Qualquer que fosse uma organização séria e coerente já estaria a essa hora clamando por uma intervenção "humanitária" na Síria depois do que foi feito na Líbia e na Costa do Marfim, mas Onu e Otan não são muito coerentes e parecem estar perdendo a seriedade.
É fato que o cachorro ali não está morto e brigaria ao menos um pouco, porém não se pode fazer uma ação em um local e menos de um trimestre depois não a fazer em outro sem correr o risco de demonstrar que houve casuísmo. Só que nenhum país ou organização pode ficar refém de dissidentes em outras nações, capazes de manipular a situação ao ponto de provocar distúrbios e massacres e, consequentemente, intervenções estrangeiras.
Para as forças externas a coisa sempre fica feia, entrando ou não entrando no conflito, a conta sangrenta acaba sendo dividida com elas. Mas agora Inês é morta, os intervencionistas que se virem.
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