Já estamos enrolados na intervenção política-militar, e tardaremos muito em se livrar deste enrosco, mas devemos olhar o lado bom das coisas.
Eu sei, é difícil ver um lado bom em estar metido em lutas de gang em país estrangeiro, ainda mais se não fomos nós a começar o imbróglio. Se o há, é que o Haiti é uma terra de oportunidades, das mais variadas.
Nossos carros blindados, que tanto sucesso já fazem em Bagdá e imediações, parecem ser moldados para Porto Príncipe.
Toda a infra-estrutura do país precisa ser refeita, é nossas técnicas de construção para despossuídos podem ser de grande valia.
Mas o mais importante, nossa agricultura tropical pode ser muito útil, ainda mais quando sabemos que os haitianos não têm muito capital para investir e tampouco nós.
Uma cultura em especial pode ser bem aproveitada lá, a de cana-de-açúcar.
O Haiti tem um histórico de produção açucareira, florestas naturais já devastadas (terra barata e ecologicamente correta) e mão-de-obra ociosa, o que mais poderíamos querer para implantar uma indústria sucro-alcooleira no local.
Poderíamos, o que é melhor ainda, pedir que estes investimentos fossem bancados pelos norte-americanos. Eles são os maiores interessados em que a região seja estabilizada e precisam desesperadamente de combustíveis alternativos para manter seus carros beberrões rodando. Querem também evitar pressões imigratórias da região. Fome, vontade de comer e comida apetitosa.
Então usineiros, e demais empreendedores, mãos-a-obra.
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