sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Dúvida razoável?

Sendo fraude o que é, fico na dúvida sobre o estelionato eleitoral da Dilma.
Foi ela vítima de fraude pelos seus auxiliares diretos que não lhe repassaram informações corretas ou ela mentiu descaradamente sobre a situação de seu governo.
Sendo ela, aparentemente, uma pessoa integra que não mentiria por nada, pergunto-me:
Os que fizeram com que suas alegações na campanha fossem inverídicas já foram punidas, já que mais de um ano já se passou desde as inverdades e isso ficou evidente a pelo menos 10 meses?
Se não, começo a duvidar da integridade da dita cuja.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Sugestivo

Os argumentos de Cunha, com relação a ser apenas a aceitação de que ocorra um processo de investigação, são os mesmos que o presidente do PT usaram para ao sugerir que seus deputados votas pela abertura do processo na comissão de ética da Câmara.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Não entendo

Marcondes e Martoni, o casal, foi indiciado pelos responsáveis pela Operação Zelotes, mas não consegui ver o possível link com a compra.
Muito se falou de que o dinheiro teria ido via consultoria do Luleco, porém esse não foi indiciado.
Como pode haver uma compra sem transferência de recursos para o vendedor?
Até agora, os lobistas estão sendo, até que se prove o contrário, punidos por fazer lobby.
Precisam explicar melhor essa história.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Culpa da privatização. Será?

Vi muita gente dizer que o desastre de Mariana está diretamente ligado à distante privatização da mineradora Vale do Rio Doce, hoje Vale.
Tudo seria fruto da ganância e da irresponsabilidade.
Pode até ser que estas tenham sido muito importantes na geração do desastre, mas convém lembrar que o governo não pode empurrar tudo na conta da iniciativa privada, mas é óbvio que não é assim. Além da participação direta na empresa, o Governo Federal dispõe das Golden Share e até de ingerências mais furtivas, de modo que continua detentora de poder de comando na empresa.
Teria também o dever de fiscalizar o que as empresas fazem nas lavras, o que parece não estar ocorrendo.
Como vemos, o uso político do desastre está em pleno uso, inclusive para culpar as privatizações indiscriminadamente, mas ninguém pode ligar um fato ocorrido há quase duas décadas sem levar em conta as ações do Estado nesse período estará apenas sendo hipócrita e desonesto.
Se a culpa é dos capitalistas malvados, não estão sozinhos na maldade. Muito estatista bonzinho mexeu nessa cumbuca. Para o bem ou para o mal.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Ainda mais elementos

Lembram daqueles posts?
Pois bem, ainda mais elementos para corroborá-los.

Faça sua escolha

Entre um e outros (outro um e outro dois - que foi estatizada e mudou de nome), quem lhe parece ter a visão de estadista, quem está campanha permanente e não conhece a diferença entre o público e o privado.

Credibilidade

Os advogados de Delcídio estão querendo macular a credibilidade do depoimento premiado de Cerveró - como se o indivíduo precisasse de mais máculas na imagem -, mas uma coisa é certa, as ações do senador conseguiram realizar justamente o contrário.
Pouco importa a verossimilhança do que esteja delatado, a informação vale quatro milhões e uma fuga no ato, além de prestações mensais de 50 mil.
Tanto dinheiro leva-me a acreditar piamente nas palavras de Cerveró.
Ele recebeu uma dose cavalar de credibilidade instantânea.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Conversa para boi não dormir

Tentando entender essa história do Bumlai, procurei, na internet, pelos valores aproximados do que representam.
O único valor de embrião que encontrei foi de 500 reais a "peça", o que geraria a necessidade de algo como 24 mil embriões para pagar o empréstimo do amigão do Lula, o que por si só faria do fazendeiro um dos maiores produtores de embriões do mundo.
O teríamos um montão de estressados. Vacas e bois do Bumlai não teriam tempo para dormir, ficariam dia e noite no mister de fazer futuros bebês e as vacas do Grupo Schahin teriam que ser prioritariamente barrigas de aluguel, e, portanto, não ter aquela genética toda de início.
Não sei quanto a vocês, mas algo não me cheira bem nessa estória. E, ao que parece, também para o Juiz Moro e a Polícia Federal.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Vitória de Pi...

Os gregos decidiram pelo não, significando que não farão, voluntariamente, novos sacrifícios para saldar a dívida. A pergunta que fica é, isso será menos sacrificado? Poderá a Grécia saldar suas outras obrigações caso deixe de arcar com os encargos referentes ao que deixará de saldar?
A população não quer ver seus rendimentos caírem e seus impostos subirem, e por isso foram majoritariamente de "oxi" (não).
Sendo fiscalmente deficitária independentemente dos encargos pagos, e permanecendo na Zona do Euro, o governo terá que, obrigatoriamente, fazer arrocho fiscal ou tributário, tendo como consequência final para população aquilo para o que ela disse não.
Saindo da Zona do Euro, e podendo emitir moeda, a Grécia sujeitará seus cidadãos ao imposto inflacionário, gerando queda de rendimento para quase todos os gregos (os barões exportadores serão a exceção). E isso sem o colchão europeu para amaciar o baque.
Ou seja, os gregos sofreram um estelionato plebiscitário.
Hoje, há um grande número de sócios na alegria pela decisão grega, quero ver quantos irão associar-se na hora do desastre. Pelo jeito, não muitos.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A Petrobras morreu, e pode ter sido em boa hora

O anúncio do prejuízo da Petrobras trouxe comoção na imprensa e nova fuga de investidores, mas, talvez, a tragédia da empresa, que nunca foi inevitável e é fruto de uma imensa conjunção de incompetência e safadeza, pode ter poupado o bolso dos brasileiros em bilhões de dólares.
A empresa não precisaria estar em situação pré-falimentar, com a maior dívida do mundo entre seus pares, ou ser obrigada a reconhecer mais de 40 bi em maus investimentos no balanço caso tivesse, durante a última década e meia, seguido a trajetória de uma petrolífera comum, preocupada apenas em entregar produção para os clientes e não em "desenvolver" um país - e alguns parasitas.
Não precisaria, mas o fato é que está e reconheceu, e, portanto, terá grandes dificuldades para seguir na aventura faraônica do pré-sal em um momento que, provavelmente, será lembrado como o ponto em que os combustíveis fósseis viraram pré-história (e o cara do vídeo aí embaixo, e autor de um livro que eu recomendo, explica os motivos).



