O basquetebol decide hoje quem será o comandante da confederação pelo próximo mandato.
O atual presidente, Gerasime Bozikis, chamado de O Grego, traz no currículo o seguinte desempenho, retirado da reportagem da Folha Online: "A seleção masculina não se classificou para Olimpíadas na gestão Grego. A equipe feminina, vice-campeã dos Jogos de Atlanta-96, o último antes de o dirigente ascender ao poder, amargou o penúltimo lugar em Pequim-08, ficando à frente só do Mali".
O competidor é um ex-aliado, e presidente da federação gaúcha, Carlos Nunes. Como esteve no grupo até bem pouco, divide os lauréis ganhos com o senhor vindo da terra dos filósofos. Com ambos, a modalidade que já foi a segunda em importância, no Brasil, só fez cair.
Resumindo: as perspectivas para o futuro são negras para a bola ao cesto.
Um comentário:
A perspectiva realmente não é das melhores, mesmo sendo difícil prever qualquer coisa. No entanto acho que vale a pena aproveitarmos o momento da "mudança" para ressaltarmos alguns pontos, que de partida são positivos.
O Grego saindo, saem também o Bob (Roberto Beck - vice-presidente) e Manteiga (Luiz Antonio Manteiga - superintendente técnico). Isso para o Basquete já é coisa boa.
A outra foi o compromisso inicial de mudança do estatuto, limitando a um o número de reeleição. Tudo bem que esse compromisso perde um pouco o valor, já que vem de um cara que esteve durante 15 anos à frente de uma federação; mesmo assim é uma promessa positiva.
Manter o Moncho no comando da seleção masculina foi algo prudente e inteligente, por outro lado, a falta de definição do comando da seleção feminina foi lamentável, especialmente sabendo que temos uma Copa América que será disputada em quadras brasileiras.
Dinheiro ele terá para gastar. Só da Eletrobras são 44 milhões para os próximos 4 anos.
Vamos ver... no mínimo essa troca de comando reacende a chama da esperança.
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