Para quem já foi disso, isso me parece um pouco decadente.
Os rumores e fofocas já foram melhores com o ex-rei.
Credite como outra punhalada nas costas.
Apenas alguns pensamentos sobre as coisas que acho que sei ou sobre as quais não tenho a mínima idéia
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Antes tarde...
Já disse ser a favor e no Valor Econômico de sexta-feira há reportagem dizendo que os exportadores estão animados com o programa ( para assinantes, aqui), mas não consigo ficar animado exultante com com a desoneração fiscal da folha salarial.
Ela chegou muito tarde, quando seus efeitos serão limitadíssimos, mais amenizando temporariamente tendências estruturais do que resolvendo problemas dos empresários.
Se é fato que o Brasil encontra-se em pleno emprego, medidas como essa podem causar redistribuição dos ganhos de produtividade e não diminuição dos custos efetivos das empresas. Elas acabarão pagando salários maiores e anulando os ganhos fiscais. Isso me parece bom para o trabalhador, porém tende a gerar mais importação ao invés de aumentar competitividade.
E quanto à importação, o aumento de um tributo para "equalizar" a competitividade brasileira e estrangeira vai causar um aumento de preços para o consumidor final.
Deste modo, é mais uma medida que chega quando é menos necessária, mostrando a falta de agilidade dos governos brasileiros.
Mas, convenhamos, é melhor do que nunca.
Ela chegou muito tarde, quando seus efeitos serão limitadíssimos, mais amenizando temporariamente tendências estruturais do que resolvendo problemas dos empresários.
Se é fato que o Brasil encontra-se em pleno emprego, medidas como essa podem causar redistribuição dos ganhos de produtividade e não diminuição dos custos efetivos das empresas. Elas acabarão pagando salários maiores e anulando os ganhos fiscais. Isso me parece bom para o trabalhador, porém tende a gerar mais importação ao invés de aumentar competitividade.
E quanto à importação, o aumento de um tributo para "equalizar" a competitividade brasileira e estrangeira vai causar um aumento de preços para o consumidor final.
Deste modo, é mais uma medida que chega quando é menos necessária, mostrando a falta de agilidade dos governos brasileiros.
Mas, convenhamos, é melhor do que nunca.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Ele já sabia
Trecho da obra de al-Jahiz, poeta árabe de origem africana do século VI VIII:
"O homem que é nobre não finge ser nobre, não mais do que o que é eloquente finge ser eloquente. Quando um homem exagera suas qualidades, é porque alguma coisa lhe falta; o valentão dá-se ares porque sabe de sua fraqueza."*
Trecho da obra da CUT:
"A CUT é solidária com LULA e com o Partido dos Trabalhadores, responsáveis pelas profundas transformações recentes no país."
Não só Freud explica, al-Jahiz também.
* Retirado de Uma história dos povos árabes
"O homem que é nobre não finge ser nobre, não mais do que o que é eloquente finge ser eloquente. Quando um homem exagera suas qualidades, é porque alguma coisa lhe falta; o valentão dá-se ares porque sabe de sua fraqueza."*
Trecho da obra da CUT:
"A CUT é solidária com LULA e com o Partido dos Trabalhadores, responsáveis pelas profundas transformações recentes no país."
Não só Freud explica, al-Jahiz também.
* Retirado de Uma história dos povos árabes
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Como queríamos demonstrar
Foi dito aqui, e está sendo detectado pelo Josias de Souza mais rápido do que você pode pronunciar "Julgamento no dos outros é refresco".
Os políticos nacionais continuam bastante previsíveis, não?
Os políticos nacionais continuam bastante previsíveis, não?
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Celso Mello concordando comigo
Se ele afirmou que os atos de ofício dos deputados mensaleiros deveriam ser anulados, concorda comigo em gênero, número e grau.
Pena que não acontecerá.
Pena que não acontecerá.
domingo, 30 de setembro de 2012
Aceitando a provocação
Recentemente um amigo mandou-me uma estocada via Facebook, fazendo apologia ao governo Lula, com o comunicado Ipea que fala da desconcentração da renda no Brasil (aqui entrevista do presidente do órgão). Vou aceitar a provocação e comentar a publicação.
