Há muito venho afirmando que Lula não é um grande comunicador como a grande imprensa tenta fazer crer.
Simplesmente pelo fato de que o presidente sofre de três pecados capitais nos seus discursos de improviso:
Fala coisas incompreensíveis, e sem sentido na maioria das vezes;
Fala um monte de besteiras sem nexo com a realidade (exemplo, o Brasil não é rota de aves migratórias, apenas algumas mais peraltas chegam até aqui);
Diz uma coisa querendo dizer outra (exemplo, “o Brasil deve deixar este negócio de ganhar título mundial na casa dos outros” quando queria dizer que o Brasil deve realizar uma Copa aqui para poder ganhar em casa também).
Ele é sim um grande encantador de massas, só que mesmo isto está se esvaindo com a crise político-moral-ética permanente de seu governo.
Lula está a cada dia se afastando mais dos encontros diretos com as massas. Seus discursos de campanha pré-período eleitoral estão começando a ser feitos longe do povo, para platéias escolhidas a dedo, afim de evitar as ruidosas vaias que se tornam cada vez mais constantes em todas as cerimônias que o presidente aparece.
Portanto contamos aqui com um fenômeno impar, o do comunicador que não consegue se comunicar. Ou o ícone que precisa ser explicado. Ou ainda o um de nós que há muito não o é.
E de quem é a culpa disto tudo? De todos nós, que sabendo disto tudo ainda suportamos o mito e permitimos que ele siga sendo o favorito a um novo mandato em sua invejável cadeira (sigo afirmando que duvido que isto se concretize).
Durante muito tempo foi politicamente incorreto apontar as deficiências cognitivas de Lula, isto era visto como pedantismo e elitismo. Porém, tenha dó, ser entendido é o mínimo que um presidente de uma república precisa para exercer o poder.
Ou paramos de nos deixar levar pela patrulha ideológica e colocamos os pingos nos is ou teremos que contar com tradução simultânea por mais algum tempo a cada pronunciamento de nosso guru.
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