domingo, 30 de julho de 2006

Excessos

Não me dou bem com os excessos, a não ser o de sono.
Devido a isto estou me abstendo de comentar esta semana, pois há muito a ser dito. Os jornais andam até gordinhos.
Mas tenho que fazer dois breves comentários.
Primeiro, Israel está mesmo querendo se suicidar frente a opinião pública internacional. Nem Mr. Bush e os seus cristãos renascidos - aqueles que querem reconstruir o templo de Salomão em cima da Mesquita de Al-Aqsa - gostam de ver criancinhas sendo retiradas dos escombros. Ele deve ter ligado para o primeiro-ministro Olmert e dito: assim não dá, o que vou dizer lá em casa.
Pois foi um excesso de força por parte dos israelenses.
O segudo comentário é a respeito do nosso presidente; ele achou mais uma coisa para não saber agora.
Depois de não saber nada sobre o caixa dois da própria campanha, de ter chorado (ou não, dependendo da versão) quando foi informado do mensalão (também depende da versão se foi ou não, já que depois disso ele voltou a não saber de nada) e de não - precavidamente - saber de nada que acontecerá nos Correios cedidos a título de feudo ou porteira fechada ao PMDB; o que ele imagina o espiará das culpas que tem, mesmo que subjetivamente, agora deu pra não saber quando é presidente e quando é candidato.
Eu não sou muito sabido também, porém posso dar umas dicas para o homem, tirada de um dos muitos discursos de improviso que um certo Luís Inácio dá por aí. Político está em campanha da hora que acorda à hora que dorme, todos os dias da sua vida.
Presidente também deveria ser assim, durante o seu mandato pelo menos, só que não me lembro de ter ouvido o sábio Inácio falar a respeito, então creio que não seja assim.
Portanto, presidente lembre do que o Inácio disse quando estiver em dúvida. Você certamente está em campanha; se governa algum minuto ou ao menos o fez no passado recente, tenho cá minhas dúvidas.
De qualquer forma, há excesso de ignorância no mandatário-mor do país.
Vou-me, mas circunstâncias me lembraram de outro excesso com a qual me dou bem. O de gols quando o Santos faz; como fez com o pobre time reserva do São Paulo agora a pouco.

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