segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

E depois não sabe porque estoura o orçamento

O presidente do COB, em entrevista que vi hoje (cito de cabeça):
"Para o Panamericano tivemos 4 anos e 10 meses para nos organizarmos, para as Olimpíadas teremos 6 anos e 9 meses, são quase três anos a mais para nos prepararmos".
São esses senhores que controlam os orçamentos de nossos mega-eventos, e, com aritméticos dessa magnitude, ainda nos surpreendemos quanto há superfaturamento e estouro das contas. Nós merecemos mesmo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tirando a beleza da solidariedade humana

Eu acho praticamente um acinte que se faça campanha para arrecadação de donativos para os atingidos por tragédias "naturais" quando os governos estão tendo recorde após recorde de arrecadação de impostos, ano após ano.

Corrigido em 27/01/2011,às 16:36hs

sábado, 22 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Talvez em 60 dias ...

... ,se a Procuradoria Geral da República liberar as motivações do MRE, caso, é claro, se ele cumprir as recomendações que fez, para a concessão de passaportes diplomáticos a pessoas que, a princípio não os mereceriam. Algumas razões cabalísticas serão então reveladas aos simples mortais.
As recomendações são as seguintes (integra do documento aqui):

O Ministério Público Federal RECOMENDA ao Ministro de Estado das Relações Exteriores, nos termos do artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que determine a adoção das seguintes providências, a serem concluídas no prazo de 60 (sessenta) dias:
a) identificação de todos os passaportes diplomáticos concedidos a pessoas não elencadas expressamente no art. 6º, incisos I a XII, do Recgulamento de Documentos de Viagem, no período de 2006 a 2010;
b) em relação aos passaportes diplomáticos concedidos com fulcro nos §§ 1º a 3º do art. 6º do Regulamento de Documentos de Viagem, verificação da regularidade da concessão, considerando-se:
b.1) a confirmação de que o beneficiário é cônjuge, companheiro ou companheira ou dependente de pessoa elencada nos incisos do mesmo artigo;
b.2) a existência de motivação idônea e adequada para a concessão, que tenha levado em conta as peculiaridades do país onde os beneficiários estejam a serviço, ou
b.3) a existência de motivação idônea e adequada para a concessão, levando-se em consideração a relação da atividade do beneficiário com o interesse do país;
c) no exercício do dever de autotutela da Administração Pública,determine a anulação dos atos de concessão e o cancelamento/recolhimento dos passaportes diplomáticos que tenham sido concedidos a pessoas não relacionadas nos limites objetivos do Regulamento, ou sem motivação idônea e adequada quanto à presença dos elementos condicionantes e balizadores do ato previstos nos §§ 2º e 3º do artigo 6º do Regulamento, em especial a relação do ato com o interesse do país;
d) ao final, determine seja apresentado a esta Procuradoria da República o resultado das verificações realizadas, informando-se a relação dos atos de concessão identificados na forma dos itens b) e c) acima e as providências adotadas.

Adoraria saber qual foi a razão do ato que motivou minha primeira pergunta na postagem desse link.

Para a galera visual

Uma demonstração excelente da força da especialização para o bem-estar humano.
Essa ideia do "cérebro coletivo" é realmente poderosa, e essa demonstração é indício, para mim prova, de sua veracidade.

PS: durante o vídeo fiquei muitas vezes com a aquela pergunta no ar, ao melhor estilo Esquadrilha Abutre. Não é o melhor dia para o meu entendimento do inglês.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Passaporte diplomático

Com quatro meses de idade.
Fico imaginando o importante que é, para o país, que ele nos represente no exterior.
Se o outro era o Ronaldinho, esse deve ser o Sly.



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vintage está na moda

Ao menos no meu mundo virtual de hoje, com vídeo e texto.

Sobre como o novo fica velho mais cedo que o velho, leiam aqui.

E para ver crianças francesas espantadas com nossas velharias de última geração (de uma ou duas gerações atrás), vocês sabem como é, clique logo abaixo:



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sudão do Sul

Alguns veículos internacionais dão como favas contadas a secção do maior país da África, mas está aí algo que quero ver para crer.
Poucos ditadores veriam as reservas petrolíferas sobre as quais tem controle serem transferidas para outrem e não espernear, normalmente com uso de armamento pesado. Não vejo o porquê de Hassan Al-Bashir fazê-lo.
Se a idéia do plebiscito deve lhe ter parecido uma boa maneira de acabar com a hostilidade com a guerrilha do sul, a concretização da separação da área rebelde pode lhe tirar muito dinheiro.
Veremos o resultado, temo, porém, por mais derramamento de sangue proximamente.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dois pesos e nenhuma medida

"Quando o Supremo Tribunal Federal , que é a instância máxima do Judiciário, age de forma absolutamente ilegal e ditatorial como agora, cria-se a pior das situações, pois não há mais a quem recorrer"

Essas palavras foram pronunciadas por uma pessoa que distorceu a lei, a lógica e o parecer de uma
comissão que existe apenas para saber se uma pessoa é refugiada ou não
, Tarso Genro. Entende, pois, de decisões ditatoriais e, parece, não se entende muito bem com as leis, pois sua decisão foi prontamente revertida pelo STF.
Não é curioso?
Sorte dele que já não se recomenda internação nos casos em que se perde o pé com a realidade. Poucos anos atrás, os alienistas estariam chegando, tal qual os alquimistas.




"Evitam qualquer relação com pessoas de temperamento sórdido, de temperamento sórdido, êê, êê".
Ou não.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

É questão de dar-se valor

E lutar pela própria valorização.
Assisti ontem, na Bloomberg, entrevista com Porter Bibb comentando pechincha que a ESPN estaria pagando pelo acordo de transmissão do Monday Night Football à NFL, em todas as mídias. A bagatela de dois bilhões por temporada. De dólares. Dá mais de cem milhões por jogo.
Resumindo, na pechincha que é esse contrato para o analista, a NFL recebe mais por uma partida do que o Campeonato Brasileiro vale por temporada.
Será que isso explica um pouco da horripilante situação financeira dos clubes de futebol brasileiros?

Na camarinha

Nunca falta lugar para os amigos.

Superintrigante

Alguém pode me explicar como eles chegaram ao resultado da equação:
Foge à minha parca capacidade cognitiva.

É necessário confirmar, mas ...

Parece ainda haver juízes em Brasília.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Burro pra caramba

Uma imagem vale por um milhão de palavras:



Mas ainda acho que o pior é quem contrata.

Concordo

Com restrições.
Mas, a partir do "Mantega está duplamente equivocado", concordo com tudo. Ainda mais pelo modo como inicia-se o período.

Personalismo exacerbado

Não vou aqui combater a discricionaridade dos governos para tomar decisões de interesse do "povo", essa entidade tantas vezes deturpada por palavras sem significado proferidas em discursos a torto e a direito, mas o que nos vêm chegando aos olhos e ouvidos é por demais ridículo para que fiquemos calados. Após a crise diplomática causada por decisão aloprada da cúpula dirigente deste país (dêem uma olhadinha no editorial de O Globo), agora as seguidas provas de beneficiamento da ex-primeira família à margem do previsto em lei.
Será mesmo que é do interesse do país que filhos de ex-presidentes tenham passaporte diplomático? Seriam eles pessoas melhores do que as demais não-autoridades do país para terem tratamento diferenciado nas imigrações de outros países?
E será do interesse das Forças Armadas que civis fiquem circulando em suas instalações? Isso não seria deletério para a manutenção da disciplina da tropa?
Sabemos que para todas essas decisões não foram os fatores técnicos que levaram às opções tomadas. E que, provavelmente, todas as instâncias jurídicas, se consultadas, alertariam para a quebra do princípio da impessoalidade no direito administrativo, mas, devem pensar, para que a impessoalidade se temos 150% de popularidade?
Não sei a resposta, mas chutaria que para o cumprimento da lei, missão primeira de qualquer autoridade constituída de uma nação em pleno estado democrático de direito. Parece, no entanto, que democracia e direito, em qualquer de suas acepções, não são das palavras mais amadas pelos nossos governantes. Preferem idolatria, pátria - que, lembremos, é o último refúgio dos canalhas -, e líder.
Mas o "povo" assim o quis. Deve estar gostando do que está vendo.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Nada que um estacionamento não possa suportar

Um trilhão de dólares em imagens que, infelizmente, só terei acesso pelo computador e desenhadas.
Apesar de todos os esforços em contrário, acho difícil que o dólar americano chegue perto do seu primo do Zimbabwe.

