sexta-feira, 8 de maio de 2009

De Grandis ficou louco ou terei sido eu?


Uma pessoa que é paga para, supostamente, "defender os direitos sociais e individuais indisponíveis dos cidadãos perante o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, os tribunais regionais federais, os juízes federais e juízes eleitorais. O MPF atua nos casos federais, regulamentados pela Constituição e pelas leis federais, sempre que a questão envolver interesse público, seja em virtude das partes ou do assunto tratado. Também cabe ao MPF fiscalizar o cumprimento das leis editadas no país e daquelas decorrentes de tratados internacionais assinados pelo Brasil. Além disso, o Ministério Público Federal atua como guardião da democracia, assegurando o respeito aos princípios e normas que garantem a participação popular" não pode dar uma declaração de há "apego excessivo" aos direitos fundamentais.
Se vocês acompanham-me faz um tempo, devem se lembrar que declarei ter perdido minha fé neste país, o Brasil, quando Lula reelegeu-se. A honestidade deixou, definitivamente, de ser um valor positivo para quem apoiou, e foi a maioria da população, um mentiroso contumaz para o cargo mais importante de nossa hierarquia política.
Devo declarar que agora estou vivendo nas raias do desespero, as coisas pioram a cada dia. Deputado que não se preocupa com a opinião pública, parlamento que não obedece a lei que ele mesmo cria e defensor dos direitos fundamentais que os acha excessivamente estimados.
Eu devo estar alucinando, será meu nome Sam Tyler?



Update: Leiam o texto do Reinaldo Azevedo sobre o comentário do procurador, mas um daqueles imperdíveis. Se ainda tivesse esperanças no futuro do Brasil, seria por haver espaço para que essas opiniões circulem, mais estamos no ramo do se...

9 comentários:

felipe Bauru disse...

Se a honestidade deixou de ser um valor para quem apoiou o Lula, para quem apoiou os outros essa palavra nem existe.

Gian disse...

Não sei por qual motivo, já que eu o autorizei, seu outro comentário foi excluído, felipe Bauru, mas tentarei explicar aqui porque acho que quem apoiou o Lula não se lixa a mínima para a honestidade.
Primeiramente, acredito que você pensa que os demais candidatos eram ainda piores, daí o seu comentário, mas é uma inferência da sua parte.
Até admito que alguém possa considerar o primeiro governo Lula da Silva bom, não é o meu caso, mas ninguém pode mudar o fato de que ele era um réu confesso de crime eleitoral, admitida em rede nacional.
Se votaram nele sabendo que havia cometido um crime, condescenderam com o crime, não há politização nisso. Votaram em alguém sabidamente desonesto, e portanto, não ligam para a honestidade como um valor.
Se há, entre os demais, gente ainda mais desonesta, não desculpa o erro.
É a minha visão.

felipe Bauru disse...

Qual o crime eleitoral?

Gian disse...

Caixa dois de campanha admitida em entrevista à uma repórter desconhecida em Paris.
Sem falar na admissão, por parte do marketeiro da campanha dele, de ter recebido recursos no exterior, em total desacordo com a legislação.

felipe Bauru disse...

Ok, mas todos os outros partidos também adimitiram. e também foram pegos nas pretações dee contas.
Na minha opinião o lula foi o mais honesto de todos os candidatos.
Eu acredito que é melhor a honestidade que a hipocrisia.
Ou alguém acredita que só existiu (existe) caixa dois no PT????
As empresas dão dinheiro para todos os partidos que podem chegar ao poder.

Gian disse...

Taí a prova do que eu disse, você admite que houve uma desonestidade, e temos então o seguinte.
Vota-se em alguém que é um mentiroso confesso porque se infere que os outros são também mentirosos, apenas não admitiram a falsidade.
O caso é que a lei, em tese, veta que criminosos candidatem-se, e um está na Presidência. Mostrando que a honestidade deixou de ser um valor.

felipe Bauru disse...

Vamos lá
Quem cometeu o crime foi o partido e até onde eu sei o tesoureiro da época foi expulso do partido.
O Lula ao contrario do que você diz, não foi mentiroso, ele contou a verdade que os outros tentaram esconder embaixo do tapete.
Fica a pergunta: honesto é quem conta o que foi feito ou quem mesmo diante dos fatos nega????
Chega de hipocrisia.

Gian disse...

Engano seu. O responsável pelas contas de sua campanha é o candidato, é ele que assina suas prestações e não pode alegar desconhecimento de qualquer mal-feito.
Se admite que houve crime eleitoral em sua campanha, está errado a priori.
Quando assinou atestou que não havia crime, mentindo portanto.
Só para avivar as memórias, o Delúbio Soares não foi expulso de lugar nenhum, pediu afastamento.
Podemos continuar nessa discussão para sempre, mas nada mudará nossas opiniões, Bauru, ambos sabemos disso. Temos visões diferentes de quais devem ser a ética pública e o papel do Estado, devemos continuar nesta argumentação improdutiva, se estamos tratando de um tema lateral do texto?
As idéias de De Grandis eram o foco aqui.

felipe Bauru disse...

ahahahahahaahah
Certo grande
concordo em tudo que você escreveu sobre o De Grandis