Em um dos raros momentos em que resolvi ler o que diz a chamada esquerda brasileira me deparei com um texto de um dos que se esmeram em ser porta-voz desta visão de mundo que ele pensa ser de vanguarda, Emir Sader.
Procurando ser um intérprete da América Latina para os que não a entendem, conclui sua explanação com o seguinte:
“É um continente que não se deixa aprisionar pelos esquemas liberais e eurocentristas, que se rebela, que constrói e reconstrói suas alterantivas de novas maneiras, aprendendo das experiências passadas e refazendo sua história presente. Promovendo as surpresas que fazem da América Latina a nova toupeira do século XXI.”
A verdade é que agora preciso de um intérprete para interpretar o intérprete da América Latina. Não sei o que significa alterantivas, mas deve ser muito bom esse negócio, já que faz do sub-continente uma toupeira(?) do séc. XXI.
E já que não nos deixamos aprisionar pelos esquemas liberais e eurocentristas devemos louvar a Deus, qualquer um deles, pela nossa prosperidade e paz social. Já pensou o caos que estaria aqui caso nos espelhássemos na Europa e sua miséria generalizada e ditaduras libertárias à moda bolivariana?
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