O artigo de Thomas Friedman “Nova lei de energia dos EUA não pode ser séria”, publicado hoje na “Folha de S. Paulo”, traduzido do original do “New York Times”, é digno de regozijo, pois além de pedir enfaticamente por uma nova política de energia nos Estados Unidos, inclusive diminuindo a presença do petróleo “alimentador de terroristas” do Oriente Médio, definição dele, por matrizes verdes, como o nosso, citado no texto, etanol.
O texto não só mostrou-se favorável a adoção mais efetiva de biocombustíveis no território norte-americano como contrário às barreiras contra a importação de produtos derivados de cana do Brasil.
Que nós já vencemos todos os desafios técnicos para a utilização de etanol como combustível, tornando-nos por tabela nos mais capazes e confiáveis produtores deste recurso renovável, não é nenhuma novidade. Para vencermos as barreiras alfandegárias que nos impede de fornecê-lo a outros mercados teremos muitos outros desafios, políticos na sua maioria.
Contar com a ajuda do mais influente jornal norte-americano para minar as forças dos “lobbies” que nos atrapalham é uma forcinha que não estava no roteiro, mas que deve ser comemorada sempre.
A opinião pública do possível mercado a ser conquistado é sempre o melhor aliado a se ter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário