segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O "crime" compensou

Meu desejo era que estratégias como a inclusão de celebridades como Tiririca não fossem efetivas, mas, ao menos para os que usaram o simbólico palhaço, parece que essas continuam sendo um sucesso.
Considerando um coeficiente eleitoral de 300 mil votos, os pouco mais de 5oo mil votos alcançados pelos políticos do PR seriam suficientes para uma cadeira na Câmara Federal ou, no máximo, duas, a depender das complicadas equações dos restos eleitorais. Somando-se os 1,4 milhão de Tiririca e outras celebridades conseguiu-se elevar a marca para quatro. Contando-se que o palhaço levou uma, dois ou três "republicanos" foram no bolo, além de mais um ou dois da coligação.
O "crime" compensou.
Como único fator a ser comemorado é que o buraco negro político Tiririca sugou a maioria dos votos que são destinados às celebridades toda eleição e nos livrou de uma série de artistas decadentes como legisladores. Comemorado, mas não celebrado. Longe do Congresso, estrelas do porte de Agnaldo Timóteo e Frank Aguiar voltarão a atentar contra nossos tímpanos.
Não se pode ter tudo na vida, porém algumas escolhas são piores que a de Sofia.

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