terça-feira, 16 de maio de 2006

Impondo o terror

Não, não estou pra começar um texto sobre o PCC, e sim um sobre a seleção brasileira.
Na véspera da final da Copa Coréia/Japão tive uma conversa que era mais ou menos assim:
- E aí Gian, tá preocupado com a final?
- Não, acho que vai ser fácil.
- Mas como?
- Explico; qual é considerado o melhor zagueiro do campeonato alemão hoje?
- O Lúcio?
- Não, o Bordon, aquele que é considerado um grosso e nunca sequer foi cogitado para a seleção. E você sabe quem é o artilheiro de lá?
- É o Élber?
- Não, é aquele cara que jogou no Grêmio, Adílson, se não me engano?
- Puta, nem sei quem é?
- Pois, é, nem sei o nome, pra falar a verdade não tenho certeza que ele jogou no Grêmio. Mas é o artilheiro de lá. E o melhor jogador, sabe quem é?
- O Balack?
- Antes fosse, o melhor jogador de lá segundo a imprensa alemã é o Zé Roberto. E este tal de Balack nem vai jogar.
- É, se os melhores jogadores deles não servem pra jogar na nossa seleção, como podemos nos preocupar com este time?
- É o que eu penso.
No final das contas a final foi até mais disputada do que eu pensei que seria, só que a Copa já estava ganha de véspera, era só não perdê-la.
Quatro anos depois a situação sé se agravou para as demais seleções. Isto não quer dizer que iremos ganhar a Copa com um pé atrás, mas significa que já entramos em campo com um décimo-segundo jogador, o Medo do adversário.
Se não colocarmos Presunção - conhecido pela alcunha Salto Alto - em campo, o título é nosso.

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