No texto anterior fiz referência ao paradoxo Tostines, mas não expliquei do que se tratava.
Na minha infância e adolescência certas inserções comerciais de muito apelo foram utilizadas para explicar certos adventos pela imprensa.
Dois dos mais marcantes foram as inserções da vodka Orloff (eu sou você amanhã), utilizada para apontar um exemplo a ser ou não seguido e do biscoito Tostines (é fresquinho por que vende mais ou vende mais por que é fresquinho?) para as situações sem relação de causa-efeito bem definido.
Aqueles balzaquianos como eu devem se lembrar do que estou falando; caso não, procure livros e reportagens sobre os anos 80. Seguramente estes dois marcos da propaganda estarão citados lá.
Apenas alguns pensamentos sobre as coisas que acho que sei ou sobre as quais não tenho a mínima idéia
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
A produtividade
Virou moda dizer que para melhorar o país precisamos aumentar a produtividade do brasileiro, equiparando-a a dos trabalhadores dos países ricos. Só que isso é incorreto apesar de não ser falso, há um problema embutido aí.
Muito da produtividade destes trabalhadores ocorre por que eles estão em um país rico ou eles estão em um país rico por serem mais produtivos?
É o velho paradoxo de Tostines* (ou se preferirem figura de linguagem ainda mais velha; quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?).
A complicação decorre de um problema prático, como se definir produtividade do trabalhador se um faz carros e outro computadores, um faz escolas e outro ensina, um mata e outro enterra?
A solução dos economistas foi declarar como produção o preço de certo produto e não o produto em si. Portanto, quando se produz um item de maior valor se é mais produtivo do que ao se fazer um de menor, não importando a eficiência no processo (cabe aqui um adendo; os conceitos de eficiência e eficácia são muito confundidos quando se fala de produtividade. Enquanto os economistas tendem a usar o segundo, os administradores tendem a usar o primeiro).
Deste modo se pede que o trabalhador faça o impossível ao requerer que tenha produtividade norueguesa imerso em ambiente congolês.
Explico melhor com um exemplo prático: um trabalhador de uma montadora de automóveis terá produtividade menor no Brasil do que nos E.U.A. pelo simples fato de que se fabricam modelos diferentes em cada país e que aqui, na média, os veículos produzidos custam a metade do preço ou menos do que os de lá e requerem aproximadamente os mesmos processos e tempo para serem produzidos.
Esta desvantagem estrutural poderia ser revertida pelo aumento da eficiência do trabalhador, se instalado no Brasil; mas isto é muito difícil por requerer grandes acréscimos (o dobro ou mais) e geralmente é compensada pela menor remuneração do trabalhador.
Isto implica que - indiferentemente da qualidade e eficiência da execução – a produtividade depende do mercado consumidor amplo e este só se consolida com renda nas mãos dos trabalhadores. E não é por acaso que a produtividade do trabalhador aumenta consistentemente nos países ricos e patina nos pobres e que dentro dos países pobres cresce nos setores exportadores e estanca, ou retrocede, nos voltados ao público consumidor interno.
É por isso que devemos esquecer esta conversa de produtividade e buscarmos uma maior eficiência de nossa economia como um todo. Ela provocará uma melhoria geral dos processos de produção e distribuição de bens e serviços que beneficiará ao consumidor.
Isto sim fará com que a correia de transmissão econômica aumente a produtividade do trabalhador, já que ela nada mais é do que uma conseqüência e não a causa. Assim como outros ganhos adicionais desta melhoria de eficiência; o crescimento do país e a distribuição de renda são exemplos.
Muito da produtividade destes trabalhadores ocorre por que eles estão em um país rico ou eles estão em um país rico por serem mais produtivos?
É o velho paradoxo de Tostines* (ou se preferirem figura de linguagem ainda mais velha; quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?).
A complicação decorre de um problema prático, como se definir produtividade do trabalhador se um faz carros e outro computadores, um faz escolas e outro ensina, um mata e outro enterra?
