Se vocês tiverem a chance de ler a Exame que está nas bancas esta quinzena, verão que o apagão - nos moldes do que se convencionou chamar a escassez de energia elétrica - já está acontecendo.
Os grandes consumidores industriais já não estão conseguindo fechar contratos de longa duração e tudo leva a crer que as tarifas terão aumentos explosivos nos próximos anos.
E o governo se finge de morto, e quando toca no assunto é para dizer que todos os problemas legados pela gestão FHC (que eles chamam de herança maldita) foram equacionados e não há risco de apagão.
Só falta combinar com o inimigo, que no caso é o setor industrial. Se ele resolvesse crescer o tanto que Lula quer que o Brasil cresça, os problemas de escassez já estariam presentes, e estaríamos vivenciando dois apagões simultâneos. É claro que o governo não teria nada a ver com isso, seria tudo culpa da herança maldita de 500 anos de administração das “odiosas elites que sentem asco do povo e que por isso não desejam que o país se desenvolva”.
E vai contrariar.
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