terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Isso sim é rixa de torcida

Para quem ficou surpreso com as brigas entre os flamenguistas do Leblon após o título, olha o que os do Irã pedem para os vascaínos: simplesmente a morte.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Será?

Los chilenos no quieren un gobierno de caudillos, sino de instituciones guiadas por la meritocracia, y rechazan las aventuras radicales y los enfrentamientos clasistas, dado que la porosidad social y las oportunidades económicas permiten escalar posiciones mediante el trabajo honrado, dentro de los códigos del sistema. En suma, los chilenos no están enfermos de ``tercermundismo'', esa crónica enfermedad de la mente y el corazón que aniquila las neuronas e impide interpretar la realidad con un mínimo de sentido común. Lejos de odiar al primer mundo, desean formar parte de él.

Carlos Alberto Montaner, um dos autores do Manual do Perfeito Idiota Latino-americano, acredita que o Brasil está, com grandes dificuldades, afastando a possibilidade de degringolar para um bolivarianismo ao estilo, digamos, venezuelano.
Não sei não, devemos lembrar que o partido da situação está, declaradamente, querendo transformar a próxima eleição em uma batalha de personalidades entre Lula e FHC, ou, em outras palavras, quer transformar uma eleição em um confronto entre representações caudilhescas.
Um outro país da região, o Chile, aparentemente escapou desse mau augúrio, sorte deles, acho que demorará muito tempo até chegarmos ao mesmo nível do estreito país andino.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Se há algo mais perigoso que um doido

É um doido rico.
Apesar deste ter sido incompetente, alguns sauditas bem nascidos derrubaram as torres gêmeas de Nova Iorque.
Talvez seja o caso dos departamentos de imigração pararem de procurar sinais exteriores de pobreza e tentar fazer o seu serviço bem feito.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Vai entender

Nossa esquerda apoiava a volta do menino Elián para Cuba, mas era contra o retorno de Sean aos Estados Unidos.
Será que mudaram os valores nesta década?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Raiva injustificada

A respeito de todo o alvoroço causado pela COP-15, parece-me que, mais do que tudo, trata-se de perda de tempo.
Se considerarmos os combustíveis fósseis como os vilões planetários, podemos respirar aliviados. A era deles, embora não pareça na nossa sociedade cheia de carros, já passou. São uma tecnologia ultrapassada cujas maiores vantagens, quase ubiquidade e preços módicos, estão desaparecendo. Como a própria Agência Internacional de Energia previu, nesse ritmo o pico de produção de petróleo será por volta de 2020. A história já mostrou seguidas vezes, matéria-prima com estoques declinantes e, consequentemente, preços crescentes levam à substituição tecnológica ou ao colapso (by Jared Diamond), como as alternativas já existem, creio que a primeira se imporá.
Se somos céticos quanto à origem antropogênica do aquecimento global ou nem acreditamos nele, podemos apenas esperar o futuro. Nada precisa, e provavelmente nada poderá, ser feito. A natureza seguirá seu curso e nós a acompanharemos, como sempre fizemos.
Deste modo, o que se apresenta em Copenhagem é uma disputa quase tão velha quanto os países. Um jogo de empurra entre os ricos e os pobres sobre as "culpas" de eles serem o que são. Um debate, portanto, ocorrendo fora de lugar. A OMC ou a Unctad seriam os foros adequados.
Embaralhar as questões demonstra, algumas vezes, a complexidade do problema, mas na maioria dos casos é apenas um estratagema para tentar conquistar o que não se consegue por outros meios. É certamente o que ocorre no reino da Dinamarca, onde há, novamente, algo de podre.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É muito fino

E desta vez ele falou, literalmente, merda.
Como procurávamos demonstrar, aqui e em outros ocasiões, apenas seguiu a tendência apresentada nos muitos anos de vida pública.
E aquela entrevista à Playboy, que voltou à moda recentemente pelas mãos de Reinaldo Azevedo, mostra que não é de hoje que as palavras fluem fácil e as ideias não. Poucos anos atrás li a tal entrevista, estava em uma edição especial da revista chamada Grandes Entrevistas, ou algo assim. Envergonhei-me de tê-lo como presidente.
E o sentimento só piora.
Se o melhor do Brasil é o brasileiro, o pior também é, certamente.