quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mantendo a intempestividade

Se até o Villas Bôas-Corrêa resolveu meter o bedelho, por que não eu. Vamos falar da final do vôlei feminino, então.
Tal qual o Chico Buarque, que perdeu o particular para ganhar o genérico - o que é ridículo, diga-se de passagem - , o Brasil pode ser chamada de melhor seleção do mundo, no geral, apesar de ter perdido o campeonato no domingo.
Não creio que tenha sido o cansaço o responsável pela derrota, mas questões técnicas. A grande arma do Brasil sempre foi o ataque rápido e, por isso, imprevisível que mescla a força européia à velocidade asiática. Vale tanto para o feminino quanto para o masculino. Pois bem, essa força este ausente no campeonato do qual estamos tratando.
Apesar de Jaqueline e Fabi serem duas espetaculares jogadores na defesa e recepção, não estiveram bem nas finais, os dois únicos jogos que acompanhei, o que impediu um fogo mais elaborado por parte da levantadora Fabíola. Só por isso nossa seleção sofreu para ganhar do Japão e perdeu da Rússia.
O fato das eslavas não terem massacrado o Brasil mesmo com as dificuldades para utilizar o nosso jogo característico é um indício de que nosso time é melhor do que o delas. É tudo o que posso dizer para defender a minha "chicanização" do qual é melhor.
E sempre haverá o choro do se... se a Paula Pequeno estivesse lá ... se a Mari estivesse lá... se a Fofão estivesse lá .... blá, blá blá.
As circunstâncias venceram, enfim, e não falo mais nisso.

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