sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Ipem do Aragão

Ao querer criticar o Supremo por errar na falta de equidade de tratamento a "mensaleiros" de várias vertentes, parece-me que o cientista político está com a balança quebrada.
Oras, apesar de alcunhados de forma idêntica, as tramóias foram distintas, ao menos no que vazou para a imprensa, mesmo que em dois deles alguns personagens fossem os mesmos.
Tentar desqualificar o processo do julgamento que foi marcado para agosto alegando injustiça de viés político chega a ser uma uma falta de consideração com as idiossincrasias da Justiça brasileira.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A ligeireza das tartarugas

Editorial de O Globo cita, acertadamente ao meu ver, que o processo do Mensalão, prestes, dizem, a ser julgado, correu em tempo razoável para os padrões judiciais brasileiros.
Creio que essa celeridade relativa irá trazer, caso resulte em punição de réus, consequência impensada poucos anos atrás: a contestação, por parte da classe política, do "privilégio" de foro.
Ninguém, afinal, defende um privilégio de ser julgado mais rápido e sofrer as consequências do seus atos se pode, como a grande maioria dos pilantras de colarinho branco brasileiros, protelar ad eternum a punição.
Estou curioso para ver os resultados.

Não será o último

Muito pouco a acrescentar a esse editorial a não ser o fato de que, como o texto tangencia sem nisso se deter, nada mudará enquanto não extinguirem as mentalidade de politização do futebol e concepção de grande demais para quebrar envolvendo os times de massa que cercam o "nobre esporte bretão".
Muitas novelas Ronaldinhos X Flamengos acontecerão no interim.