Parece que não.
Ao menos não é assim no mundo internético da política. Bastou José Serra ser citado pela veneranda The Economist e a patrulha ficou agitada. As mentiras que se contam aqui, foram também colocadas lá.
Como bem diz o artigo inglês, Serra é um desenvolvimentista, o que, consequentemente, não o faz meu candidato ideal, mas, como as alternativas são ou lulistas ou utopistas, tornou-se o meu único candidato possível, o mal menor. Não venho aqui, entretanto, para defendê-lo, mesmo porque ele não precisa da minha defesa, é macaco velho, muito mais do que eu.
Apenas escrevo para mostrar meu assombro quanto ao aparato do que o Reinaldo Azevedo chama de lavanderia de reputações (que, quando necessário, suja mais sujo também). A The Economist não influenciará em nada as eleições nacionais, tampouco os comentários feitos em uma matéria escondida no seu site, porém os mistificadores de Lula querem fazê-lo maior do que é a qualquer custo, amorimicamente. Se puder rebaixar outros no caminho, melhor.
É triste, e teremos que conviver com isso durante muito tempo ainda, qualquer que seja o presidente em 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário