quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Não foi acidente

É o que vivem dizendo os estatólatras para todas as ações individuais que acabam mal. Bateu o carro, não foi acidente; estava correndo demais, ou bebera uma cerveja ou falava ao celular, ou etc, etc etc.
Como analogia, podemos dizer o mesmo sobre a situação escabrosa do sistema de saúde fluminense.
Fonte: http://www.acionista.com.br/
O governo alega que a culpa da falta de dinheiro é da cotação do petróleo. Será?
Existe um princípio da contabilidade, Prudência, que pressupõe "emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais".
Como pode ser observado no gráfico acima, o orçamento do Rio de Janeiro usou como padrão para a estimativa da arrecadação um valor maior do que o pico da média da cotação de petróleo nos últimos vinte anos.
Podem eles reclamar que não têm dinheiro porque a arrecadação foi surpreendentemente abaixo do esperado?

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