De princípio, uma lembrança deve ser feita, o método utilizado para estimar a concentração de renda é muito ruim. Pessoas mentem ao falar sua renda, principalmente os mais ricos, e o estudo é todo baseado em autodeclaração. Levando-se em conta que é um estudo temporal, e imagino que o método não mudou ao longo do tempo, pode-se acreditar que o erro é mantido constante na série e que a tendência demonstrada é o retrato da realidade: a desconcentração de renda realmente está ocorrendo. Trabalho com essa hipótese.
O comunicado em si, porém, é decepcionante. Além de ser mais um veículo de defesa dos programas de transferência condicionada* (cujo maior exemplo é o bolsa-família), ele não toca nos motivos que levaram à desconcentração. Faz apenas um exercício de contabilidade demonstrando a movimentação das rendas pelas diversas "classes sociais". Tampouco prova que a ação governamental, como queria demostrar o provocador do Facebook, é responsável direta por essa mudança estrutural da sociedade. Até mesmo a Bolsa-família, tão incensado pelo comunicado pelo sua eficácia a custo baixo, parece-me pouco afeito a tamanha revolução.
Informa o comunicado que o bolsa-família é o mais "progressivo" dos fatores, mas, pergunto eu, como pode ser progressivo um elemento que transfere dinheiro dos impostos quando os impostos são, no Brasil, dos instrumentos mais regressivos que existem? Se os mais extorquidos são os de menor renda, é possível dizer que as bolsas têm contribuindo para diminuir a disparidade? Elas não estariam, no máximo, fazendo uma redistribuição na qual os mais pobres contribuem proporcionalmente mais? Os muitíssimo pobres não estariam financiando os miseráveis? Não tenho respostas para essas perguntas, mas elas me fazem duvidar da conclusão dos técnicos do Ipea de o Bolsa-família ser o veículo governamental de melhor desempenho para baixar o Coeficiente de Gini.
Quanto às demais ações governamentais, creio que as implementadas pelos governos petistas ainda não tiveram tempo de surtir efeito estrutural sensível sobre a distribuição de renda no país. Quaisquer que sejam essas ações, e, que me lembre agora, só vejo duas ações com esse potencial - a reforma da previdência dos servidores públicos e a ampliação do ensino superior (uma terceira seria a desoneração de impostos sobre a folha salarial, mas essa precisa ainda ser consolidada para que possa ser levada a sério) -, elas levam décadas para surtir efeito na estrutura social.
As grandes mudanças sociais que permitiram essa desconcentração de renda foram, na minha opinião, por grau de importância:
* Tenho certa reserva pelos benefícios de transferência condicionada devido ao imenso poder que estes conferem ao governo de plantão sobre os beneficiários.
De princípio, uma lembrança deve ser feita, o método utilizado para estimar a concentração de renda é muito ruim. Pessoas mentem ao falar sua renda, principalmente os mais ricos, e o estudo é todo baseado em autodeclaração. Levando-se em conta que é um estudo temporal, e imagino que o método não mudou ao longo do tempo, pode-se acreditar que o erro é mantido constante na série e que a tendência demonstrada é o retrato da realidade: a desconcentração de renda realmente está ocorrendo. Trabalho com essa hipótese.
O comunicado em si, porém, é decepcionante. Além de ser mais um veículo de defesa dos programas de transferência condicionada* (cujo maior exemplo é o bolsa-família), ele não toca nos motivos que levaram à desconcentração. Faz apenas um exercício de contabilidade demonstrando a movimentação das rendas pelas diversas "classes sociais". Tampouco prova que a ação governamental, como queria demostrar o provocador do Facebook, é responsável direta por essa mudança estrutural da sociedade. Até mesmo a Bolsa-família, tão incensado pelo comunicado pelo sua eficácia a custo baixo, parece-me pouco afeito a tamanha revolução.
Informa o comunicado que o bolsa-família é o mais "progressivo" dos fatores, mas, pergunto eu, como pode ser progressivo um elemento que transfere dinheiro dos impostos quando os impostos são, no Brasil, dos instrumentos mais regressivos que existem? Se os mais extorquidos são os de menor renda, é possível dizer que as bolsas têm contribuindo para diminuir a disparidade? Elas não estariam, no máximo, fazendo uma redistribuição na qual os mais pobres contribuem proporcionalmente mais? Os muitíssimo pobres não estariam financiando os miseráveis? Não tenho respostas para essas perguntas, mas elas me fazem duvidar da conclusão dos técnicos do Ipea de o Bolsa-família ser o veículo governamental de melhor desempenho para baixar o Coeficiente de Gini.
