Mas chega de Sarney, já gastei muitos bytes com ele.

sábado, 15 de agosto de 2009

Conexão Tréveris-Caracas



O vídeo acima, parte do The Soviet Story, de Edvins Snore, mostra as semelhanças entre os gêmeos siameses, comunismo e nazismo, que levam a um fim previsível. A luta por um novo homem resulta sempre no extermínio do que é considerado antigo.
Muitos fingem esquecer, mas nazi é uma corruptela do nacional-socialismo, em seu som alemão. É o socialismo feio, que nenhum intelectual sério defende, enquanto o outro ainda tem muitos admiradores, aqui e alhures. Alguns até o querem implantado, em pleno século XXI. A Venezuela, por exemplo, reformou seu sistema educacional. Quer formar o novo homem desde criancinha. Quer que a ideologia assassina, capaz de fazer pessoas inteligentes como Bernard Shaw, que já celebrei aqui como um dos melhores frasistas da história, elogiar o genocídio dos inadequados.
O pior que há no Brasil quem queira juntar-se aos loucos que, depois de conhecer a maioria dos crimes do socialismo, defendem esse sistema homicida. Existem ainda partidos políticos ostentando socialismo ou comunismo em seus nomes. Há juventudes comunistas e há a UNE, cujos membros defendem o controle estatal das universidades, mesmo privadas.
Não sei qual é a maior tristeza. Ter havido tanta miséria ou saber que há quem quer ressuscitar o que a causou.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Esopianas

Era uma vez uma pequena revolucionária chamada Dilma.
Em uma noite terrível, ela foi presa pela polícia do regime e terrivelmente seviciada, mas mentiu e regozijou-se disso.
O tempo passou e ela cresceu. Como ocupante de postos técnicos em vários governos, era desejável que tivesse mestrado e doutorado, mas não tinha. Um amigo bem intencionado resolveu o problema, cadastrou em site oficial e protegido por senha, títulos que ela não possuía. Dilma ouviu estes títulos diversas vezes e nada falou sobre não tê-los. Omitiu, o que não deixa de ser uma forma de mentira.
Subordinaods dela prepararam um dossiê, depois renomeado de banco de dados. Primeiro não existia, depois existia, mas não era o que vocês estão pensando. Outra mentira na vida de Dilma.
Um belo dia, outra personagem entra na estória. Diz que teve uma conversa com Dilma, e que essa lhe pediu coisas que não devia. Dilma negou.
Não sabemos quem está está dizendo a verdade, porém muito desconfiam que não é Dilma.

Esopo já dizia: Ninguém acredita em um mentiroso, mesmo quando fala a verdade.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pouco a pouco

Demorou, mas a imprensa estrangeira começa a perceber a realidade por trás da máscara democrática do Senhor Lula da Silva.
Agora é a The Economist que começa a duvidar do amor às liberdades políticas do nosso governo. Resta-nos torcer que o povo também perceba, e logo.

Só pode estar de brincadeira

Alguém que diz que o PT é "o primeiro partido político brasileiro verdadeiramente nascido das bases populares" não pode ser sério.
Se até hoje acusam a USP de ser uma entidade elitista, como poder-se-ia chamar os professores que lá ensinavam nos final da década de 70 de bases populares? Esse senhor Kotscho é mesmo um ficcionista de marca maior.
O mais engraçado é que o autor da crônica tenta desqualificar as possíveis companhias de Marina da Silva caso deixe o PT. Larguará as construtivas presenças de cueceiros, mensaleiros, aloprados, doutores sem tese, etc. Não sei como conseguirá viver.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Não renuncie, Virgílio. Enfrente o martírio

Ao contrário de Reinaldo Azevedo, não acho que Arthur Virgílio deva renunciar.

Estava escrevendo esta postagem quando o blogger pifou, o que vonha a seguir já não faz mais sentido, uma vez que a representação foi arquivada.
Apenas acho que Virgílio perdeu uma oportunidade de consagrar-se.

Os especialistas não deixam dúvida

Parece-me que os especialistas concordam, na epidemia, como nas demais ações, o governo está sendo incompetente. Isso em um país no qual a saúde é quase perfeita.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ditadorezinhos do futuro

