terça-feira, 6 de março de 2007

Lembram dos textos que recomendei ontem?

Vou comentar rapidamente um hoje.
Claudio de Moura Castro comenta que as corporações estão querendo fazer uso de reserva de mercado ao tentar impedir a abertura de cursos superiores (no caso direito e medicina).
Concordo plenamente, mas vou um pouco além. Acho que há uma redundância extrema aí.
Ou não deveria haver os cursos profissionalizantes controlados pelo MEC ou não deveriam existir as corporações respaldadas pela lei. Se um órgão público declara que uma pessoa é conhecedora das técnicas necessárias à profissão, por que uma corporação tem o direito de dizer o contrário?
No caso há duas reservas de mercado e a sociedade paga uma conta dupla, diminuição de profissionais no mercado de trabalho e custos de manutenção das máquinas existentes para manter as corporações e os órgãos fiscalizadores.
Coisas do Brasil.

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