Ontem, na Carta Aberta aos órfãos da razão e do juízo do caderno Aliás do Estadão, Antônio Cunha, presidente do movimento de moradores do Campo Belo, lançou uma série de impropérios sobre o Aeroporto de Congonhas, que ao que parece ele gostaria que não existisse.
Diz ele que o mesmo é: “pequeno, sitiado, desconjuntado, construído em lugar errado e com falhas de projeto”.
Mais que raios, digo eu. Bastando olhar no histórico do aeroporto , veremos que o que este vizinho insatisfeito diz não tem o menor cabimento. Se Congonhas tem hoje problemas com seu entorno, a culpa não é em nada culpa do Aeroporto e sim do entorno.
Em 1936 não havia nada lá para ser incomodado pela existência dele. Se hoje os vizinhos reclamam do barulho, do trânsito dos gases liberados pelos aviões e exigem uma licença ambiental para que o aeroporto funcione e não os incomode, a culpa é dos que foram para as imediações do aeroporto.
Muitas vezes a população está certa ao reclamar do poder público omisso, mas muitas vezes elas criam um problema e querem que o poder público resolva o problema que criaram.
Quem foi atrás da sarna não pode reclamar quando ela coça. Pode?
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