quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Enquanto isso, em um tempo muito distante do Brasil

Time Magazine´s tech hype bet do ano que vem.

Que esperar de um cara chamado de "o papa da antiglobalização"?

Nada muito inteligente, é claro, mas isso????
Aí é descer demais, não? E tem quem quisesse dar o Nobel para ele.

E quanto ao vídeo de ontem

O livro, aparentemente, está com previsão de lançamento para outubro - isso mesmo, outubro - de 2011, e ainda dizem que as coisas estão andando à velocidade da luz nos dias de hoje, para nos dar mais informações sobre a importância do comércio para a espécie humana.
Por enquanto apenas uma anotação sobre o vídeo mesmo. A capacidade não só de criar, mas de manter, a tecnologia depende do que o palestrante chama de "cérebro coletivo", ou seja da constante troca de idéias. E há quem prefira fechar-se em caixinhas. Têm lógica?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Para os desocupados do feriado

Dias de feriado, especialmente o réveillon, são pouco férteis para assistir a grandes vídeos. Alguns estão com a cabeça cheia de álcool, outros com a vida cheia de afazeres, como levar os parentes do interior (lembranças do Banco Imobiliário) para passear.
Se você não estiver com nada cheio, assista à palestra de Matt Ridley ao Cato Institute. Idéias muito interessantes sobre o poder do comércio e da colaboração.
E, muito bom nestes períodos de renovação das esperanças, prevê um futuro melhor para o ser humano.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Perplexidade

Fiquei perplexo na quinta-feira, quando arrombaram minha casa e não levaram nada - o que pode ter sido motivado pelo mesmo ter acontecido na quarta, quando me aliviaram de uns poucos objetos -, mas saber que invadiram um serpentário e que 170 víboras peçonhentas estão desaparecidas faz-me ver que há muita coisa estranha neste mundo, mesmo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Os europeus fazem bem feito

Primeiros os nazistas, que, ao que consta, usavam restos cadavéricos dos indesejados para vender e lucrar, agora os kosovares e albaneses.
Em matéria de barbárie, os europeus são também professores.
E ainda temos que ver produzidas coisas como essa.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fisiologismo

Sempre recorrendo ao Houaiss:

Acepções

■ substantivo masculino

Rubrica: administração, política. Regionalismo: Brasil. Uso: pejorativo.

conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum
Etimologia
fisiologia + -ismo; ver fisi(o)-



Provavelmente por ter uma formação em Esporte, consequentemente em biológicas, essa palavra é das que mais me dói ao ler o noticiário político brasileiro. Uma palavra tão nobre como fisiologia levada a tão baixa acepção.
Demonstra o quão apodrecida o sistema político está corrompido, se até o desejado para nossa vida cotidiana é transformado em coisa ruim, quem dirá o indesejado pelo restante da população.

Em tempo, fisiologia é:

Acepções
■ substantivo feminino
Rubrica: biologia, medicina.
estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, esp. dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios; biofisiologia


Etimologia
lat. physiologìa,ae 'as ciências naturais, a física', do gr. phusiología,as 'fisiologia, investigação sobre as coisas da natureza'; ver fisi(o)- e -logia

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Outro mapa interessante


Observam-se facilmente três tipos de de vazio:
  1. populacional,
  2. econômico e,
  3. de democracia.
Há também uma área subrepresentada que não corresponde a nenhuma dessas três, o Brasil.
Sempre peculiares a nossa maneira, não é mesmo?

Foi para as costas e ...

...tentou aplicar o mata-leão.



Pena que era futebol e não vale-tudo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cadeia neles

As cenas mostradas no blog do Augusto Nunes, nas quais covardes acertam repetidas vezes a cabeça de uma pessoa já inconsciente, nos levam a uma única certeza, temos um país muito complacente com a violência.
Nunes diz que a solução é um binômio educação-punição, mas discordo. Tentar incluir educação aí seria admitir que os imbecis que estão assassinando o garoto desfalecido não sabiam estar fazendo algo errado e, sabemos, isso não é verdade.
Diz a apresentadora que o ocorrido foi na saída de uma competição de artes marciais. Qualquer das ações dos bandidos será severamente punida em tais eventos. E eles tinham conhecimento disso. Qualquer das ações seria severamente punida caso a polícia brasileira resolvesse crimes. E eles tinham conhecimento disso. Temos um caso, portanto, de certeza de impunidade, e isso não diminui com mais educação. Pode até, pelo contrário, aumentar.
O meio racional para impedir atos asquerosos como esses é mais polícia investigativa, que extingua a certeza de impunidade desses bandidos. Qualquer outra solução é coméstica.

domingo, 5 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ainda bem

Se o governo decidiu não deixar o exército muito tempo no Complexo do Alemão, acatando a sugestão 5 da última postagem, é uma vitória para o bom senso. Algo raro no governo atual e que deve ser comemorado.
Resta saber o que muito tempo para ele e se o pouco já não seria demais.

