O parasitismo estatal não foi identificado recentemente. Há muito pensadores iluminados apontam-no. Na América Latina, entretanto, os Estados estão chegando às raias do absurdo sendo batidos neste campeonato mórbido de exploração do povo apenas pela psicótica ditadura norte-coreana.
Onde mais supostas economias de mercado pretendem ser monopolistas, ou impostos são tão altos devolvendo tão pouco aos pagadores.
Se forem escrutinar meu blog à procura de um pedido para a redução da carga tributária, nada encontrarão. Não porque não a ache necessária, mas por não acreditar que seja possível. Nenhum governo abre mão de tributos ao menos em situação de emergência, como considerou a administração Lula ser o caso durante as primeiras ondas da "marolinha".
Tampouco bradei contra o engessamento fiscal, com os impostos direcionados, pois não confio que o governo fará opções corretas. O direcionamento ao menos dificulta que áreas essenciais, como saúde e educação, sejam preteridas no confronto com obras públicas de maior visibilidade, ao modo do que seria o PAC, caso existisse.
Já contra as estatais, estrilei diversas vezes. Sobre a mentira de serem patrimônio público, estas instituições não passam de hospedeiros de parasitas nos mais diversos níveis. O quadro é realmente vergonhoso. Precisamos, nas palavras de Reinaldo Azevedo, desprivatizar a empresa, ou melhor, a presa dos diversos grupos de pressão formada pelos que dela se locupletam, a começar por grande parte dos funcionários.
Haveria razão para uma empresa estratora de petróleo ter um dos maiores quadros de profissionais de comunicação do mundo e uma das maiores bancas de advogados do país? E motivos para, mesmo com tantos funcionários específicos fora de seu escopo operacional, ainda recorrer a assessorias externas nas duas áreas? Ou é indicação de incompetência dos que estão lá ou de que há gente recebendo sem trabalhar.
Se ela é parte do meu patrimônio, quero vender já, enquanto ainda sobra alguma coisa, pois desta forma como vem sendo administrada, não sobrará muito . Mas são justamente os funcionários da empresa os mais combativos contra a idéia. Será que é porque não querem perder mamatas?
De certo temos apenas a utilização política da empresa. Hoje, véspera do anúncio oficial da recessão de nossa economia, diminuem o preço do diesel.
Alguns dormirão felizes, independente do que vem acontecendo. Bom para eles.
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