Mal casadas

Agradecendo também à Camila, vemos que o discurso pode ter só encoberto velhos anseios, ao menos na Europa.
Será que essa pesquisa da London School of Economics foi Maluf que fez.

Pense antes de falar para algumas pessoas

Como sempre, Lula terceirizando os custos de suas decisões.
E há quem diz morreria por ele. Eu pensaria duas vezes ao fazer afirmações como essas. Embora não cumpra as palavras que solta ao vento, Lula, como aliás grande parte de seus parceiros, é muito bom em cobrar as alheias.

E algo do que foi definido pelo jornalismo de contraditório, no caso ao que diz nossa instituição governamental.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Três décadas perdidas

Imaginem ficar 31 anos preso, sendo inocente. Foi esse o pesadelo de Cornelius Dupree Jr., em uma prisão do Texas.
E a advogada ainda fala de uma possível ameaça à sociedade devido ao verdadeiro criminoso estar solto. Quer ameaça maior do que o roubo de três décadas de uma pessoa pelo Estado que é pago para protegê-la?

Suposto assassino?

E a praga do "suposismo" não pegou apenas o jornalismo brasileiro.
El País, mostrando o sujeito, acha que a foto é apenas do presumido bandido. O que será necessário no futuro para dar nome aos bois?
Imagino a cena, mais ou menos como na Escolinha do Professor Raimundo, protagonizada pelos editores dos jornais.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E por falar de ditaduras em ação

Leiam trecho do artigo de J. R. Guzzo dessa semana, em Veja:

O mundo dos intelectuais, artistas e gente de cultura ficaria chocado, ou deveria ficar, se prestasse um pouco mais de atenção ao que está acontecendo com o cineasta iraniano Jafar Panahi. Ele foi condenado a seis anos de prisão por ter dado apoio ao candidato da oposição nas eleições de março de 2010 ─ mas isso é só uma parte do seu problema. Panahi também foi proibido de filmar pelos próximos vinte anos; não poderá escrever roteiros para outros cineastas, nem viajar para o exterior, nem dar nenhum tipo de entrevista. Vai ficar vivo, mas terá de morrer profissionalmente.

É o “amigo Ahmadinejad” em ação.

Como os "eleitos" da história tratam aos seu objeto de salvação

E há quem os idolatre, aos "eleitos", ainda hoje.

Boa notícia

Enfim o ano começa bem. Se ficasse só na parte de conceder à iniciativa privada seria melhor, mas tem que enfiar um novo ministério no meio. É que não se poderia querer que só fizesse coisa boa, afinal veio de onde veio.
E aproveite para dar uma olhadinha no vídeo que vai logo acima da notícia que lincada. Dá para dar umas risadas.

R$ 2636,06

Se entendi bem, esse é o valor de um diploma universitário para o mercado de trabalho no Brasil.

No porn in my screen

Não bastasse a superexposição de Dilmas na tv, que seria suficiente para brochar qualquer um que queira pensar em sexo, há razões políticas.
Somadas as razões, só uma coisa a ser dita: Hoje não, benzinho, estou com dor de cabeça.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Que não se pareça mais ainda

Três facções criminosas lutando pelo controle do tráfico.
Policias corruptos e honestos se degladiando.
Forças armadas chamadas a intervir.
É México, mas poderia se chamar Brasil. Só que lá as coisas estão ainda piores, como podemos ler aqui.
Deixar que segurança pública seja tratada como uma guerra faz que cenas como as vistas lá sejam comuns. Torçamos para que a chamada inflexão no combate à violência no Rio, e em outras praças, não seja para pior.