segunda-feira, 2 de março de 2015

Desonerações da folha salarial

Levy considerou a experiência trágica, mas eu penso que era uma das poucas políticas estruturantes dos governos petistas, como declarei em setembro de 2012:
 "a reforma da previdência dos servidores públicos e a ampliação do ensino superior (uma terceira seria a desoneração de impostos sobre a folha salarial, mas essa precisa ainda ser consolidada para que possa ser levada a sério)"
 Ela não foi consolida e, portanto, não pode ser levada a sério.
Mas, contudo, não deixam de causar estranheza os argumentos apontados pelo governo, na figura de Levy.
Se o governo tem gasto cerca de 100 mil para manter cada emprego (por volta de 250 mil deles, então) nesses setores , foi realmente um disparate, dado que as contas do próprio governo davam como certo que os os cerca de 2,5 bi empregados em Mariel sozinhos teriam sido responsáveis pela criação de 150 mil empregos no Brasil. Pelo jeito, estamos marcando toca por ainda não estarmos construindo um porto em cada ditadura dita comunista no mundo.
Se os subsídios eram tão pesados, por que 37 mil empresas estariam no sistema apenas por que assim eram obrigadas?
Parece-me que grosseiras mesmas foram as desculpas dadas para descontinuar o programa. Na tentativa de aumentar a arrecadação a todo custo, estão jogando fora a água do banho, o bebê e a banheirinha.

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