Em ano eleitoral a regra para os governos é não entrar em confronto.
Os agricultores estão fazendo a festa com isso. Existem estradas que estão paradas há semanas e nada de se tomar alguma atitude.
E o pior de tudo é que os nossos nobres representantes dos agronegócios não terão seus pleitos atendidos simplesmente por impossível que é fazê-lo.
O que eles querem é socializar seus prejuízos, pois se acham uma categoria mais importante para o progresso do país do que as demais. Sei que isto já foi pisado e repisado, mas quando o dólar estava valendo quatro reais ninguém veio me oferecer socialização dos lucros da venda de soja.
Todos os agricultores que estão hoje endividados são maiores de idade e sabiam que corriam riscos quando assinaram seus contratos. A vida é assim; quem quer ganhar muito tem que arriscar muito. Quem arrisca mais do que pode, perde mais do que quer.
O pior é que eles foram ao longo de décadas acostumados a só ganhar e deixar as perdas no colo do Tesouro, já passou da hora de serem responsáveis por seus atos e contratos.
O Brasil é pobre para ficar subsidiando exportadores de grãos ou o que quer que seja; se é para subsidiar alguém, que seja a agricultura familiar – e não com dinheiro, mas com conhecimento para que tenham discernimento para que não sejam os próximos a pedir prorrogação de dívidas.
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