Quanto às demais ações governamentais, creio que as implementadas pelos governos petistas ainda não tiveram tempo de surtir efeito estrutural sensível sobre a distribuição de renda no país. Quaisquer que sejam essas ações, e, que me lembre agora, só vejo duas ações com esse potencial - a reforma da previdência dos servidores públicos e a ampliação do ensino superior (uma terceira seria a desoneração de impostos sobre a folha salarial, mas essa precisa ainda ser consolidada para que possa ser levada a sério) -, elas levam décadas para surtir efeito na estrutura social.
As grandes mudanças sociais que permitiram essa desconcentração de renda foram, na minha opinião, por grau de importância:
- a queda da taxa de natalidade ocorrida nas décadas passadas, marcadamente na de 1970;
- a universalização dos ensinos fundamental e médio iniciada na chamada década perdida (anos de 1980) e completada durante o governo FHC;
- controle da hiperinflação, que é uma ação conjuntural, mas, por atingir mais fortemente aos mais pobres, desconcentra renda violentamente, ocorrida no governo Franco e continuada pelos demais;
- mudança dos termos de troca, nacional e internacionalmente, dos intensivos em capital para os intensivos em trabalho;
- abertura relativa da economia iniciada pelo Governo Collor, e continuada, com reservas, pelos governos Franco e FHC, que permitiu a atuação da mudança número 4, e,
- fim do processo de êxodo rural.
E claro que provar essas inferências demandariam trabalhos acadêmicos que eu não vou realizar, inclusive por falta de competência para tanto, porém fica claro que minhas convicções quanto aos governos petistas não saíram nem um pouco arranhadas após a publicação do comunicado Ipea. Até que se prove o contrário, e acho difícil que o façam, eles continuam sendo incompetentes e pouco contribuíram para o progresso da nação, ao contrário do que quer fazer crer meu amigo provocador.
* Tenho certa reserva pelos benefícios de transferência condicionada devido ao imenso poder que estes conferem ao governo de plantão sobre os beneficiários.
sábado, 15 de setembro de 2012
Comportamento normal
Ouçam o áudio:
Concordo com o Haddad, é normal as pessoas fragilizadas mudarem de versão recorrentemente, basta ter como exemplo o padrinho de sua candidatura Lula "eu não sabia- fui traído - o PT fez apenas o que se faz recorrentemente - não houve mensalão" da Silva.
No PT, inclusive, parece haver uma epidemia de normalidade.
Concordo com o Haddad, é normal as pessoas fragilizadas mudarem de versão recorrentemente, basta ter como exemplo o padrinho de sua candidatura Lula "eu não sabia- fui traído - o PT fez apenas o que se faz recorrentemente - não houve mensalão" da Silva.
No PT, inclusive, parece haver uma epidemia de normalidade.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
A questão da oferta
Dois textos de hoje dão o pontapé inicial para a questão da oferta barrando um produto interno bruto mais robusto (aqui e aqui). O engraçado é que as nossa brilhante equipe econômica não vê as coisas do mesmo modo e procura limitar ainda mais a oferta interna por essas bandas.
Ou seja, estamos, para não dizer em português mais claro, malajambrados.
Ou seja, estamos, para não dizer em português mais claro, malajambrados.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
A nota da presidente
Cada um vê benção no lugar que lhe dê na telha, mas é bom dar uma limpadinha nas lentes cor-de-rosa com as quais dona Dilma enxerga o governo passado, mesmo porque não contestou nenhuma das imputações feitas por Fernando Henrique Cardoso ao governo passado. Deve, então, concordar com o ex-presidente em suas alegações e, não sei por quais motivos, gosta de carregar a pesada cruz que recebeu. Pesada e, aos olhos dela, bendita.
Segue a nota:
“Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais “O Globo” e “O Estado de S. Paulo”, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.
Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.
Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.
Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.
Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.
Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil”
Ps1: Ela deve entender de tentativa menor de reescrever a história, pois seu partido tenta fazê-lo de maneira grandiosa desde sempre.
Ps2: Se for verdade que o estadista pensa na próxima geração, enquanto o político comum pensa na próxima eleição, Lula é o anti-exemplo de estadista..
Ps3: As ações governamentais parecem contradizer as palavras presidenciais quanto às condições que herdou. Falhas as palavras ou as ações?
sexta-feira, 6 de julho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Lógica à Argentina
"Las autoridades de las islas Malvinas han convocado hoy a un referéndum, que se celebrará en 2013, para que su población, cuyo 70% es de origen británico, exprese si desea que este archipiélago del Atlántico Sur siga regido por Reino Unido. Los malvinenses buscan así ejercer el derecho a la autodeterminación que establece la Carta de las Naciones Unidas, pero que Argentina ve inaplicable porque los considera “población implantada”. Desde la década de los sesenta, la Asamblea General y el Comité de Descolonización de la ONU vienen reclamando a Argentina y Reino Unido que se sienten a negociar la soberanía de las islas en disputa “teniendo en cuenta los intereses de la población de las Malvinas”."
Sendo implantada, a população das Falklands / Malvinas (70% de origem britânica) não teria direito à autodeterminação.
Será que o mesmo se aplica à Argentina?
Sendo implantada, a população das Falklands / Malvinas (70% de origem britânica) não teria direito à autodeterminação.
Será que o mesmo se aplica à Argentina?
domingo, 10 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O Ipem do Aragão
Ao querer criticar o Supremo por errar na falta de equidade de tratamento a "mensaleiros" de várias vertentes, parece-me que o cientista político está com a balança quebrada.
Oras, apesar de alcunhados de forma idêntica, as tramóias foram distintas, ao menos no que vazou para a imprensa, mesmo que em dois deles alguns personagens fossem os mesmos.
Tentar desqualificar o processo do julgamento que foi marcado para agosto alegando injustiça de viés político chega a ser uma uma falta de consideração com as idiossincrasias da Justiça brasileira.
Oras, apesar de alcunhados de forma idêntica, as tramóias foram distintas, ao menos no que vazou para a imprensa, mesmo que em dois deles alguns personagens fossem os mesmos.
Tentar desqualificar o processo do julgamento que foi marcado para agosto alegando injustiça de viés político chega a ser uma uma falta de consideração com as idiossincrasias da Justiça brasileira.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
A ligeireza das tartarugas
Editorial de O Globo cita, acertadamente ao meu ver, que o processo do Mensalão, prestes, dizem, a ser julgado, correu em tempo razoável para os padrões judiciais brasileiros.
Creio que essa celeridade relativa irá trazer, caso resulte em punição de réus, consequência impensada poucos anos atrás: a contestação, por parte da classe política, do "privilégio" de foro.
Ninguém, afinal, defende um privilégio de ser julgado mais rápido e sofrer as consequências do seus atos se pode, como a grande maioria dos pilantras de colarinho branco brasileiros, protelar ad eternum a punição.
Estou curioso para ver os resultados.
Creio que essa celeridade relativa irá trazer, caso resulte em punição de réus, consequência impensada poucos anos atrás: a contestação, por parte da classe política, do "privilégio" de foro.
Ninguém, afinal, defende um privilégio de ser julgado mais rápido e sofrer as consequências do seus atos se pode, como a grande maioria dos pilantras de colarinho branco brasileiros, protelar ad eternum a punição.
Estou curioso para ver os resultados.
Não será o último
Muito pouco a acrescentar a esse editorial a não ser o fato de que, como o texto tangencia sem nisso se deter, nada mudará enquanto não extinguirem as mentalidade de politização do futebol e concepção de grande demais para quebrar envolvendo os times de massa que cercam o "nobre esporte bretão".
Muitas novelas Ronaldinhos X Flamengos acontecerão no interim.
Muitas novelas Ronaldinhos X Flamengos acontecerão no interim.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
A explicação
Murilo Aragão resume as causas dos índices de popularidade de todos os presidentes do Brasil.
O personalismo de nossa política é a ponta mais aparente do iceberg cultural brasileiro, tendente a acreditar no sobrenatural e em super-poderes de certos humanos, em outras palavras, dado ao primitivismo.
Talvez superemos isso algum dia, mas, até lá, teremos que conviver com esses fazedores de milagres que derrubam a inflação com um tiro só ou dão à luz programas de aceleração.
O personalismo de nossa política é a ponta mais aparente do iceberg cultural brasileiro, tendente a acreditar no sobrenatural e em super-poderes de certos humanos, em outras palavras, dado ao primitivismo.
