Que faz um bom tempo que nenhuma lei é votada no Congresso Nacional e que temos mais de dois meses de greve dos servidores da Previdência.
Estes episódios, junto àquele da greve do judiciário paulista no ano passado, mostram a total inoperância do nosso aparato público.
Certos órgãos podem ficar dois, três meses parados que nada acontece. Os contribuintes que iriam ser mal-atendidos continuam sendo mal-atendidos, ou não-atendidos, a bolsa segue em frente, o dólar não muda de patamar e o ártico não desgela, em suma, estes órgãos são irrelevantes.
Não que o sejam por falta de utilidade, seria muito importante que estes atuassem, só que como não fazem o que deveriam, melhor que fiquem parados oficialmente.
Pelo menos não somos obrigados a pagar as verbas de viagem ou de cafezinho para eles. E se houvesse um mínimo de decência e comprometimento dos dirigentes, não teríamos que pagar os salários destes meses parados também.
Continuo firme na minha opinião de textos anteriores. Se os funcionários públicos querem salários maiores, que façam por merecê-lo, prestando serviços melhores.
Já estamos cansados de pagar por nada e ainda sermos ameaçados por uma plaquinha onde está escrito que é delito desrespeitar funcionários públicos enquanto estes exercem suas funções.
Caso realmente exercessem suas funções, estas placas, e lei, não precisariam nem existir.
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