Este foi o primeiro texto que escrevi durante o curso de jornalismo, releendo-o agora não me parece muito fora do contexto.
Afinal, hoje, além dos líderes religiosos temos os líderes políticos que, religiosos, fazem absurdos em nome dos Deuses:
Meu primeiro impulso ao escrever o primeiro número desta coluna era o de criticar Deus e o mundo, principalmente o mundo. Mas, depois de muito refletir, resolvi criticar só a Deus, ou melhor, ao que fazem e fizeram em nome dele.
Não, não sou o Anticristo nem tampouco estou pedindo que você renegue a Jeová, Alá, Buda, Shiva, Santissima Trindade ou em quem mais o leitor acreditar. Só peço que este faça uma reflexão antes de acatar o que os chefes religiosos falam, pois estes com certeza não o fazem antes de se expressarem. Se o fizessem com certeza não ocorreriam tragédias como o recente envenenamento das instalações do metrô japonês e o, não tão recente, suicídio coletivo da seita de Jim Jones.
Será que se alguém refletisse coisas como essas aconteceriam? Imagino que não. Afinal de contas o número de desequilibrados mentais não é tão grande assim, ou é? Imagino também que enquanto grande parcela da população não se conscientizar que fé cega em um deus, que é uma qualidade religiosa, é diferente de fé cega em um líder religioso, que é uma burrice sem tamanho, muitas sandices continuarão a ser praticadas em nome de Deus, Tupã, Eros, Baco, etc, etc e etc.
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