Depois de um breve período em que pensava que estava abafando em matéria de política externa, o Brasil caiu na realidade: não passa do grandão bobo da América do Sul.
É cada dia mais irrelevante nas discussões comerciais mundo afora e agora tem que aceitar que o no nosso quintal tem gente roubando goiaba, ou refinarias, dá na mesma.
Dizer que o governo tem que ser menos ideológico e mais prático nas negociações internacionais é algo hipócrita, aceito; só que defender os interesses nacionais é uma imposição legal para a chancelaria e os poderes constituídos.
E defender os interesses nacionais significa fazer com que nosso comércio internacional se solidifique, que tenhamos acesso a recursos energético e assegurar o cumprimento de acordos nacionais que tenhamos ratificados, tudo que não estamos fazendo nestes cinco anos.
E na prática o que está acontecendo? Estamos sendo vítimas de bulling, sendo o playboizinho que leva um lanche muito saboroso à escola, lanche que é tomado por outro aluno. O pior é que este nem está sendo tomado por um estudante mais forte; quem está levando o botim é um piralhinho, o fracote da turma.
Brasil, cria vergonha na cara. Se você quer alimentar os mais fracos, o faça. Mas não a força, caramba.
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