O blog do Noblat traz hoje um artigo que é a cara dos chamados progressistas, aqueles que querem ser aclamados enquanto nos escravizam.
Assinado por uma diretora da UNE pela tese "Mudança e Movimento" (diretora pela tese? O que será que isso significa?), Thalita Martins, tem como tese principal: "a defesa de uma educação popular, democrática e pública deve estar na pauta do dia do movimento estudantil brasileiro e da UNE. Popular no conhecimento, no foco. Democrática em seu acesso, permanência, na sua relação e organização interna e envolvimento com a sociedade. E pública na sua oferta, no seu acesso, nos seus fins. E o caráter público e popular também deve se fazer presente nas instituições pagas, juntamente com a qualidade e a democracia."
Excluindo-se o fato de que a educação no Brasil já é por demais regulada , com o MEC dizendo o que as escolas devem ou não ensinar e reconhecendo os cursos ao seu bel prazer, observa-se no texto da moça um forte ranço anti-mercado, natural vindo de um membro de uma entidade controlada pelo Partido Comunista Brasileiro. Dizendo querer democratizar a educação, quer estatizar entidades privadas, sem devida reparação pecuniária, pelo que pude inferir, tirando dos empresários o controle sobre as suas instituições.
O título é, para não deixar dúvidas, "Educação não é mercadoria". Inúmeras instituições de ensino superior são comercializadoras de diploma em um mercado ilegal. O exemplo: as Faculdades Unidas de Pernambuco. A educação deve ser um processo emancipatório enquanto indivíduos ou classe. O governo Fernando Henrique fez uma lei que pune os inadimplentes.
Como vemos, as raízes de uma revolução do tipo bolivariana estão lançadas nos nossos universitários, pelo menos naqueles que têm voz na entidade que diz representar o pensamento dos estudantes do Brasil.
Diz a estudante que: "A educação na sociedade capitalista é construída para manter o status social e econômico vigente, refletindo a sociedade que a produz."
Neste aspecto concordo com ela e fico triste. Olha só o que vem produzindo o nosso sistema educacional. Intervencionistas que não respeitam os direitos alheios de negociar. Os ditadorezinhos do amanhã seguem mostrando a cara hoje, basta reconhecê-los.

Para quem quiser mais exemplos do modo de pensar estudantil, vai abaixo entrevista da recém desempossada presidente da UNE.


Alguns erros de digitação foram excluídos e uma palavra que havia sido omitida (em vermelho) foi colocada em uma atualização que ocorreu às 15:10hs do dia 12/08/2009.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Nota do Cláudio Humberto

Diz o seguinte:
"Peru terá 20% da energia brasileira

O Peru vai consumir apenas 20% da energia que será gerada pelas cinco hidrelétricas que o governo brasileiro vai construir naquele país. Segundo o ministro Edson Lobão (Minas e Energia), para evitar problemas como os que enfrenta com o Paraguai em Itaipu, representantes do Brasil têm se reunido com seus equivalentes peruanos para “amarrar os acordos”. O financiamento das obras, estimadas entre US$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões, ficará por conta das construtoras, Eletrobrás e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na estimativa do ministro Lobão, as usinas devem ficar prontas em 2015."

Pelo visto, considera o governo que havia um problema no Tratado de Itaipu. Concordo, havia.
Não considerava o assinado que quase quatro décadas depois de assinado um bando de presidentes "bolivarianos" iria assumir os governos da América Latina e mandar às favas tudo o feito anteriormente.
Não acredito, porém, que há chance de piorar-se tratado assinado pelo governo Lula. Quem destruiu o acerto de Itaipu não corre o risco de construir um acordo favorável à nação. E com o ministro Lobão à frente, é tudo potencializado.

Candidata Marina

Confesso que não me passou pela cabeça, em nenhum momento, a probabilidade de Marina da Silva concorrer à Presidência da República. Talvez, porque ela é tudo o que Lula não quer em um candidato: carismática, para quem gosta do tipo self-made woman coitadinha, e animal político, ao contrário da insossa, para media proposals, e técnica Dilma. Fosse Lula outro, ela seria a candidata ideal do governo.
Seria muito difícil, para a oposição, atacá-la. Mulher, de família pobre, defensora da causa ecológica, voz mansa, histórico de enfrentamento dos poderosos, amigos assassinados por uma causa. Todo o marketeiro político sonha com tão estupendo material. Porém é lógico que ao menos um voto ela não teria, o meu.
Já sofreremos os males de Lula até onde a vista alcança, não precisamos de uma Lula também. Como ele, é anti-mercado. Como ele, acredita nas benesses de um Estado grande consertando a iniciativa privada. Como ele, destruiria nosso futuro com atitudes populistas. Como ele, é do PT, o que resume todos os problemas anteriores.
Isso faz com que não queira sua candidatura? Não.
Não houvesse razão concreta para isso, restaria-me o prazer de ver o barata voa na base governista com a simples posibilidade. Mas há uma vantagemn prática da entrada de Marina da Silva na disputa.
Como sabemos, alguém pode se candidatar por duas causas, a vitória em si e colocar um assunto em pauta. Na última eleição presidencial essa última foi a que levou às candidaturas Buarque e Heloísa Helena. E seria a boa razão para saldar uma candidatura Marina da Silva. Ela é, definitivamente, uma rebelde com causa, a ecológica.
Marina vai. com toda certeza, introduzir um projeto ecológico nas discussões de todos os candidatos à presidência caso seja um deles. Muito necessária, por sinal, em um país que anda jogando suas vantagens ambientais pela janela.
Esperemos sentados para ver o resultado. A lógica é que ela não se candidate. O PT mostrou, nestes últimos anos, que sempre escolhe a opção mais deletéria para o país quando tem chance. Ela é do PT e segue, portanto, a tendência do partido. O lógico é que de lá continue saindo apenas decepção.

sábado, 8 de agosto de 2009

Faço minhas as palavras dele



Com um agravante, votei no Mercadante, como já revelei aqui, coisa que nunca mais farei.
Já cometi esse crime hediondo, estou purgando todos os dias, no pior local, minha consciência.

Mudaram os registros

Mas ninguém sabe porque.
Esse é o nosso Senado.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

It´s not Tv, nor HBO

Há quem reclame, mas a Netflix é um sucesso. E o motivo é um só, custos. Quanto menos dinheiro têm os consumidores americanos, mais eles migram para produtos de qualidade de baixo custo. É o caso da locações por via postal, os clientes podem ter cinco produções rotativas pelo preço de compra de uma mensalmente, sem preocupar-se com multas e os transtornos do trânsito, não há como dar errado.
Mesmo assim, o executivo-chefe da empresa, Reed Hasting, prevê que, em quatro anos, a operação de aluguel postal começará a decair. E a razão é a de sempre, a concorrência da internet. Atualmente para fazer uma locação, de ida e volta pelo correio, são gastos 80 centavos de dólar por DVD, enquanto a transmissão de um filme via web, serviço disponibilizado pela empresa para uma gama limitada de títulos, custa 5 centavos.
Com a ampliação da banda larga, ficará cada vez mais barato, para o consumidor, receber pacotes de dados. Algumas cidades do mundo, como Estocolmo, na Suécia, estão ligando todas as suas residências a redes de fibra ótica. Empresas terão, então, um custo de entrada no mercado muito menor. Todas as possuidoras de conteúdo a ser distribuído poderão fazê-lo a baixíssimo custo, maximizando o seu lucro. É o que pretende fazer a Netflix no futuro próximo. Ela terá, entretanto, como prováveis concorrentes os grandes estúdios que hoje lucram ao vender-lhe DVDs e Blu-rays.
Cá as coisas serão um tanto quanto mais lentas, visto que estamos muito atrasadod em matéria deinternet rápida, mas há um conjunto de empresas que podem se beneficiar da transmissão de filmes via internet, caso consigam se entender sobre como dividir os ganhos. As operadoras de celular e a Tec Toy.
Por já ser um equipamento naturalmente ligado ao televisor, não há plataforma melhor para descarregar vídeos do que o vídeo-game. O Zeebo, da Tec Toy, tem a vantagem de ter sido projetado para o carregamento online remoto de todo o seu software, contando com um disco rígido e um chip 3G embutido. As operadoras podem utilizar estas caractrísticas para fazer dele uma central de entretenimento com com comercialização de filmes com custo bastante baixo.
Provavelmente outros meios chegarão no futuro próximo, mas ignorar essa opção de ganhar dinheiro e agradar ao cliente parece-me boa demais para ignorar. O problema é que vivemos de ignorar as boas oportunidades.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O mito da governabilidade

Indico texto meu antigo, mas que está, mais até do que antes, atual.
A razão da falsa busca da governabilidade e o porquê de ela nunca ser encontrada: a reformabilidade.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Logo ele

Cidadão de vida ilibada e hábitos simples, como o próprio entitulou-se, Sarney quer que o julguem pelos 55 anos de vida pública. Não quer que a paixão nuble a busca da paz no Senado.
Alguém pode me explicar a simplicidade de ter uma ilha privada no Maranhão, que ele frisou não ser seu estado?
Mas não vem ao caso, o presidente do Senado mostrou-se indignado com as acusações que vem sofrendo, que as considera uma campanha difamatória engendrada pela mídia do país, mesmo sendo ele um dos controladores da mídia brasileira, dono que é de empresas de comunicação.
Se essa as explicações são unicamente as apresentadas, fica o seguinte resumo: nada fiz, nada sei e ninguém conheço.
Se é assim, o mínimo que se pede é que Sarney demita-se da função que exerce hoje. Alguém que nada sabe não pode ficar na cadeira que assumirá o cargo de Presidente da República no próximo ano, com as viagens do titular e o empedimento de todos os que precisarem tentar eleição.
Quem nada sabe, não pode ficar com o controle da nação nas mãos.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Decoro?

Diz o Houaiss que decoro é:

Acepções
■ substantivo masculino
1 recato no comportamento; decência
Ex.: d. no vestir, no agir, no falar
2 acatamento das normas morais; dignidade, honradez, pundonor
Ex.: é um indivíduo torpe, sem d., sem honra!
3 seriedade nas maneiras; compostura
Ex.: ela dança sem perder o d.
4 postura requerida para exercer qualquer cargo ou função, pública ou não
5 Rubrica: literatura.
adequação do tema ao estilo literário


Locuções
d. parlamentar
Rubrica: política.
postura exigida de parlamentar no exercício de seu mandato

Pois bem, vamos aos fatos.
Houve um espetáculo no Senado ontem. Fernando Collor, o senador que conseguiu a proeza de ser despejado da cadeira de presidente da República, bateu boca com Pedro Simón, na política desde sempre.
Não foi um bate-boca qualquer, entretanto. Usaram-se palavras de alto calão, mostrando que estavamos realmente na Câmara Alta. Collor acusou de parlapatão deblaterante, perdoem-me se estiver utilizando erroaneamente os adjetivos (não estão no meu vocabulário), ao veterano gaúcho.
O motivo da postagem, porém, é outro que o vasto acervo linguístico do ex-presidente. Não só de palavras bonitas consistiu a altercação. Houve uma ameaça. Collor deixou bem claro: sabe fatos degradantes sobre Simón e, por isso, não quer seu nome sendo pronunciado por esse novamente.
Parece-me, portanto, que é caso para a abertura de mais uma representação ao Conselho de Ética. Servidor público que, sabendo de ilícito, esconde-o infringe em ato contrário ao bem público. Quem o faz, claro, está em desacordo com o decoro, não pode ser senador.
O mesmo vale para Renan Calheiros, que afirmou estar pensando em apresentar requerimentos contra Arthur Virgílio e Tasso Jereissati. Isso se, e apenas se, o partido desses, o PSDB, não recuar da "perseguição" a José Sarney. Sem contar as insinuações. Cadê o decoro? É obrigação de todos estes senhores denunciar os malfeitos e abrir quantas representações quanto forem necessárias, sem condicionantes, doa a quem doer.
Pessoas como estas, capazes de selecionar o momento politicamente mais propício para denunciar corrupção - no sentido amplo ou no restrido -, falham no mais elementar teste de postura requerida para a atividade parlamentar.
Não podem nos representar e, em alguns casos, estão na Casa errada. Deveriam estar na de Detenção.

Se tiverem estômago para tanto, vejam os debates na Casa muito bem descrita pela The Economist de dos Horrores.


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O milagrede Lula

Algum dos colunistas do Estadão, creio que o Daniel Piza, tem uma seção intitulada "Por que me ufano". Eu tenho uma razão para ufanar-me, um santo na presidência, eis as provas:





Há uma anedota que diz que para obter-se quatro opiniões distintas sobre economia, basta colocar três economistas trancados em uma sala. O mesmo ocorre com os especialistas em relações internacionais, nunca conseguem concordar. Aliás não conseguiam, até o milagre de São Lula. Agora todos concordam, a estratégia brasileira é errada.
Nunca na história deste país conseguimos ser tão incompetentes, entregando tudo e não conseguindo nada em troca.
O padroeiro da Concórdia desfez, em oito anos, o trabalho de um de mais de século do Itamaty pela inserção internacional brasileira pragmática e gradual. Chafurdamos agora na ideologia cega e burra.
E a conta, como sempre, será paga pelo povo. O gás aumentou, a gasolina é das mais caras do mundo e a energia elétrica aumentará. Fico imaginando que tipos de concessões os gênios que comandam o nosso infortúnio estão imaginando fazer para Argentina e Uruguai.
Ainda não consegui formular o cenário que nos prejudicará mais, porém tenho certeza que eles já o fizeram, basta esperar.

sábado, 1 de agosto de 2009

Impedimento

Embora alguns não queiram aceitar o óbvio, a regra é clara, como diria o comentarista de arbitragem da rede Globo, quem tem envolvimento com os acusados não deve participar de julgamentos sobre os mesmos, declare-se impedido e o jogo segue.
Parece-me, no entanto, que este juiz não concorda com a regra, fixa-se nas exceções. A bandalheira segue.

