sábado, 10 de julho de 2010

Muito poético, mas ...



Se vamos nos liberar da capacidade de sermos divinos, também temos que nos liberar da de sermos satânicos.
Se dizemos "Olé" para as coisas boas, também temos que fazê-lo para as ruins.
Ou acreditamos que transcendemos sozinhos e pecamos sós também ou que fazemos tudo acompanhados.



Pode não ser o mais poético, mas prefiro acreditar que os gênios estão mesmo dentro de nós, não nas paredes e nos prados.
Para salvarmos as nossas mentes criativas, não é preciso tirar-lhes a responsabilidade pelas suas obras, que são apenas delas, mas deixar de endeusá-las, criando o constrangimento sobre o qual Gilbert começa o discurso.
É a cultura de celebridade que mata, não o peso da criatividade.

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