A solução dos economistas foi declarar como produção o preço de certo produto e não o produto em si. Portanto, quando se produz um item de maior valor se é mais produtivo do que ao se fazer um de menor, não importando a eficiência no processo (cabe aqui um adendo; os conceitos de eficiência e eficácia são muito confundidos quando se fala de produtividade. Enquanto os economistas tendem a usar o segundo, os administradores tendem a usar o primeiro).
Deste modo se pede que o trabalhador faça o impossível ao requerer que tenha produtividade norueguesa imerso em ambiente congolês.
Explico melhor com um exemplo prático: um trabalhador de uma montadora de automóveis terá produtividade menor no Brasil do que nos E.U.A. pelo simples fato de que se fabricam modelos diferentes em cada país e que aqui, na média, os veículos produzidos custam a metade do preço ou menos do que os de lá e requerem aproximadamente os mesmos processos e tempo para serem produzidos.
Esta desvantagem estrutural poderia ser revertida pelo aumento da eficiência do trabalhador, se instalado no Brasil; mas isto é muito difícil por requerer grandes acréscimos (o dobro ou mais) e geralmente é compensada pela menor remuneração do trabalhador.
Isto implica que - indiferentemente da qualidade e eficiência da execução – a produtividade depende do mercado consumidor amplo e este só se consolida com renda nas mãos dos trabalhadores. E não é por acaso que a produtividade do trabalhador aumenta consistentemente nos países ricos e patina nos pobres e que dentro dos países pobres cresce nos setores exportadores e estanca, ou retrocede, nos voltados ao público consumidor interno.
É por isso que devemos esquecer esta conversa de produtividade e buscarmos uma maior eficiência de nossa economia como um todo. Ela provocará uma melhoria geral dos processos de produção e distribuição de bens e serviços que beneficiará ao consumidor.
Isto sim fará com que a correia de transmissão econômica aumente a produtividade do trabalhador, já que ela nada mais é do que uma conseqüência e não a causa. Assim como outros ganhos adicionais desta melhoria de eficiência; o crescimento do país e a distribuição de renda são exemplos.
sexta-feira, 18 de agosto de 2006
Brasileiros que trabalham e pagam impostos
A semana está acabando mais ainda resta um pouquinho de tempo para comentar uma reportagem assinada por Alexandre Oltramari na Veja desta semana (edição 1969) intitulada Reféns do Assistencialismo e que tem como palco principal a cidade de Serrano do Maranhão, que obviamente fica naquele estado, e possui um dos mais altos índices de habitantes pendurados no Bolsa-família do Brasil; segundo o autor há mais beneficiários hoje do havia habitantes no último censo.
Mais o comentário nada tem a ver com os números e sim com a anteposição que Oltromani faz, de que existem os que recebem a bolsa e os “brasileiros que trabalham e pagam impostos” – expressão que ele utilizou três vezes nas duas páginas de reportagem.
Como não acredito que o autor pense que os que recebem a ajuda assistencial são não-brasileiros; assumo que ele está afirmando que estes não trabalham, não pagam impostos ou os dois.
Isto demonstra que há das duas uma, preconceito ou desconhecimento com relação a realidade brasileira.
O desconhecimento seria o de igualar a incapacidade de gerar renda com a incapacidade de trabalhar.
Não conheço muito a realidade do nordeste em geral e menos ainda daquela cidade em particular, mas tenho total confiança de afirmar que a totalidade dos moradores desta localidade não têm como principal ofício esperar que o dinheiro do Bolsa-família chegue às suas mãos.
Se a cidade existia anteriormente à criação destes programas de auxílio (que não completaram uma década no plano federal) é porque existe uma dinâmica própria da economia do local, com empregadores e empregados como em qualquer outro. O próprio autor cita no texto o caso de uma professora que ganha 350 reais pelo seu ofício e mais 80 de assistencialismo. Será que ela não se enquadra no perfil de brasileira e trabalhadora?
Se estes trabalhadores são pouco produtivos e não conseguem suprir as necessidades básicas ou está havendo mau uso das bolsas é outra conversa que precisaria de um estudo caso-a-caso.
O preconceito seria igualar o recebimento da bolsa à falta de vontade de trabalhar ou a injustiça no recebimento. Seguramente todos os beneficiários prefeririam não depender desta esmola, vamos dar nomes aos bois, e ter capacidade financeira para se sustentar.
Quanto a pagar impostos; todos fazem. Como dizem: tão certo como a morte são os impostos, não importando se o contribuinte é rico ou pobre, feio ou bonito, velho ou novo.
Porém, certo como os pagará, o pobre contribui com uma fatia maior de sua renda do que o rico. E os muito pobres com um percentual maior ainda, sendo os bolsistas os favoritíssimos no esporte de renda tributada.
Me digam então quem são os brasileiros que trabalham e pagam impostos?
Só uma coisa, apontar para os congressistas e para o presidente não vale.
Mais o comentário nada tem a ver com os números e sim com a anteposição que Oltromani faz, de que existem os que recebem a bolsa e os “brasileiros que trabalham e pagam impostos” – expressão que ele utilizou três vezes nas duas páginas de reportagem.
Como não acredito que o autor pense que os que recebem a ajuda assistencial são não-brasileiros; assumo que ele está afirmando que estes não trabalham, não pagam impostos ou os dois.
Isto demonstra que há das duas uma, preconceito ou desconhecimento com relação a realidade brasileira.
O desconhecimento seria o de igualar a incapacidade de gerar renda com a incapacidade de trabalhar.
Não conheço muito a realidade do nordeste em geral e menos ainda daquela cidade em particular, mas tenho total confiança de afirmar que a totalidade dos moradores desta localidade não têm como principal ofício esperar que o dinheiro do Bolsa-família chegue às suas mãos.
Se a cidade existia anteriormente à criação destes programas de auxílio (que não completaram uma década no plano federal) é porque existe uma dinâmica própria da economia do local, com empregadores e empregados como em qualquer outro. O próprio autor cita no texto o caso de uma professora que ganha 350 reais pelo seu ofício e mais 80 de assistencialismo. Será que ela não se enquadra no perfil de brasileira e trabalhadora?
Se estes trabalhadores são pouco produtivos e não conseguem suprir as necessidades básicas ou está havendo mau uso das bolsas é outra conversa que precisaria de um estudo caso-a-caso.
O preconceito seria igualar o recebimento da bolsa à falta de vontade de trabalhar ou a injustiça no recebimento. Seguramente todos os beneficiários prefeririam não depender desta esmola, vamos dar nomes aos bois, e ter capacidade financeira para se sustentar.
Quanto a pagar impostos; todos fazem. Como dizem: tão certo como a morte são os impostos, não importando se o contribuinte é rico ou pobre, feio ou bonito, velho ou novo.
Porém, certo como os pagará, o pobre contribui com uma fatia maior de sua renda do que o rico. E os muito pobres com um percentual maior ainda, sendo os bolsistas os favoritíssimos no esporte de renda tributada.
Me digam então quem são os brasileiros que trabalham e pagam impostos?
Só uma coisa, apontar para os congressistas e para o presidente não vale.
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
PQP
Ontem São Paulo passou por um pesadelo no trânsito.
Tudo por capricho dos metroviários, que acreditam que a entrega da linha Amarela do Metrô paulistano à iniciativa privada para construção e operação durante 30 anos, por meio de PPP (parceria público-privada), é danosa para a sociedade e deve ser revertida.
Segundo os sindicalistas, trata-se de mais uma “privataria” –eles sustentam que é um capitalismo sem risco, pois há uma boa parcela de dinheiro público envolvido (BNDES) envolvido no financiamento – e que seria mais “saudável” para a economia do país que a obra fosse totalmente bancada pelo dinheiro público.
Pois bem, é uma tentativa evidente de influenciar as eleições.
Primeiro pelo fato de que a reinvindicação é absurda por qualquer lado que se olhe.
A questão não é quem financiará a obra, mas se ela irá ou não ser implementada. Os governos não têm capacidade financeira para arcar com o empreendimento e o BNDES é um banco; portanto empresta dinheiro, não doa.
E segundo porque trata-se de mais uma daquelas situações em que o preço é muito alto caso a obra não seja entregue dentro dos prazos. E quem pagará – aliás, já está pagando - é justamente a sociedade que os sindicalistas julgam proteger.
