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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Parasitas

O parasitismo estatal não foi identificado recentemente. Há muito pensadores iluminados apontam-no. Na América Latina, entretanto, os Estados estão chegando às raias do absurdo sendo batidos neste campeonato mórbido de exploração do povo apenas pela psicótica ditadura norte-coreana.
Onde mais supostas economias de mercado pretendem ser monopolistas, ou impostos são tão altos devolvendo tão pouco aos pagadores.
Se forem escrutinar meu blog à procura de um pedido para a redução da carga tributária, nada encontrarão. Não porque não a ache necessária, mas por não acreditar que seja possível. Nenhum governo abre mão de tributos ao menos em situação de emergência, como considerou a administração Lula ser o caso durante as primeiras ondas da "marolinha".
Tampouco bradei contra o engessamento fiscal, com os impostos direcionados, pois não confio que o governo fará opções corretas. O direcionamento ao menos dificulta que áreas essenciais, como saúde e educação, sejam preteridas no confronto com obras públicas de maior visibilidade, ao modo do que seria o PAC, caso existisse.
Já contra as estatais, estrilei diversas vezes. Sobre a mentira de serem patrimônio público, estas instituições não passam de hospedeiros de parasitas nos mais diversos níveis. O quadro é realmente vergonhoso. Precisamos, nas palavras de Reinaldo Azevedo, desprivatizar a empresa, ou melhor, a presa dos diversos grupos de pressão formada pelos que dela se locupletam, a começar por grande parte dos funcionários.
Haveria razão para uma empresa estratora de petróleo ter um dos maiores quadros de profissionais de comunicação do mundo e uma das maiores bancas de advogados do país? E motivos para, mesmo com tantos funcionários específicos fora de seu escopo operacional, ainda recorrer a assessorias externas nas duas áreas? Ou é indicação de incompetência dos que estão lá ou de que há gente recebendo sem trabalhar.
Se ela é parte do meu patrimônio, quero vender já, enquanto ainda sobra alguma coisa, pois desta forma como vem sendo administrada, não sobrará muito . Mas são justamente os funcionários da empresa os mais combativos contra a idéia. Será que é porque não querem perder mamatas?
De certo temos apenas a utilização política da empresa. Hoje, véspera do anúncio oficial da recessão de nossa economia, diminuem o preço do diesel.
Alguns dormirão felizes, independente do que vem acontecendo. Bom para eles.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Profissão:pilantra



A reportagem acima demonstra alguns dos pontos que venho sublinhando neste blog.
O "engenheiro" tinha conseguido sucesso profissional a despeito de não ter cursado engenharia. Se uma companhia multinacional e uma instituição de ensino não identificaram incompetência na sua atuação é sinal de que estava desempenhando as tarefas a contento. A exigência corporativa dos documentos comprobatórios (diploma e CREA) mostrou-se indevida, então. Pode-se até contestar a qualidade das empresas, a faculdade, especialmente, teria muito a explicar, mas não que o trabalho estava sendo feito.
Diversos órgãos públicos foram ludibriados, mostrando que o controle exercido por eles é, na melhor das hipóteses, tênue. A manutenção deles é uma forma de punir a população, não de defendê-la. Os cartórios, em especial, demonstraram a inoperância. Se a sua função é primordialmente dar "fé pública" a documentos e o faz em um falsificado, que mais esperar de um sistema legal no qual são essenciais. É o Estado que cobra, porém não entrega.
E, como dito ontem, o problema está na educação básica. É a exigência do diploma sem a valorização do saber que cria aberrações como estas. E a falta de conhecimentos dos que o rodeavam que permitiu a continuidade.
Corporativismo, inoperância do Estado e desprezo pelo conhecimento.
É um vídeo bastante representativo do estado da nação.

terça-feira, 6 de março de 2007

Lembram dos textos que recomendei ontem?

Vou comentar rapidamente um hoje.
Claudio de Moura Castro comenta que as corporações estão querendo fazer uso de reserva de mercado ao tentar impedir a abertura de cursos superiores (no caso direito e medicina).
Concordo plenamente, mas vou um pouco além. Acho que há uma redundância extrema aí.
Ou não deveria haver os cursos profissionalizantes controlados pelo MEC ou não deveriam existir as corporações respaldadas pela lei. Se um órgão público declara que uma pessoa é conhecedora das técnicas necessárias à profissão, por que uma corporação tem o direito de dizer o contrário?
No caso há duas reservas de mercado e a sociedade paga uma conta dupla, diminuição de profissionais no mercado de trabalho e custos de manutenção das máquinas existentes para manter as corporações e os órgãos fiscalizadores.
Coisas do Brasil.