O maior

César Cielo Filho consagrou-se definitivamente hoje como o melhor nadador brasileiro de todos os tempos, não só pelas medalhas isoladas, mas pelo conjunto da obra.
Um personagem que merece todo nosso respeito por saber aproveitar as chances que recebeu e criar outras quando necessário.
Neste momento, Cielo é o limite, para nossa sorte.
Que, ao contrário do tênis e do basquete, a natação saiba aproveitar este ídolo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Alta tecnologia no Planalto Central



Confira o seguinte, retirado do Blog do Noblat, a explicação de Sarney para mais um pecadilho encontrado nos seus atos:

"Com relação à matéria publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo, intitulada "Gabinete emprega filha de auxiliar como fantasma", esclarecemos que a servidora do Senado Federal, Gabriela Aragão Guimarães Mendes, lotada no gabinete do senador José Sarney, tomou posse em 16 de janeiro de 2007 e foi imediatamente cedida ao Conselho Editorial do Senado Federal onde exerce as suas atribuições. Seu horário de trabalho - 7h às 13h -, é cumprido com assiduidade. Nomeada Assistente Parlamentar, ela recebe salário bruto mensal de R$ 1.247,48. Gabriela faz ainda estágio obrigatório na Caixa Econômica Federal (onde almoça), em horário compatível com suas atividades no Senado, conforme declaração da CEF, em arquivo anexo".

A assessoria de imprensa anexou à nota uma declaração da Caixa Econômica Federal e uma da empresa responsável pelo contrato de estágio, que comprovam o vínculo de Gabriela com a Caixa.

Um dos documentos mostra ainda que o contrato dela na Caixa é para trabalhar das 13h às 18h. E que ela ganha R$ 581.

Perceberam?
Parece que a não é só na Enterprise que se consegue fazer viagens instantaneamente. Sai do Senado às 13hs e entra na Caixa às 13hs. É o eficiente método de transporte de Brasília, o Teletransporte de massa, que deveria ser exportado para todo o país.
Pessoas tão regiamente pagas como os assessores parlamentares e a assessoria de imprensa do banco estatal deveriam pensar melhor na desculpas que dão. É verdade que somos um país de bananas, mas não exagerem na chacota, as vezes o evidente é, bem, evidenciado.
Cadê o Roberto Jefferson que não aparece para dar uns conselhos para o ex-presidente. Sai daí Sarney, antes que leve com você alguém inocente, diria o presidente do PDT naqueles tempos revoltos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Será que é a água?

Ou atraímos esse tipo de gente para o país por algum magnetismo?
O fato é que as duas garotas inglesas foram pegas prestando informações erradas à Polícia.
Agora a mãe de uma delas pede leniência de nossa justiça. Pode ficar tranquila, não há justiça mais leniente que a nossa. Vide Pimenta Neves.
Mas é questão de investigar o que faz com que seja tão difícil prestar informações corretas em depoimentos por aqui. Há quem mude o seu meia dúzia de vezes.

O fim do computador pessoal

Pode até parecer mentira, mas houve um tempo em que não existiam computadores pessoais. E, por incrível que pareça, as tendências mostram que dentro em pouco eles voltarão a desaparecer.
Computadores são ferramentas, mas, por um período de tempo, foram tratados como outra coisa. Como um definidor de estilo de vida, o que diferenciava os integrados e os pré-históricos.
Os pingos, entretanto, estão voltando para os is. As tarefas antes desempenhadas apenas pelos computadores pessoais estão sendo distribuídas para outros aparelhos e, paradoxalmente, o processamento está cada vez mais centralizado em empresas dedicadas a isso, longe dos olhos do usuário final.
Esse processo aconteceu em todas as grandes indústrias. Antes todos tinham um martelo em casa, pois era necessário para tarefas do dia-a-dia; hoje poucos têm, muito do que se fazia com ele foi terceirizado. O transporte é um bom exemplo. Passou-se de um sistema do cada um por si, antes do advento dos coletivos (bonde e trem) para o individual (carros, principalmente) e há agora um renascimento do apelo da coletivização do transporte, que faz muito mais sentido econômico e socialmente.
É a internet a responsável pela morte anunciada do PC. Muitos, incluindo eu, os possui sem entender nada de programação. A máquina serve apenas para acessar à WEB e, raramente, jogar algum vídeo-game. Ou seja, espingarda para matar baratas, pode até funcionar, mas não é o mais indicado.
A rede está cada vez mais sendo acessada por dispositivos móveis. No último trimestre, a despeito da crise econômica, houve um crescimento mundial de 30% nesta forma de interação. Tudo porque aparelhos portáteis, não importando a nomenclatura, estão ficando melhores e mais confiáveis. E a onipresença faz com que seja até mais útil a informação contida nos sites. Para os games é sempre melhor um aparelho dedicado, sem as terríveis instalações e configurações, propensas a deixar qualquer leigo maluco.
Resumindo, acredito que, dentro em breve, não teremos um aparelho chamado computador. Tudo que ele faz continuará existindo em outros dispositivos, mas provavelmente nem perceberemos que há ali processamento de dados, só funcionalidade.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Colômbia um pouquinho melhor

A Venezuela declarou que cortou relações com a Colômbia e vai retirar seu embaixador.
Temos, então, o seguinte: um defensor das tiranias a menos em Bogotá.
Motivo da melhora? Chávez não tem como explicar as armas que vendeu para as Farc, portanto ataca o vizinho.
Se não faz sentido, isso é bolivarianismo.

