É um tanto quanto difícil fazer textos longos sobre o nada, portanto me absterei desta tarefa.
Farei um curto comentário sobre a, possível, CPI da Petrobrás.
O governo está tratando a tentativa de instaurar essa comissão como um crime de lesa-pátria - ou lesa-majestade, o que preferirem -, mas não vejo momento mais adequado para que se faça uma investigação sobre a empresa.
A despeito das denúncias de improbidade administrativa, das mudanças fiscais suspeitas e qualquer outra mazela que possa ser encontrada, devemos lembrar que o governo pretende mudar o marco legal da exploração petrolífera no país.
Algo grandioso como isso não pode ser levado a cabo com suspeitas de o principal ator, que seria beneficiado pelas alterações no roteiro, ser um canastrão incompetente.
Se a Petrobrás é uma empresa que não resiste ao escrutínio de suas práticas administrativas, como diz Gabrielli, a CPI não é apenas um desejo da oposição; é uma necessidade de seus acionistas, e, como a grande parte das ações pertence à União, do país, conseqüentemente.
Irresponsabilidade é, ao contrário do que diz Lula, não fazer as averiguações cabíveis.
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