No intuito de alertar contra a possibilidade de que ocorra, algum dia, um possível golpe branco, Ricardo Melo, faz apologia a tentativas de golpes de todas as cores do espectro.
"a expressão golpe branco tem sido atualizada constantemente. Designa artifícios que, com aura de legalidade, usurpam o poder de quem de fato deveria exercê-lo. Para ficar apenas em acontecimentos recentes: a deposição do presidente Zelaya, em Honduras (2009), e o impeachment do presidente Lugo, no Paraguai (2011). Nos dois casos, invocaram-se "preceitos constitucionais" para fulminar adversários."
Além das duas internacionais, cita também o tratamento dado pelas esferas da Justiça ao aumento do IPTU proposto pela Gestão Haddad e ao Mensalão.
Em todos os casos, nacionais ou não, houve flagrantes ilegalidades, contra a letra da lei, nos quais os Executivos acabavam por retirar dos demais poderes prerrogativas, mas isso não parece preocupar Melo. Talvez tratava-se de golpes coloridos, mais ao gosto do jornalista, o que por si só, faria tudo mais bonito e aceitável.
Tenha santa paciência, apontar quem está seguindo a lei como golpista mostra muito bem com que lado do contínuo está situado o comentarista. E não é do democrático.
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