Como não gosto de decepcionar meus leitores, que dizem que sou preguiçoso, só volto a escrever hoje, depois de um longo feriado.
Confesso que ando um muito chato estes dias; só penso, escrevo e falo de eleições e dinheiro “aparecido e sem-dono”, mas é que esse é um tema central para o país no momento.
Nem posso alegar que anda faltando assunto mundo afora, surgiu mais uma “potência nuclear” num repente, o doido do Bush está próximo de – finalmente - perder o poder e agora parece que dormir bem emagrece (por quê não funciona comigo?).
No feriado em particular mostra o quão estranhos somos nós brasileiros. O mesmo dia que estávamos comemorando o dia de Maria Aparecida o resto da América e algumas partes da Europa estavam celebrando o Dia de Colombo, o dia do descobrimento da América.
Inclusive estava em Madrid na mesma época no ano passado e perguntei a alguém o motiva da celebração. Passei por ignorante, ainda mais eu sendo originário da América. Fui obrigado a me defender dizendo que não comemorávamos esta data, mas sim a chegada dos portugueses ao Brasil e recebi como resposta um: “mas como vocês comemoram o depois como vindo antes”?
Bem, não há como responder isso. O Brasil sendo parte da América deveria comemorar a data, e se eu fosse religioso poderia ter dito que comemorávamos uma data muito mais importante na mesma data ou até que o dia das crianças é o mais importante. Na hora nada disso me passou pela cabeça.
Fiquei com pecha de ignorante (ou melhor, ficamos), mas em uma possível segunda vez isso não acontecerá de novo. Ainda vou falar mal do Colombo dizendo que ele só trouxe sofrimento para estas paragens e que estaríamos melhor sem ele.
Pode até ser uma falácia, uma bravata, só que estamos em período eleitoral, e agora isso é válido, não?
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