O fato de a imprensa não explorar o fato de que todos os parlamentares que receberam remessas de dinheiro, fossem quais fossem os motivos, cometeram crimes.
Digamos que realmente, e em todos os casos, os “recursos não contabilizados” eram para saldar dívidas de campanha. Crime eleitoral é crime continua sendo crime, não é por estar na esfera da política que se transforma em outra coisa.
E há os crimes comuns também. Não sou advogado – portanto não entendo nada de legislação –mas tudo leva a crer que haveria pelo menos um delito, contra a ordem fiscal, pois dinheiro não contabilizado supõe-se não tributado também. Há também grande chance de haver falsidade ideológica e formação de quadrilha. Isso sem contar que, se houver dinheiro público envolvido, peculato, prevaricação e um monte de outros nomes esquisitos desta estirpe.
Então é de causar especial indignação a reação dos deputado que confessam os “pecadinhos” e completam, com a maior cara-de-pau, que todo mundo faz, portanto ele pode fazer.
Só isso já seria motivação para cassação. Um deputado dizendo que está quebrando a lei é mais do que um incentivo para que a população comum também o faça. Confessando isso em rede nacional, e bradando aos quatro ventos estar certo, é mais do que quebra de decoro parlamentar. Podem cessar as investigações e punir.
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