Ele, Tony Seba, estima que, por volta de 2018 e devido a evolução das baterias, os carros elétricos terão preços compatíveis com o do carro médio dos Estados Unidos (30 mil dólares) e desempenho muito melhor, o que trará consequências que tornarão o petróleo e seus primos fósseis extintos como alternativa energética até, o mais tardar, 2030. Acredito no raciocínio por trás das conclusões que ele apresenta.
O cronograma de investimentos anterior da Petrobras pretendia afundar bilhões, e alguns foram mesmo investidos lá, na exploração da camada pré-sal. O retorno em produção aconteceria, necessariamente, nos estertores da era dos combustíveis fósseis, trazendo como dividendos nada mais do que histórias.
Se há males que vem para o bem, como dizem as vovozinhas, isso pode ter ocorrido com a Petrobras. Esse grande prejuízo revelado ontem pode ter prevenido outros enormes mais para frente.
Isso se um pouco de sensatez entrar na cabeça dos tomadores de decisão da área energética brasileira e a megalomania for deixada de lado.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Há dez anos surgia esse blog

Ao escrever essa postagem, em 22 de abril de 2011, estou apenas querendo homenagear esse esforço intelectual de manter um blog por tanto tempo. Pode ser que esse esforço já tenha até fracassado no momento em que ele for para o ar, pode ser que eu tenha morrido ou esteja impossibilitado de escrever por alguma razão, mas saiba que enquanto existir, ou existiu, esse repositório de meus pensamentos buscará, ou buscou, colaborar com os leitores de alguma forma.
Segue o link para a primeira postagem que foi posta no ar, um texto que no momento em que foi publicado já contava com dez anos de idade e que, portanto, já completou duas décadas seguindo, ao que parece e infelizmente, atual: "Líderes Religiosos".

sexta-feira, 27 de março de 2015

Inconsequência ou insanidade?

Como definir um governo que sanciona uma lei em 27 de novembro e diz quatro meses depois que sua aplicação seria uma inconsequência.
Não era favorável à mudança de indexador, mas isso é passado, o governo que lide com as escolhas que fez, porém algo me intriga. Será possível que esse ataque de responsabilidade é fruto de um evento?
Mudança de opinião sem que nada de objetivo tenha mudado não faz desse governo mais confiável aos olhos de ninguém.
Se eu já não esperava nada de bom dele, fico agora na expectativa de que termine rápido, e não acabe com o Brasil no processo.
Não tenho ainda a convicção formada se esse governo é apenas inconsequente ou se é insano mesmo.

terça-feira, 17 de março de 2015

Errei, mas não foi eu

O músico Lobão tornou célebre a frase "peidei, mas não foi eu". Dilma parece preferir o peidei, mas não fedeu.
Na longa entrevista abaixo, vemos que ela, em um ataque de "humildade", diz que pode ter havido erros na condução econômica, porém que as coisas estariam piores se a condução econômica fosse outra.
Ou seja, Dilma, como dizem de Deus, escreve certo por linhas tortas.
Eita presidente , ou a, boa.
 

terça-feira, 3 de março de 2015

Sobre deflação ou inflação baixa

Pergunta de Martin Feldstein
Suspeito que a resposta é que os governos, aos quais os banqueiros centrais representam, são os grandes ganhadores de taxas de inflação moderadas, pois não levam a fama - que recai sobre os empresários- e aproveitam o bônus - aumento de poder de investimento por parte do imposto oculto-, e, portanto, tentam esticar a corda inflacionária até onde dá.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Desonerações da folha salarial

Levy considerou a experiência trágica, mas eu penso que era uma das poucas políticas estruturantes dos governos petistas, como declarei em setembro de 2012:
 "a reforma da previdência dos servidores públicos e a ampliação do ensino superior (uma terceira seria a desoneração de impostos sobre a folha salarial, mas essa precisa ainda ser consolidada para que possa ser levada a sério)"
 Ela não foi consolida e, portanto, não pode ser levada a sério.
Mas, contudo, não deixam de causar estranheza os argumentos apontados pelo governo, na figura de Levy.
Se o governo tem gasto cerca de 100 mil para manter cada emprego (por volta de 250 mil deles, então) nesses setores , foi realmente um disparate, dado que as contas do próprio governo davam como certo que os os cerca de 2,5 bi empregados em Mariel sozinhos teriam sido responsáveis pela criação de 150 mil empregos no Brasil. Pelo jeito, estamos marcando toca por ainda não estarmos construindo um porto em cada ditadura dita comunista no mundo.
Se os subsídios eram tão pesados, por que 37 mil empresas estariam no sistema apenas por que assim eram obrigadas?
Parece-me que grosseiras mesmas foram as desculpas dadas para descontinuar o programa. Na tentativa de aumentar a arrecadação a todo custo, estão jogando fora a água do banho, o bebê e a banheirinha.