O empresário Benjamin Steinbruch deve estar sem tempo para fazer contas ou o seu professor de matemática estão todos vermelhos de vergonha.
Em seu texto de ontem na “Folha de S. Paulo”, “Vermelho de vergonha”, deixa claro o quanto está em desacordo com a política econômica, digamos, palocciana.
Todos têm direito à opinião, mas será que é necessário fantasiar números.
Ele faz parecer que os argentinos estão trafegando por uma super-rodovia do desenvolvimento, só que esquece de dizer que o crescimento acumulado nestes últimos três anos é, segundo os números apresentados por ele mesmo, suficiente para fazer o PIB argentino chegar a três (isto mesmo, um quarto de dúzia, e estou arredondando para cima) por cento maior do que o que era antes da crise nos pampas, que teve direito a panelaço e curralito.
Perto disto, os 9,3% que ele afirma ser o mais provável para a nossa economia no triênio é quase merecedora de título de tigre.
Quem deveria ficar vermelho de vergonha: o Brasil; a Argentina ou o Benjamin. Ou será que todos?
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