A temática é a dos assuntos tratados no happy-hour de sexta-feira. Então, se não fizer sentido, é normal, conversa de bêbado é assim mesmo.
Happy-hour prolongado
O arqueiro, pro escrete cogitado,
Teve sua carreira abreviada
Pela morte da modelo apontada
Como mãe de um filho enjeitado.
Machismo, machismo, insistem em dizer,
É a causa da fatídica história,
Mas e as outras, que trago na memória,
Resultam, então, do não ter o que fazer.
Madrasta foi a sorte com a senhora.
Com bandidos acabou por acidente.
Gente a quem não importa, em frequente,
Vilipêndio do que vivo foi outrora.
A locais para o mal utilizados,
Por carro foi o grupo transladado.
Depois de um sequestro prolongado,
Aos cães teve os restos atirados.
Pergunto aos machistas aqui presentes,
Que, por certo, alguns hão de existir:
Rebentando indesejado, no porvir,
Um herdeiro, contratarão delinquentes?
Há machismo no Brasil, seguro é. Há
Em toda sociedade patriarcal,
Porém isso não implica que é normal
O assassínio da jovem acolá.
Um traficante, seria da Camorra?,
Não, é nacional, agora espalho,
Disse: Dadinho, Dadinho o caralho.
O meu nome é Zé Pequeno, porra.
De maneira similar, é o meu plano
Peço que entendam de, por todas, uma vez,
Se sou machista, neutro digo talvez,
Mas, com certeza, eu sou goiano.
2 comentários:
Wow, não sabia que você escrevia poesia!! E também nunca vi uma poesia que citava o Dadinho...
DADINHO É O CARALHO, PORRA!!
É porque não escrevo mesmo, como o resultado prova.
Se mereço algum mérito( e se sim, muito pouco), foi pela ousadia da citação, que sempre quis fazer.
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