Talvez superemos isso algum dia, mas, até lá, teremos que conviver com esses fazedores de milagres que derrubam a inflação com um tiro só ou dão à luz programas de aceleração.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Dizem por aí
A despeito das previsões catastróficas do historiador Villa, acho que a situação não irá se deteriorar tanto.
Por mais que a China desacelere, o que vendemos é algo que as ditaduras geralmente não ousam deixar de consumir, comida para as massas e armas contra elas, criando um certo hedge natural.
De qualquer modo, ouço por aí que a arrecadação paulista está caindo.
Por mais que a China desacelere, o que vendemos é algo que as ditaduras geralmente não ousam deixar de consumir, comida para as massas e armas contra elas, criando um certo hedge natural.
De qualquer modo, ouço por aí que a arrecadação paulista está caindo.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
A Vida é Feia
Deveria ser o título do filme planejado em 1972 sobre um palhaço em Campo de Concentração Nazista.
Provavelmente esse seria um marco da filmografia de excelente qualidade formado sobre o tema Holocausto, daqueles que nos faz pensar, torna-nos deprimido e, por isso, valem muito a pena assistir.
Dica do Blog do Monastério.
Provavelmente esse seria um marco da filmografia de excelente qualidade formado sobre o tema Holocausto, daqueles que nos faz pensar, torna-nos deprimido e, por isso, valem muito a pena assistir.
Dica do Blog do Monastério.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Honrando a crasse
Capturado pelo Kibeloco, vejam o que a falta de revisão está fazendo ao jornalismo brasileiro. Depois estranhamos quando há luta pelo controle social da mídia.
Chamem os amadores, por Tutátis, antes que os céus caiam sobre nossas cabeças.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
A nova prática da velha fraude
Não é mais aquela conversa fiada de sou uma pobre viúva de um corrupto na Nigéria ou algo parecido, agora a coisa é direta, envie-nos 65 euros e leve 3 milhões e meio de dólares.
Parece um bom negócio, não?
Dear Beneficiary,
Having reviewed all the obstacles and problems surrounding the transfer of your (USD$3,500,000.00) and your inability to meet up with some charges levied against you due to the past transfer options, We the Board of Directors, Bank Of Africa (BOA) has ordered our Foreign Payment Remittance Unit to issue you a CORPORATE VISA CARD where your payment will be uploaded and today, we got notice that your Payment has been uploaded into this CORPORATE VISA CARD and also have registered it with EMS EXPress for delivery to you.
For your information, The delivery charges has been paid and they were supposed to have shipped your packaged ATM CARD but they insisted that you must re-confirm to them your current delivery address to ensure accurate Delivery.
MOST IMPORTANT: Due to the content of the package, EMS EXPress Courier mandated that before your package will be shipped, A Tax/Stamp Duty MUST be procured according to the New Customs Creed and the essence of such Document is to ensure a hitch-free delivery and the amount is 65 Euros only.
Therefore reconfirm your current delivery address (i.e 1. Full Names, 2. Delivery Address and 3. Telephone Number) to EMS EXPress Delivery Company.
Wayne Andy
EMS EXPress International Benin
Lot No. 23 Patte D'Oie
03 BP 2147
Cotonou
Email: ems_courierltd@globomail.com
Tel: +229-9855-6965
Please hurry now as your package might incure dumourages if it stays more than 3days with EMS EXPress Delivery Company.
Thanks,
Mrs.annie
For the Management of BOA
Cotonou Benin Republic.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Amadou Sanogo
Eu apoio
Se é isso que o PT quer, eu apoio:
Mas parece que não é. como demonstram notícias veiculadas aqui e ali (exemplo).
Mas parece que não é. como demonstram notícias veiculadas aqui e ali (exemplo).
A vontade governamental de revirar o caso apartidariamente é igual a nota de mil, adoraria ter uma no bolso, mas ela não existe.
O que houve foi um surto de " pegamos eles" antes de olhar no espelho e ver que estavam todos no mesmo barco. Assim que a olhadinha ocorreu, a vontade passou.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Occupy Planalto
Como a desindustraialização é balela, não entendo a razão dos movimentistas não estarem reclamando.
Afinal uma coisa é certa, os beneficiados pelo pacotaço (diz o governo) ou pacotinho (dizem os industriais) são bem menos do que os famosos 1%, que aqui, ao contrário do que ocorre por lá, costumam sempre ser os mesmos.
