A morte confirmada da advogada Mércia e a provável da modelo Eliza reacenderam a o chororó feminista de que o Brasil é extremamente machista. Apontados como provas são os milhares de mortes de mulheres que ocorrem anualmente no país.
Mas se essa é a prova, o que dizer dos muito mais milhares de homens assassinados todos os anos?
O número de homicídios é um claro indicativo de que a sociedade brasileira é muito violenta. Qualquer outra conclusão é uma tentativa de utilizar um dado aterrador para sua própria agenda.
Se, por um milagre, amanhã o número de homicídios resolvidos abandonar o vergonhoso dígito que ostenta hoje, chegando próximo aos 100%, deixará de ser tão vantajoso resolver os problemas na bala (foice, martelo ou gravata), fazendo o número de assassinatos despencar vertiginosamente. O Brasil, entretanto, não deixará de ser, por isso, machista.
Estamos diante de casos de polícia, não de sujeitos de estudo sociológico. Tentar tratá-los desta maneira é conferir aos casos, e seus protagonistas, uma nobreza que não merecem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário