Atentem, não estou dizendo que bandido tem que morrer – se estivesse meu “ibope” subiria muito com certa parcela da população -, estou apenas dizendo que bandido, se esperto for, não gosta de aparecer.
Finge-se de morto, pra pegar o coveiro; em uma expressão que ouvi muito na minha adolescência. E só assim se perpetua no poder ou em suas ações, muito alvoroço e muito tiro é sinal de falta de poder, em outro dito popular: quem grita perde a razão.
Desta forma, digo uma coisa da qual eu provavelmente me arrependerei mais tarde. O PCC está acabado, ao menos sobre o comando da atual “direção”.
Mesmo desorganizado como é, o Estado ainda tem muito mais força de coerção do que qualquer PCC, e quem não a utilizar para afrontar a organização criminosa. Após tamanha humilhação pública dos governantes e das polícias, os líderes da facção criminosa pagarão caro por isso, assim como seus asseclas.
De fato alguns já estão pagando; o número de mortos em confronto com a polícia nesta madrugada foi bastante alto e acredito que não irá retroceder tão cedo.
Provavelmente haverá também um endurecimento do sistema penal; muitos dos chamados líderes do PCC passarão a Copa do Mundo assistindo às paredes no Regime Penal Diferenciado.
Creio até que o tal “Marcola” vai sentir saudades do tempo em que era apenas um ilustre desconhecido, se fingindo de morto como criminoso e tento um comportamento exemplar na cadeia. Só que agora já foi, usou o período eleitoral para manifestar desejos descabidos, que arque com as conseqüências.
Nós já sofremos; e a pressão sobre os maus-tratos sobre presos e contra policiais violentos vai ter um nível apenas basal nos próximos meses.
A população quer e terá sangue, pois é assim que agem governantes; desde a época anterior ao pão e circo romano.
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