Afinal uma coisa é certa, os beneficiados pelo pacotaço (diz o governo) ou pacotinho (dizem os industriais) são bem menos do que os famosos 1%, que aqui, ao contrário do que ocorre por lá, costumam sempre ser os mesmos.
Dizem, confesso que não li, que Adam Smith descrevia o mercantilismo como "a economia a serviço do Príncipe". Parece que evoluímos muito nos últimos 236 anos; os príncipes estão um pouco mais numerosos.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Estava errada e prova
A confissão está aqui.
Mas nossa casa legislativa não se faz de rogada, mantém o impossível: criminaliza com um dado objetivo (0,6 de álcool) e quer provar com dados subjetivos.
Como dizem as vovós, quem faz mal feito tem que repetir depois.
Já sabemos que logo mais nova lei seca chega por aí.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Cada vez mais evidente
O Congresso Nacional é midiático, preocupando-se com tudo, menos a qualidade do que produz. Legisla muito e legisla mau (e aqui).
Será que algum dia escaparemos dessa sina?
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Será que algum dia serei amigável assim?
Repito a pergunta: por que não tenho amigos assim?
Acho que preciso tomar aulas de simpatia com os políticos.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Só para pontuar a (falta de) qualidade de nossos governantes
Trecho da coluna de Dora Kramer:
"Fogo de palha.
Na campanha de 2010 sempre que se perguntava à candidata Dilma Rousseff sobre seus planos na área de segurança pública ela batia na mesma tecla: aplicaria no âmbito federal o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro. Pois agora o projeto foi arquivado sob o argumento de que é materialmente inviável.
Reavaliações são normais. Nesse caso, porém, seria de se imaginar que na condição de gerente do governo então em curso Dilma teria escolhido as UPPs como bandeira de campanha a partir da comprovação de sua viabilidade."
sexta-feira, 9 de março de 2012
Será?
Em adição ao que escrevo desde 2005 (no blog, pois falo a muito mais tempo), uma entrevista que levanta uma lebre, que se for mesmo verdade, amplia a tese de que somos elementais, e não faz pouco tempo: A desaparição de uma boa parcela dos habitantes do planeta com a chegada de Colombo à América pode ter precipitado uma pequena mostra de era glacial no século XVI.
Vejamos o que a ciência dirá a esse respeito no futuro.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Por mais capitalismo na internet
É o que pede Jaron Lanier (http://globotv.globo.com/globo-news/milenio/t/programas/v/jaron-lanier-defende-uma-internet-mais-humana/1791172/), pois só com a propriedade privada disseminada, inclusive no mundo virtual, pode haver democracia.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Hipocrisia ou estupidez?
A morte da "Dona da Daslu" fez ressurgir na blogosfera os sentimentos anticapitalistas mais arraigados.
Ao contrário do gordinho do Megaupload, a ela não foi devotado nenhum sentimento de consternação pela pena extremamente alta, 90 e tantos anos, quase um Lindenberg, e até se ridicularizou um comentário do jornalista Bóris "Isso é uma vergonha" Casoy, muito sensato, por sinal, pois é evidente que o caso de fraude fiscal foi utilizado como uma válvula de escape para o imbróglio político da época do mensalão.
Acontece que o herói dos socialistas de butique, o gordinho, é responsável por uma queda de arrecadação tributária muito maior do que qualquer Daslu jamais será capaz de causar e as leis descumpridas são expressão do mesmo Estado que os de butique idolatram.
Fico, então, pensando cá comigo: é hipocrisia ou só estupidez mesmo?
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Diz a Folha que:
"As prisões brasileiras estão cheias de criminosos que cometeram delitos menores e poderiam receber penas alternativas à de prisão. A lei 12.403, de maio de 2011, faculta ao magistrado uma série de medidas cautelares para substituir prisões preventivas, que também contribuem para lotar as cadeias."
E, de fato, isso é um problema grave. Pior, porém, é que as ruas brasileiras estão cheias de criminosos que cometeram delitos graves e poderiam receber uma pena.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Pra não dizer que eu não falei eu te disse
Prestem atenção neste trecho:
Não corrobora o que disse alguns anos atrás?
E não é que já uso o "streaming" regularmente em menos de 10 anos de espera? Será que estamos evoluindo.
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