Pelo menos no suporte às vítimas de acidentes.
Como já comentei anteriormente, tem gente que não gosta de aparecer em tragédia, o que não foi o caso desta vez.
Na tragédia de Santa Maria, a Presidente da República não se escondeu na Cúpula que está ocorrendo no Chile e logo pronunciou-se e mostrou consideração para com o povo que governa.
Tenho muitos senões à atual administração, mas a administradora ganhou um pouco do meu respeito.
Felizmente, entre as muitas más inovações, como o aumento da ingerência estatal nas empresas, aparece uma boa.
Apenas alguns pensamentos sobre as coisas que acho que sei ou sobre as quais não tenho a mínima idéia
domingo, 27 de janeiro de 2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Os números, é claro, são feitos para confundir.
O doutor em Direito Penal usou as páginas de O Globo (aqui no site do Noblat) para dizer que o Brasil está errado em encarcerar tanto e deveria ser como Nova Iorque, que está prendendo menos do que o resto dos Estados Unidos. Pode até estar certo na sua tese, mas o que ele ensina mesmo é como usar um monte de números para dizer nada.
Primeiro, ele usa comparações completamente descabidas, cita os Estados Unidos, que prende muito mais do que o Brasil, para dizer que deveríamos prender menos. Quem garante que os índices de criminalidade de lá não são menores justamente porque prendem muito mais?
Usando os dados do próprio artigo, e considerando como total de brasileiros 200 milhões, vemos que para se enquadrar no exemplo americano o Brasil deveria, ao menos, dobrar a população carcerária:
Cita o prefeito Bloomberg dizendo que é melhor prevenir, no que concordo, mas nada acrescenta sobre o remediar. Acrescenta, no entanto, uma informação totalmente enganosa, a de que estamos fechando escolas e abrindo presídios, como se houvesse causalidade na equação. Há pouquíssimas crianças compulsoriamente fora da escola no Brasil. Se houver qualquer causalidade entre educação e criminalidade, o problema estará na falta de qualidade do serviço, não na ausência física da escola e o fechamento de equipamentos é, e e será por um longo período, natural pela diminuição das taxas de natalidade e, consequentemente, do número de crianças. Desinformação, portanto.
E, por fim, retorna às comparações descabidas com os Estados Unidos, que, segundo ele, demonstram que o Brasil está fazendo a coisa errada ao crescer mais a taxa de encarceramento, sem citar que a base era muito menor, ou com o próprio Brasil, só que em períodos distintos.
Faz uma pergunta final, por que não copiar as boas políticas? Só me pergunto se ele quer realmente prender muito mais como seria a cópia das de Nova Iorque.
Primeiro, ele usa comparações completamente descabidas, cita os Estados Unidos, que prende muito mais do que o Brasil, para dizer que deveríamos prender menos. Quem garante que os índices de criminalidade de lá não são menores justamente porque prendem muito mais?
Usando os dados do próprio artigo, e considerando como total de brasileiros 200 milhões, vemos que para se enquadrar no exemplo americano o Brasil deveria, ao menos, dobrar a população carcerária:
Brasil | 549577 |
Brasil ( taxa NY) | 948000 |
Brasil ( taxa EUA) | 1300000 |
E, por fim, retorna às comparações descabidas com os Estados Unidos, que, segundo ele, demonstram que o Brasil está fazendo a coisa errada ao crescer mais a taxa de encarceramento, sem citar que a base era muito menor, ou com o próprio Brasil, só que em períodos distintos.
Faz uma pergunta final, por que não copiar as boas políticas? Só me pergunto se ele quer realmente prender muito mais como seria a cópia das de Nova Iorque.
Assinar:
Postagens (Atom)