A conversa fiada de que se precisa pesquisar mais para que o petróleo deixe de ter a predominância que hoje ocupa na economia mundial nada passa disso, conversa fiada.
A se fiar em um termo caro às ex-esquerdas bravateiras deste país ao é necessário nada mais do que vontade “política”.
Vamos tomar, por exemplo, o consumo de derivados de petróleo para transporte, que este gráfico diz ser a parte do leão do consumo nos Estados Unidos.
As tecnologias já utilizadas com carros híbridos (combustíveis líquidos e eletricidade) acarretam um ganho de eficiência energética médio superior a 100%. Caso toda a frota estadunidense fosse substituída por um ato de mágica em veículos com esta tecnologia, o consumo de petróleo por esta nação seria 31,5% menor e a sua dependência externa se reduziria a menos da metade da atual.
Haveria um custo da mudança de tecnologia? Claro que sim, mas é certo também que outros custos escondidos no uso de petróleo, e cada vez mais explicitados pela mídia internacional, seriam abandonados.
E como se poderia fazer com que os custos fossem rateados? De maneira politicamente correta e com menor desgaste eleitoral - através de benefícios fiscais para os compradores de carros híbridos - ou de maneira truculenta - com a adoção de impostos aos combustíveis fósseis que façam com que a utilização dos carros de combustão interna comum seja mais cara do que a dos híbridos -, não importaria, desde que o resultado final fosse o abandono da tecnologia mais antiga.
Esse é apenas um exemplo de como podemos diminuir em muito o uso do petróleo sem a necessidade de nenhuma inovação tecnológica ao que já está totalmente em uso comercial. Muitos outros podem ser verificados em todos os usos do petróleo, só carecem de ação. E deixar as grandes petroleiras na saudade
Que falta faz uma boa vontade política, de verdade.
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