Estava esperando o verão chegar em São Paulo para voltar a escrever, mas como parece que isso não vai acontecer mesmo, aqui está.
Estas últimas semanas parecem ser de reafirmação do socialismo na América Latina pelo que a mídia tem mostrado (como diz o bolivariano: “Pátria, socialismo ou morte”), que piada.
Estes ditos revolucionários de esquerda que andam ganhando o poder por este confim esquecido do mundo não passam de egocêntricos estridentes, como de fato foram todos os outros mentirosos que se disseram socialistas no século passado, de Stálin a Castro.
Se há uma coisa que é a exata antítese de um movimento socialista (que portanto deveria colocar a sociedade como o ente mais importante e a ser favorecido) é uma ditadura, que impõe a visão de uma parcela desta sociedade ao conjunto, e ainda mais se for personalista e impuser um culto a uma personalidade qualquer.
Figuras que aceitam ser chamadas de “grande timoneiro”, “grande líder”, “farol do povo” ou coisas assim deveriam ser internadas e não ficar no comando de máquinas governamentais, seja lá de onde for.
O fato é que isso não deu certo em lugar nenhum do mundo e nunca dará. As milhares de vítimas que pagam com as vidas e bens e sofrimento psicológico da imposição receberão algum dia uma estátua como as “do soldado desconhecido” espalhadas mundo afora, quanto a mim só espero que a conta aqui no nosso continente seja menos salgada do que ela parece que será.
Nossos povos revolucionários (parece ser um problema insolúvel por aqui) já sofreram demais com as aventuras passadas, espero que não o façam com as presentes.
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