Você emprestaria o seu cartão para os nossos políticos?
Os milhões que os marketeiros de Obama conseguiram arrancar do estadunidenses fez os tesoureiros do Brasil abrirem os olhos para a internet como veículo de suas campanhas.
Segundo Raymundo Costa, em Valor Econômico, a minirreforma política que nossos políticos querem aprovar até setembro incluirá a nova forma de comunicação aberta pela web. Liberdade para a utilização de sites e, vejam vocês, arrecadação pela rede.
Diz ele: "Mas os deputados discutem seriamente permitir a captação de recursos via doação pela internet. Atualmente é permitido o DOC, ou seja, a tranferência eletrônica. Mas os deputados querem é que o internauta possa fazer doações partir de sua casa como se estivesse fazendo uma compra em loja virtual como a Submarino (www.submarino.com.br) ou na Amazon (www.amazon.com).
Pelo projeto, o internauta entra no sítio determinado(partido, Justiça Eleitoral ou do próprio candidato), passa o cartão de crédito e faz a doação on-line."
Nas, ainda raras, vezes em que faço operações deste tipo pela internet, fico muito, mais muito mesmo, com o pé atrás. Não consigo me tranqüilizar mesmo ao relacionar-me com empresas idôneas, acima de qualquer suspeita. Devido a isso, não imagino ninguém passando seu número para os partidos políticos ou candidatos, os mesmo que fazem de nosso Congresso a vergonha que tem sido.
Os milhões de Obama vieram pela credibilidade, merecida ou não, do candidato. Se os tupiniquins querem mimetizar o que fez o fenômeno eleitoral ianque, devem primeiro adquirir a confiança e respeitabilidade.
Do meu ponto de vista, demorará muito, inclusive pelas ações atuais, completamente divergentes do que seria a meta.
As contribuições, no atual quadro, não pagariam o esforço arrecadatório.
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