Veja e o Império: Guerra sem aumento de impostos

Analisando as possíveis lições a serem aprendidas da Guerra do Vietnã, Roskin e Berry sugeriram a seguinte listinha, mal e porcamente traduzida por mim:
  1. Escolha cuidadosamente o governo que deseja ajudar, tenha certeza que é incorrupto e popular;
  2. Não ajude demais. Povos têm que lutar por sua própria liberdade. Se não lutam por si, ficam dependentes, desmoralizados e ressentidos. Quanto mais dinheiro você dá, mais corruptos tornam-se;
  3. Não forneça vistos aos cidadãos locais. Deixe-lhes claro que os Estados Unidos não são uma rota de escape. Se perderem, terão que viver baixo uma ditadura.
  4. Assegure-se de que os nacionalistas locais estão ao seu lado, que os inimigos não tenham os cativado. Se você parecer um colonialista, não terá chance;
  5. Forças armadas não podem não podem ganhar corações e mentes. Um exército faz uma coisa: destruir. Portanto use seu exército moderada e rapidamente e longe dos centros populacionais;
  6. Pesquise a geografia para ter certeza de que essa não dá vantagens aos inimigos, tais como bases aéreas seguras, santuários e rotas para suprir-se;
  7. Lembre-se que os americanos não gostam de guerras longas e perdem a paciência rapidamente;
  8. Obtenha consentimento informado do Congresso para assegurar-se de que ele está o apoiando completamente. Não tente trapacear com um "equivalente funcional a uma declaração de guerra";
  9. Aumente imediatamente os impostos para suprir os gastos de defesa e conter a inflação.
Como vemos, a singela lista foi solenemente ignorada pelo governo Bush e deu no que deu. Mas quero que prestem atenção à sugestão 9.
A revista Veja brada como um sinal de poderio o fato de os Estados Unidos terem conseguido financiar suas guerras atuais sem aumento de impostos. Tirando o fato de que estão perdendo as guerras nas quais se envolveu, por não conseguir estabelecer seus objetivos estratégicos, receberam de presente um déficit que levou a bolhas e ao estado atual de sua economia.
Populismo não é força, senhores jornalistas. Apontar um erro como virtude é querer que erremos também.
Muitas são as forças do Império Americano, essa não é uma delas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Veja e o Império - As estrelas binárias

Na Veja desta semana, há uma reportagem especial sobre o declínio do Império Americano, expressão pomposa que já até nominou filme Assisti há uns 20 anos e detestei). Na verdade não acho que há muito a se aproveitar na reportagem, mas certas expressões e colocações no corpo do texto chamaram-me a atenção.
Em uma delas se compara ao modo como China e Estados Unidos estão interagindo atualmente com os sistemas estelares binários. Bela imagem não? Passa a imagem de paz e estabilidade.
Vejamos então um desses em ação:



E isso é o que acontece quando uma das estrelas está mais ferrada que a outra:



Parece ser uma boa figura de linguagem para vocês? Desejariam estar em um mundo dominado por essa instabilidade? Nem eu.
Meu veredito, então, é que essa bela imagem foi das mais infelizes já usados na história do jornalismo.

E, para terminar, o trailer de "O Declínio do Império Americano".

Anjo ou demônio?

Chamada de a bomba dos ricos, a de nêutrons aterrorizou militares por um bom tempo na época da Guerra Fria. Gênio que a inventou acaba de morrer.
Se a intenção conta, é possível que esteja em um inferno, caso esses existam. Há, porém, a possibilidade de que o invento tenha diminuído as chances de uma nova guerra na Europa, e, neste caso, um lugar em um paraíso estaria assegurado.
Qual teria prevalecido?

Boa lembrança do Augusto Nunes

Uma das maiores covardias que presenciei por parte de um chefe de Estado.
E há quem o deifique.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Cai a noite no Dia Nacional do Samba

E para comemorar: Candeia.

Ouvido nos corredores do Bolo de Noiva

Pior que tá, não fica.

ATP

O velho trifosfato de adenosina acaba de perder sua exclusividade.
Agradece aos deuses por ter me formado a muito, pois isso deve complicar pacas a biologia.

Muito bom

Para a galera ficar brincando de ver a evolução dos países em diversos indicadores, recomendo.

Prática bárbara

Mas, que tenho certeza, muitos invejam no Ocidente:

Então quem foi?

Se não ela, quem mais?
Realmente, estamos mal.

Eleição

Como na política, também discordo de muitos resultados desta eleição, mas coloco aqui para apreciação geral.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vale a pena espalhar

Geralmente estes caras do TED falam coisas muito bonitas, mas de difícil prática.
Essa é só mais uma e a resposta de por que não, feita já no final é, na minha opinião, que a formação de uma cultura de maior coesão entre as comunidades divididas nos diversos países seria a sentença de morte para os governos tirânicos que as dominam.

E nem precisam me dar um doce

Ao saber que Amorim foi considerado um dos Top 100 Global Thinkers nada mais venho a minha mente do que a lembrança de um filme.
Compartilho contigo meus pensamentos.