Em reportagem de hoje, a Folha demonstra que há índices deploráveis de segurança para os indivíduos que o Estado coloca sobre sua custódia, mas mostra também que para os cidadãos que podem andar livres por aí a coisa não é muito melhor.
Na tabela aí abaixo, que eu modifiquei da fornecida pelo jornal, podemos ver, desconfiados, que, em uma boa parcela de estados, marcados em vermelho, é, aparentemente, menos arriscado à vida estar sob custódia do que na sociedade.
Sem contar com os marcados em verde, que, se estiverem corretos, fazem a expectativa de morte violenta cair a zero, e com os em cinza, que nem forneceram os valores.
Resumindo a coisa, podemos dizer que o Estado brasileiro, creio que a sociedade que ele representa, não valoriza a vida humana, sendo os presidiários maranhenses apenas o último exemplo bizarro disso. Há o descaso com os doentes, as mortes evitáveis com acidentes e tudo o mais.
As cabeças cortadas são apenas icônicas, não aberrantes da situação geral
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