O custo com que os paulistanos arcam por não ter um sistema de transporte coletivo melhor é astronômico e se divide de várias maneiras. É na quantidade de horas em que eles ficam presos no trânsito. É o aumento da quantidade de combustível queimado. É a perda da qualidade de vida, com stress e aumento de incidência de doenças respiratórias. É a necessidade de se investir mais na malha viária. Etc, etc e etc.
Mesmo a categoria que reclama sairá fortalecida com a PPP, já que haverá um aumento nos postos de trabalho.
Como vêem, não há justificativas válidas para o protesto que paralisou grande parte de São Paulo. Ele se baseou simplesmente na ideologia e no calendário eleitoral.
É um pensamento muito curto para quem está dizendo-se protetor de todos. Se nossos amigos protetores agem assim, nossos inimigos devem estar morrendo; de rir.
Tudo por capricho dos metroviários, que acreditam que a entrega da linha Amarela do Metrô paulistano à iniciativa privada para construção e operação durante 30 anos, por meio de PPP (parceria público-privada), é danosa para a sociedade e deve ser revertida.
Segundo os sindicalistas, trata-se de mais uma “privataria” –eles sustentam que é um capitalismo sem risco, pois há uma boa parcela de dinheiro público envolvido (BNDES) envolvido no financiamento – e que seria mais “saudável” para a economia do país que a obra fosse totalmente bancada pelo dinheiro público.
Pois bem, é uma tentativa evidente de influenciar as eleições.
Primeiro pelo fato de que a reinvindicação é absurda por qualquer lado que se olhe.
A questão não é quem financiará a obra, mas se ela irá ou não ser implementada. Os governos não têm capacidade financeira para arcar com o empreendimento e o BNDES é um banco; portanto empresta dinheiro, não doa.
E segundo porque trata-se de mais uma daquelas situações em que o preço é muito alto caso a obra não seja entregue dentro dos prazos. E quem pagará – aliás, já está pagando - é justamente a sociedade que os sindicalistas julgam proteger.
O custo com que os paulistanos arcam por não ter um sistema de transporte coletivo melhor é astronômico e se divide de várias maneiras. É na quantidade de horas em que eles ficam presos no trânsito. É o aumento da quantidade de combustível queimado. É a perda da qualidade de vida, com stress e aumento de incidência de doenças respiratórias. É a necessidade de se investir mais na malha viária. Etc, etc e etc.
Mesmo a categoria que reclama sairá fortalecida com a PPP, já que haverá um aumento nos postos de trabalho.
Como vêem, não há justificativas válidas para o protesto que paralisou grande parte de São Paulo. Ele se baseou simplesmente na ideologia e no calendário eleitoral.
É um pensamento muito curto para quem está dizendo-se protetor de todos. Se nossos amigos protetores agem assim, nossos inimigos devem estar morrendo; de rir.
terça-feira, 8 de agosto de 2006
Tiroteio de campanha
Pois é, voltei; e o que vi não foi nada bonito.
Mais ataques do PCC, que alguns deram pra chamar de quadrilha, outros de organização criminosa e alguns até de partido político.
Seguramente não é uma quadrilha; eles não se juntam para assaltar bancos ou lavar dinheiro, até onde me consta. Estão muito mais próximos de partido político, acho que são na verdade um grêmio ou uma associação de classe, juntam um dinheirinho aqui, outro ali para suas benfeitorias (ou malfeitorias, dependendo do ângulo que se olha), como pagar advogados e emprestar dinheiro aos associados; é um verdadeiro sistema S da bandidagem.
Tem estatuto, pelo menos é o que diz a imprensa, secretário e tesoureiro e uma opinião formada a respeito de política. Qual seria: derrotar o PSDB.