Aposta em Dilma?

O veterano jornalista Villas Bôas-Correa afirma que Lula aposta todas as fichas em Dilma, mas até as pedras do Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília sabem que o candidato de Lula para qualquer coisa é Lula. Todas as suas escolhas têm sua matriz no fato de só pensar no futuro imediato, 2010, ou próximo, 2014.
Escolher técnicos como sucessores é comum entre políticos personalistas. Quem é de São Paulo lembra-se de Celso Pitta, escolhido por Maluf para substitui-lo na Prefeitura na última vez que esse ocupou o cargo, 12 anos atrás, mas muitos outros exemplos há. É mais seguro criar um "fantoche" que um herdeiro político quando seu maior ativo é o carisma e não idéias, pois, no segundo caso, muitas vezes a criatura pode acabar por dividir o patrimônio eleitoral.
A opção por José Alencar para vice já era uma mostra de que não pretendia investir em um verdadeiro sucessor. Um obscuro, fora de Minas Gerais, senador já na oitava década de vida e com problemas de saúde com pouco a agregar eleitoralmente. A negociação foi pecuniária.
Tampouco tentou fortalecer o partido no poder. Instarou um inédito regime de compra de apoio, com cargos e, a acreditar no Procurador Geral da República, dinheiro vivo. Fortaleceu sim a patota sindical, agraciada com cargos em todos os níveis do governo federal, entregando a administração aos que menos interessa sua eficiência. Para o PT em si, ficou o humilhante papel de enquadrado.
Dilma foi um balão de ensaio utilizado para mostrar que, aos que dependem das benesses desta administração, restava apoiar Lula "de novo". Como não prosperou o caminho bolivariano, sobrou a Lula tentar fazer a sua sucessora, pois, como já vimos no pouco que se conseguiu apurar, o governo não resistiria a uma auditoria séria. Os vinte anos no poder vislumbrado por José Dirceu como uma meta tornaram-se uma necessidade, ou até a cadeia pode resultar sendo a morada de alguns próceres da república.
A ministra já não é uma aposta, é a tábua de salvação da casta que hoje está no poder.

O vídeo a seguir fala mais do absurdo que vemos hoje no Senado, mas a mensagem final dos historiadores é de que as eleições do ano que vém serão as mais sujas do período republicano. Vendo o tipo de gente que se dedica à liderança política na atualidade, é fácil concordar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Keynesianos de ocasião

Estava lendo este texto, Será que os déficits governamentais salvaram o mundo?, e veio-me à cabeça uma questão. Se os gastos governamentais são a solução para tudo, como os Estados Unidos da América teriam entrado em recessão com duas guerras externas em curso e déficits públicos crescentes (você devem se lembrar que faz pouco o problema era a existência dos chamados déficits gêmeos)?
A resposta é óbvia, não são. Porém é mais óbvio ainda que não se necessita de boas razões para fazer o que se deseja, basta um indício de motivo.
Os estatistas querem aumentar o gasto porque desejam mais Estado em qualquer lugar que ele possa ocupar uma fresta. Qualquer desculpa é excelente para fazer isso, ainda mais quando ela recebe o suporte de uma teoria econômica. Mesmo que esta esteja errada.

sábado, 25 de julho de 2009

É impossível

Sarney, como dizia o Biquini Cavadão, é impossível esquecer você.
A cada enxadada uma minhoca, deve ter batido o recorde mundial de notícia ruim.
Agora é a Folha ( assinante acessem aqui) com relatos nada auspiciosos, confesso que vi alguns capítulos da novela das oito, afinal há nela a Juliana Paes (muito vestida para o meu gosto). Trata-se de 17 ações fiscais contra empresas do grupo do patriarca bigodudo e outras investigações criminais, incluindo o onipresente caixa-dois, desta vez na campanha que levou Roseana Sarney, no tapetão, ao governo do Maranhão.
Enquanto isso, Lula segue dando força ao velho senador. Acha-o especial demais para sofrer dessa forma e acredita que o PMDB é a chave para a eleição de Dima no próximo ano.
Já escrevi aqui, o PMDB estará do lado vencedor, não importa o que Sarney ou Renan pensem do indivíduo que sentar no trono do Palácio do Planalto. O que está pegando agora é que há muitos podres a aflorarem da atual administração, tantos que ela transformou em ponto vital a não investigação qualquer coisa, especialmente a Petrobrás, da qual a candidata, como presidente do Conselho, é responsável por qualquer macroirregularidade.
Teremos que engolir, então, o bigode por tanto tempo quanto for palatável ao Planalto, o que, aparente e felizmente, não será tão longo assim.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Para salvar seu coração, você pode estar prejudicando o intestino

