Prestem atenção ao trecho retirado da reportagem de Leandro Colon e Rosa Costa, de O Estado de S. Paulo, e reflitam sobre o assunto:
"Em outro caso, de 2 de dezembro passado, o Senado publicou a exoneração de Antônio José Costa Guimarães, acusado pelo Ministério Público Federal no escândalo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que envolveu também o hoje deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
Guimarães estava lotado na liderança do PMDB como secretário parlamentar, com um salário de R$ 7,6 mil. Mas um ato secreto, de 15 de janeiro passado, anulou a demissão. Até hoje uma nova exoneração não apareceu no levantamento dos atos secretos feito pela comissão de sindicância do Senado. Na verdade, Guimarães trabalha na Câmara. É uma espécie de secretário particular de Jader, ex-presidente do Senado."
À minha mente não vem nada que não vergonha de nosso Congresso. É claro que o tal Guimarães pode ser inocente, que tudo pode não ter passado de um grande mal entendido, mas exonerar e depois, secretamente, anular o ato anterior é baixo até para os padrões de nossos políticos.
Quer bancar um aliado, faça, arque, porém, com as conseqüências.
E tais figuras tratam-se como nobres nos palanques da vida. É mole?
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