Já foi escrito e dito em muito locais que o secretário de Segurança Pública de São Paulo foi irresponsável ao dizer que o PCC tem ligações com o PT (a última vez que ele declarou isso foi no programa da rede Bandeirantes, Canal Livre Eleições), o mesmo das insinuações por parte de Serra e Alckmin sobre o mesmo assunto. De fato é uma irresponsabilidade afirmar coisas sobre as quais não se têm provas, mas não há dúvida que os membros destacados do PCC pediram que se assassinassem políticos da coalizão PSDB-PFL e que sobre o comando destes dois partidos a vida ficou mais dura para eles, com um aumento impressionante da população carcerária neste estado (aqui vai um adendo, já que muitos dizem que a vida na prisão não é tão dura assim, já que não os detentos precisam trabalhar para comer e ter assistência médica – pode até ser, mas prefiro estar aqui deste lado das grades).
E se Marcola e companhia estão contra o PSDB eu estou ainda mais com ele. O que é ruim para meus inimigos é muito provavelmente ótimo para mim. Se tivesse alguma dúvida de que a dupla Alckim-Serra é a melhor para os brasileiros em geral e os paulistas em particular está estaria dirimida no exato momento que começaram os ataques.
Portanto estarei votando pela ordem nos próximos turnos e esperarei que o PCC ganhe alguns reforços de peso nos próximos meses; com alguns ex-deputados, ex-ministros e talvez até um ex-presidente.
O lugar de muitos de nossos políticos é na cadeia e o noticiário está aí para não me deixar mentir, a cada enxadada uma minhoca, como bem lembra Reinaldo Azevedo todo o dia no blog dele.
Sei que é difícil, mas talvez a moralização chegue algum dia e estes cidadãos de alto escalão não conheçam de perto a realidade carcerária do país. Seria muito bonito.
Mais ataques do PCC, que alguns deram pra chamar de quadrilha, outros de organização criminosa e alguns até de partido político.
Seguramente não é uma quadrilha; eles não se juntam para assaltar bancos ou lavar dinheiro, até onde me consta. Estão muito mais próximos de partido político, acho que são na verdade um grêmio ou uma associação de classe, juntam um dinheirinho aqui, outro ali para suas benfeitorias (ou malfeitorias, dependendo do ângulo que se olha), como pagar advogados e emprestar dinheiro aos associados; é um verdadeiro sistema S da bandidagem.
Tem estatuto, pelo menos é o que diz a imprensa, secretário e tesoureiro e uma opinião formada a respeito de política. Qual seria: derrotar o PSDB.
Já foi escrito e dito em muito locais que o secretário de Segurança Pública de São Paulo foi irresponsável ao dizer que o PCC tem ligações com o PT (a última vez que ele declarou isso foi no programa da rede Bandeirantes, Canal Livre Eleições), o mesmo das insinuações por parte de Serra e Alckmin sobre o mesmo assunto. De fato é uma irresponsabilidade afirmar coisas sobre as quais não se têm provas, mas não há dúvida que os membros destacados do PCC pediram que se assassinassem políticos da coalizão PSDB-PFL e que sobre o comando destes dois partidos a vida ficou mais dura para eles, com um aumento impressionante da população carcerária neste estado (aqui vai um adendo, já que muitos dizem que a vida na prisão não é tão dura assim, já que não os detentos precisam trabalhar para comer e ter assistência médica – pode até ser, mas prefiro estar aqui deste lado das grades).
E se Marcola e companhia estão contra o PSDB eu estou ainda mais com ele. O que é ruim para meus inimigos é muito provavelmente ótimo para mim. Se tivesse alguma dúvida de que a dupla Alckim-Serra é a melhor para os brasileiros em geral e os paulistas em particular está estaria dirimida no exato momento que começaram os ataques.
Portanto estarei votando pela ordem nos próximos turnos e esperarei que o PCC ganhe alguns reforços de peso nos próximos meses; com alguns ex-deputados, ex-ministros e talvez até um ex-presidente.
O lugar de muitos de nossos políticos é na cadeia e o noticiário está aí para não me deixar mentir, a cada enxadada uma minhoca, como bem lembra Reinaldo Azevedo todo o dia no blog dele.
Sei que é difícil, mas talvez a moralização chegue algum dia e estes cidadãos de alto escalão não conheçam de perto a realidade carcerária do país. Seria muito bonito.
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