Bem, pode não ser tão edificante quanto eu desejava, mas vale uma reflexão.
Pense muito bem antes de comer aquela margarina rica em gordura poliinsaturada. Ela pode estar prejudicando suas vísceras.
É apenas um indício, mas indícios científicos estão nos levando a mudanças alimentares a todo o momento na contemporaneidade. A possibilidade de que acometidos da doença de Creutzfeldt-Jakob a tivessem adquirido via ingestão de carne bovina, no episódio do Mal da Vaca Louca quase dizimou a indústria pecuária do Reino Unido e é, ainda, uma ameaça considerável economicamente falando.
Por incrível que pareça, há poucas certezas científicas no campo da fisiologia humana. Deixar que a publicidade use algumas descobertas nessa área para dirigir suas ações pode não ser ruim apenas para o seu bolso, pode interferir em outraspartes menos sensíveis de sua anatomia.

Liguei agora o computador para tentar escrever algo construtivo...

Mas a única coisa que me vem a mente é a saga da família Sarney, e isso não me parece nada edificante, portanto esperarei a vontade de falar neles passar e tentarei arranjar outro assunto.
Caso não consiga, até amanhã, que, como dizia Scarlett O´Hara, é outro dia.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Preparem as chupetas

Antiga canção do grupo Casseta e Planeta, fazendo comparação entre subdesenvolvidos, dizia:

Se o cinema nacional daqui é assim, imagine na Jamaica
Se a meningite daqui é assim, imagine na Jamaica
Se os Argentinos daqui são assim, imagine os da Jamaica
Se o Botafogo daqui é assim, imagine o da Jamaica

Faço uma comparação entre a matriz e a filial renegada.
Se os abrigos de menores de lá são assim, imagine os do Brasil.
Deve faltar espaço para tanto bebê.

O homem

O passado já demonstra que ele é a pessoa adequada para sair como candidato em uma chapa apoiada por Lula.
Ciro é o Homem.

A falha pode ter sido minha

Nunca fui atrás do tema, nem tinha curiosidade a respeito, mas o noticiário sobre a UNE chapa-branca fez-me lembrar de um fato: nos muitos anos em que frequentei duas universidades diferentes de São Paulo, nunca tive notícia de eleição para a entidade, por indireta que fosse.
Só isso mostra que as coisas não eram divulgadas junto à massa dos alunos, ficando uma patotinha como dona da mística dos estudantes, sem nem ao menos ouvi-los.
Diz muito sobre como a União Nacional dos Estudantes virou isso aí.

Evolução da espécie



O vídeo mostra as diferenças cranianas entre nossos antepassados e o que somos hoje.
Mais impressionante do que o aumento do espaço craniano destinado ao cérebro é, na minha opinião, a redução dos ossos de suporte para os músculos maxilares, responsáveis pela mastigação.

Negócio de família

Algum tempo atrás li uma reportagem que mostrava uma maior longevidade dos negócio familiares do que nas sociedades por ações.
Os Sarney são uma prova viva disso. Décadas depois de um Sarney célebre colocar o Zézinho na política, prosperam a olhos vistos.
A reportagem do Estadão deixa-nos vislumbrar o modus operandi da família, preocupada que é com o bem-estar de todos os seus membros. Dessa forma, teremos por um longo tempo Sarneys em Brasília, cada vez mais prósperos.
Já o Brasil, e o Maranhão, ...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cobiçando a do vizinho

Mas não é a mulher, embora uma das mais belas mulheres que já vi fosse uruguaia, e sim a ideia.
Enquanto os menos tropicais hermanitos procuram utilizar a energia solar para baratear custos, nós do ensolarado Brasil tentamos utilizar mais a energia térmica a carvão.
Vai entender.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sábio Fernando

Ao dizer que Lula era o chefe de um bando de delinquentes, Collor fazia constatações ou premonições?
Não sei, mas a verdade é que hoje recebe ordens do homem.

Recomendo este texto

Que tipo de liberdade deseja?

Satiagraha: caso encerrado

Essa foi a afirmação de Lula um ano atrás. De lá para cá houve uma série de acontecimentos, mas a operação nunca foi de fato encerrada.
Está na verdade cada vez mais viva, trazendo preocupações, e complicações, para a cúpula governista.
Como dizem os de língua espanhola: "cría cuervos y te sacarán los ojos."
Tem muita gente ficando cega no Planalto Central.

sábado, 18 de julho de 2009

Quem cede a chantagistas, não merece o cargo que ocupa

Se o preço da probidade pública é o bloco na rua, que ele venha, então.
O que não pode acontecer é uma sociedade civil acovardada perante os baderneiros profissionais a serviço do bolivarianismo tupiniquim.

Só vê o que quer, claro


Ildo Sauer vive insinuando ter havido improbidade na gestão anterior a sua na Petrobrás, mas não me consta que tenha denunciado ninguém à Justiça por qualquer motivo, o que corresponderia a crime de responsabilidade, parece-me.
Mas agora está ficando claro que o homem é um verdadeiro Magoo, não enxerga um palmo à frente, como demonstra e-mail exposto pelo blog Esquerda, direita e centro.
Daí percebe-se que, acreditando-se no professor da Usp, a ministra menti deliberadamente até para os seus parceiros de governo e que ele não consegue reconhecer um picareta quando está defronte de um.
ponto contra nossa política, nosso sistema de controle nas empresas de economia mista e nosso sistema de ensino.
Ruim, não?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Levaram pra casa

Mas depois se arrependeram.
E como resultado 150 mil invasoras soltas nos pântanos dos EUA.
Será que também ficarão com penas delas.

Gosto muito da The Economist

Mas dizer que esse índice Big Mac indica a sobrevalorização cambial brasileira é desconhecer o significado da marca de lanchonetes por aqui.
Enquanto nos países "centrais" os sanduíches da empresa são a opção mais barata e lojas espalham-se pelos bairros carentes, aqui eles ainda são símbolo de status, com lojas nas melhores localizações possíveis.
Ou seja, muito disso aí é mark up, não valorização cambial.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Leva pra casa


Os colombianos estão com peninha dos hipopótamos de Pablo Escobar. Que resolvam o problema colocando-os em zoológicos. O que não pode é deixar que este matador de seres humanos integre-se à fauna da América do Sul.
Espécies invasoras são um problema em qualquer local, independente do porte, mas deixar um monstrengo destes escapar seria demais.
Já temos que nos preocupar com guerrilhas, narcotráfico e ditadores, só faltaria essa para virarmos África de vez.

Crianças de 17 anos, já pra casa

Primeiro instituíram o toque de recolher, agora estão tentando criminalizar o sexo. Que será que proibirão aos jovens na próxima semana?
Depois reclamam da imaturidade dos adultos. Como esperar que decidam se suas opções estão cada dia mais limitadas?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Foi apenas um capricho

E olha o resultado.

Ele sabe o que diz, ou não

Lula diz que a oposição é pizzaiola; Mercadante, o senador pelo Palácio do Planalto, diz que Lula não pensa o que falou.
Mercadante deve saber o que diz, não faz muito demonstrou por A mais B que não pensa por si mesmo, é apenas uma extensão mais bigoduda do barbudinho bravateiro.
Sendo assim, já deve estar entendo melhor o que se passa na cabeça que lhe manda do que a boca mais próxima, que sempre foi um tanto quanto descontrolada mesmo.

Para que serve o Senado

Segue aí o capítulo da Constituição Federal que trata sobre o senado, como muitos querem fechá-lo, simplesmente, é bom saber o que poderemos perder, ou ganhar, com isso.

Seção IV
DO SENADO FEDERAL

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

c) Governador de Território;

d) Presidente e diretores do banco central;

e) Procurador-Geral da República;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

XII - elaborar seu regimento interno;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Produtos de luxo e sonegação

Tomando com verdade que a Polícia Federal está fazendo a coisas certa nesta vez, surge mais uma operação com o intuito de demonizar a importação de artigos de luxo.
Não quero aqui polemizar sobre a moralidade de utilizar produtos caros em um país pobre, ou classe média, como o nosso, mas faz sentido aumentar tanto os impostos sobre um certo tipo de produto a ponto de tornar lucrativo o contrabando.
Impostos diminuem o tamanho do mercado, não importa o quão pequeno sejam, e quanto maior sejam, menor será a propensão ao consumo. Por isso, e por afetar uma parcela menor da população votante, governos preferem taxar pesadamente produtos de luxo, menos afetados pelo fator preço na hora da decisão de compra, e muitas vezes são afetados positivamente, ou seja, quanto mais caros mais vendem. O porém é que os impostos já são, em geral, escorchantes no país, imaginem então como o são nos produtos mais taxados, importados de luxo.
Será que não seria mais produtivo apenas igualar as taxas de importação para todos os produtos e deixar que o mercado decida o que é justo ou não como preço, ou, em outras palavras, o que é luxo ou não?
Só teríamos a ganhar se esse contingente de policiais usados atualmente como auditores fiscais fossem desviados para a função de combate ao crime contra a vida, maior flagelo atual brasileiro, e os consumidores passassem a decidir se foie gras é ou não essencial para eles.
Mesmo os caixas dos governos iriam ficar mais polpudos.

Como queriamos demonstrar

A CPI da Petrobrás será um problema maior para o governo no ano que vem do que nesse, como já havia dito anteriormente.
Juro que não entendo como políticos tão sem visão de futuro, dos dois lados da disputa, conseguem se eleger no Brasil. Diz muito da capacidade dos eleitores.