Editorial de O Globo cita, acertadamente ao meu ver, que o processo do Mensalão, prestes, dizem, a ser julgado, correu em tempo razoável para os padrões judiciais brasileiros.
Creio que essa celeridade relativa irá trazer, caso resulte em punição de réus, consequência impensada poucos anos atrás: a contestação, por parte da classe política, do "privilégio" de foro.
Ninguém, afinal, defende um privilégio de ser julgado mais rápido e sofrer as consequências do seus atos se pode, como a grande maioria dos pilantras de colarinho branco brasileiros, protelar ad eternum a punição.
Estou curioso para ver os resultados.
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